reunion in the elevator

255 28 15
                                    

Estar de volta em Chicago não estava sendo fácil, e não conseguir meu emprego no Chicago Med estava sendo o menor dos meus problemas, porque eu não confiava em ninguém para deixar a minha filha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estar de volta em Chicago não estava sendo fácil, e não conseguir meu emprego no Chicago Med estava sendo o menor dos meus problemas, porque eu não confiava em ninguém para deixar a minha filha.
Entrevistei umas dez mulheres, que Connor jurou que eram as melhores babás da cidade.

Por mais que fossem tão caras, não era isso que eu queria. Eu queria alguém que eu sentisse que teria um carinho por ela, e que eu pudesse confiar.

Como Zoey.

Isso parecia loucura.

Eu também precisava de um emprego logo, mas fui informada que eles não tinham vaga para cirurgia cardiotorácica. Com a formação do Logan há dois meses, depois de sua prova oral bem sucedida, eles preencheram a última vaga.

Fechei a porta da sala da diretoria, e respirei fundo.

Isso não seria muito bom pra mim. Connor me arrastou pra cá dizendo que me ajudaria com as despesas, mas eu não poderia apenas ficar dependendo da ajuda dele.

Eu sei, assumo totalmente os meus erros. Mas eu tinha uma vida, uma rotina e meu emprego em Charleston.

Entrei no elevador, fui direto para os fundos e encostei na parede, estava sozinha até ele parar dois andares abaixo e alguém familiar entrar.
A mulher alta, com os cabelos loiros presos em um coque, arregalou os olhos verdes, inclinando o pescoço para frente.

— Que merda.... Você.... Hm.... o que você está fazendo aqui?

Eu nunca a vi tão sem palavras. Elizabeth entrou no elevador, e não precisou apertar botão algum, estava indo para o mesmo andar que eu.

— Não soube das novidades? Eu fui trazida a força.

— Eu estou dizendo... No hospital. Eu soube da história da filha. Você é completamente fora do normal, preferiu fugir e ter um bebê sozinha.

— Eu tive os meus motivos.

— Quais os motivos? Sinceramente, eu não vejo um motivo para você querer afastar uma criança do pai dela.

— Que direito você tem pra falar sobre mim? – Engoli em seco, não era mais aquela Fallon que abaixaria a cabeça para qualquer comentário, agora eu era uma Fallon com instintos maternos e que passaria por cima de quem fosse se tocasse no nome da minha filha – Eu me lembro de ter chegado em Chicago, e você estar fora há meses.

— Mas eu estive lá pelos meus filhos sempre que precisaram de mim. Não os deixei aqui porque eu queria, eu os deixei aqui porque foi a decisão deles. Eu não tive o mesmo Connor dedicado que você, eu tive um homem completamente diferente.

— Então porque insistia em correr atrás dele e dificultar no divórcio?

— Você é muito nova, não entende muito da vida. Mas posso te explicar – ela apertiu o botão para parar o elevador e nos manter dentro dele –, eu fui casada com ele por anos, desde a faculdade. Ele era a pessoa por quem eu estava acostumada, somos uma família apesar de tudo, e pensei que eu perderia meu equilíbrio se eu não tivesse aquela minha base de vida. Mas você não tinha motivo nenhum.... Estava com um homem totalmente apaixonado, e fugiu a troco de que?

A little piece of meOnde histórias criam vida. Descubra agora