Depois de ter sido abandonado há algum tempo por Fallon, Connor não consegue aceitar e nem superar que tenha sido deixado para trás por alguém dizia amá-lo, cujo a mulher quem ele dizia ser o amor de sua vida.
Despedaçado, tenta encontrar o mesmo e...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Minha cliente deseja ficar com a criança nos dias de semana e abre mão de dois fins de semana por mês. - A advogada da Fallon comentou calmamente, olhando os documentos diante dele ao outro lado da grande mesa retangular cheia de cadeiras em volta - E ela também exige manter o sobrenome da filha.
Um riso escapou pelo meu nariz. Eu não entendia o que ela estava querendo chegar com isso, mas se dependesse de mim, ela não chegaria.
Quando eu estava achando que já poderia suportá-la, ela vinha com loucuras que me fazia odia-la ainda mais. E era apenas uma reunião de mediação, se assinássemos um acordo ali, não iríamos precisar enfrentar processo algum. Mas a forma como ela estava querendo conduzir, me deixava informado que iríamos ainda mais longe.
- Eu devo mencionar aqui diante de vocês, advogados, que ela fugiu quando estava grávida e sumiu com a minha filha por anos?
- Você não fala. - disse Ed Lahey, o advogado que prestava serviços a minha família desde sempre - Aqui é conversa de advogado para advogado e eu já disse que vou defender seus direitos. Mas você precisa me deixar trabalhar.
Meu pai me convenceu que se eu quisesse ganhar isso, deveria contratar os serviços de Lahey, porque ele era o melhor na área da vara da família. E eu deveria estar contando com isso, mas ficaria receoso sobre qualquer advogado, porque eu queria garantir que as coisas saíssem como eu esperava.
Balancei a cabeça e descansei na cadeira, esperando que um terceiro falasse por mim.
- Vocês sabem que os juízes sempre priorizam a mãe. - Comentou a advogada da Fallon, mais uma vez.
- Até mesmo quando houve um sequestro? - Lahey argumentou.
- Você sabe que não é considerado um sequestro. Ela foi embora, e o bebê estava na barriga dela. O corpo pertence a ela, e ela faz o que quer com ele.
Os argumentos dessa mulher me deixava com medo. Se fossemos a tribuna, ela poderia usar qualquer coisa contra mim e poderia vencer.
Ela tinha cara de que faria o inimaginável pra ganhar um processo.
- Ela poderia ter voltado quando a criança nasceu então. Vejamos que sua cliente tirou o direito do meu cliente de ser pai da filha dele e não deixou conviver.
- A filha também é dela, ela pode ter o direito de querer se mudar com a filha, que ela carregou por nove meses e saiu dela.
- Doutora Keller, sabemos que o problema não é esse e sim o fato de ela ter escondido a existência dessa criança. Meu cliente quer a guarda parcial da criança, vai arcar com suas obrigações de custo, Olívia vai estudar nas melhores escolas de Chicago, e seu sobrenome se torna Rhodes como sempre deveria ter sido.
Fallon cutucou a advogada, e cochichou algo no ouvido dela.
- Minha cliente deixa livre todos os fins de semana, e sugere um hífen.
