Depois de ter sido abandonado há algum tempo por Fallon, Connor não consegue aceitar e nem superar que tenha sido deixado para trás por alguém dizia amá-lo, cujo a mulher quem ele dizia ser o amor de sua vida.
Despedaçado, tenta encontrar o mesmo e...
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Eu tinha dito tudo o que tinha a dizer.
Meu coração estava acelerado, era impossível controlar as minhas lágrimas, e eu sentia uma dor profunda de uma lâmina bem afiada, cortando todos os pedaços do meu coração.
Por mais que eu implorasse muito para que Connor parasse com o drama que construiu entre nós dois, suplicava com os olhos para que ele não me partisse de vez ali naquele momento.
Eu tinha esperança que ele atendesse a minha súplica. Que visse através de mim, a Fallon que ele conhecia de verdade. Não a Fallon que decidiu fugir por medo e ele criou uma megera em cima.
Mas ele não se moveu, e no momento em que esteve paralisado, minha ficha finalmente caiu e tudo desabou em cima de mim. E seria muito difícil juntar os meus caquinhos e me recuperar, eu precisaria de tempo.
Mas tinha certeza que colocar um ponto final disso tudo, era um mal necessário. Melhor fazer agora do que deixar se prolongar, criar esperanças e depois a ferida ser ainda mais profunda.
Eu apenas cortei o mal pela raiz.
Recuei um, dois, três passos... Limpando meu rosto das lágrimas que estavam ali para lembrar a minha cruel humilhação. Era tudo o que eu me sentia, humilhada ali diante do homem que mais amei na vida.
E ele ainda estava sem reação quando dei meia volta e corri para fora de sua casa, que ele sempre alegou ter comprado por causa de mim. Como se eu precisasse de uma casa.
Comprou a casa por causa de mim, e agora se nega me amar.
Corri para o meu carro e depois que dei partida, eu precisei dirigir dez minutos sem rumo até parar no hospital. Era melhor eu trabalhar a passar a noite sozinha em casa esvaziando uma garrafa de vinho e talvez correr o risco de ser vista pelo meu vizinho.
E eu me recusava passar mais um segundo sequer na presença daquele cara, cujo a única coisa que sabia falar era sobre si.
Depois de estacionar, encontrei com Logan encostado ao lado na porta de emergência, com a cabeça tombada pra trás. Me certifiquei de que não houvesse nenhum resquício de lágrima, antes de me aproximar e chamar a sua atenção pra mim.
— Não acredito que um cirurgião cardiotorácico está dormindo em seu horário de serviço.
Ele rapidamente recobrou os sentidos, desencontrando da parede, e endireitou a postura movendo as mãos do bolso e esfregou os olhos. Bocejou, me encarando, e em seguida suas mãos voltaram para os mesmos bolsos do jaleco.
— O que houve com você? – ele me perguntou, como se houvesse algo em mim que me entregasse que eu não estava tão bem quanto tentei parecer.
Mas ele era Logan, meu melhor amigo. Obviamente saberia que tinha algo assim que colocasse seus olhos curiosos em mim.
