Depois de ter sido abandonado há algum tempo por Fallon, Connor não consegue aceitar e nem superar que tenha sido deixado para trás por alguém dizia amá-lo, cujo a mulher quem ele dizia ser o amor de sua vida.
Despedaçado, tenta encontrar o mesmo e...
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Eu estava matando todos apenas com a força do meu pensamento. Quer dizer, tentando, mas ficava apenas na minha imaginação.
Eu matava Logan, por ter sido tão entrão; Connor, por ter sido tão agressivo e até a mim mesma por ter sido exatamente o que ele estava me chamando.
Egoísta.
Mas já estava feito, então o que eu poderia fazer? Não dava pra eu voltar no tempo, eu não podia colocar a minha relação com a minha filha em jogo.
Na verdade, eu estava esperando por tempo demais, ainda sentada naquele café.
Eu conhecia o Connor e sabia que ela fazia o que dizia. E ele me ameaçou, ele ameaçou arrancar a minha filha de mim, sem nem querer saber o nome dela.
Ele não foi capaz de perguntar absolutamente nada sobre ela.
Apenas deixou a raiva consumi-lo, e estava disposto a ter o que fosse apenas pra provar que eu estava errada. Mesmo sabendo que talvez pudéssemos chegar ao bom senso e um meio termo.
Ele não iria tirar a Olívia de mim, eu não deixaria que ele fizesse isso.
Ela era minha; nasceu de mim e ficaria comigo até ir pra faculdade. Esse era o plano.
Em segundos, sentada naquele café, tomei uma decisão importante.
Corri de volta para o hospital, peguei meu carro e voltei para casa. Era aonde eu precisava estar.
Assim que entrei na sala de estar, me deparei com Zoey sentada no sofá ao lado do Liv. As duas estavam sentadas assistindo desenho, e milagrosamente a minha filha estava concentrada na televisão.
— Você chegou cedo, aconteceu alguma coisa? – perguntou Zoey.
— Mamãe! – Olívia pulou do sofá, e correu até mim com os bracinhos abertos.
Eu a abracei com força, não queria solta-la. Pensava que cada abraço que eu desse nela a partir daquele momento, poderia ser o último.
Doía meu coração saber que estavam pensando em tirar ela de mim, e doía ainda mais saber que eu poderia acabar longe dela. E eu sabia que tinha chances do Connor fazer qualquer coisa e conseguir, porque eu era a errada.
Fui eu quem a afastou do pai.
— Você está liberada, Zoey. – Disse a ela, ainda agarrada a Olívia – Eu vou assumir daqui.
— Tudo bem. Hm.... Qualquer coisa você me liga que eu volto.
Balancei a cabeça e ela se retirou.
Continuei abraçando minha filha até que ela se sentisse incomodada e tentasse me empurrar, mas eu não conseguia solta-la, e nem parar de beijar o seu rosto, sua cabeça e sentir seu cheiro.
— Mãe, você está muito esquisita. – resmungou.
Meus olhos se inundaram ao ouvir a sua voz. Afastei Olívia de mim, para conseguir olhar nos olhos dela e cada detalhe do seu rostinho, para guardar na minha cabeça como uma foto.