Depois de ter sido abandonado há algum tempo por Fallon, Connor não consegue aceitar e nem superar que tenha sido deixado para trás por alguém dizia amá-lo, cujo a mulher quem ele dizia ser o amor de sua vida.
Despedaçado, tenta encontrar o mesmo e...
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Devo assumir que eu não esperava que Connor fosse falar a verdade sobre seus sentimentos. Menos que isso, eu não esperei que ele fosse tão direto sobre o que realmente achava.
Tenho que confessar que isso me atingiu no peito como uma espadada.
Mas o que eu esperava? Que ele olhasse pra mim e de uma hora pra outra percebesse que tudo o que eu fiz é um mero detalhe na nossa e história e que ele poderia deixar tudo pra trás em apena um estalo de dedos?
Não é só de alguns meses desde que nos reencontramos que estamos falando. É coisa de quatro anos. É muito tempo pra poder engolir.
Parece que é o choque de realidade que ele me deu, me machucando fortemente impossível de se recuperar do baque.
Ele simplesmente dormiu ali na poltrona quando já não tínhamos mais nada pra conversar sobre o nosso problema central. Fiquei observando de longe, mas tinha vontade de me aproximar e acaraciá-lo, toca-lo e senti-lo com toda a minha alma.
Uma noite de sexo? Isso não é nada.
Qualquer um pode fazer sexo hoje em dia. Isso está para o lado carnal, e eu queria o emocional. O sentimento que apertava cada vez mais dentro de mim.
Decidida, eu me levantei. Sem movimentos bruscos caminhei na direção dele com a mão estendida pronta para afagar seu cabelo. Porém fui interrompida no meio do caminho, quando a porta da frente rangeu e Olívia entrou fazendo barulho e Chase veio logo atrás.
Me recompus rapidamente pra ninguém perceber nada e andei na direção deles levando o indicador na frente do nariz.
— Shhhh! Não grita, filha. O papai tá dormindo.
Ela franziu o nariz e apertou os lábios em um bico, fazendo uma careta.
— Ele não quis me esperar?
— Ele estava esperando, mas estava muito cansado.
— Eu posso dormir aqui?
— Não. Nós vamos pra casa agora, e não adianta fazer birra, ok?
Uniu as sobrancelhas, cruzando os bracinhos. Ela seria muito insistente, se não estivesse com o humor bom. Isso foi o suficiente pra sair um sorriso animado.
— Mamãe, sabia que o Chase me deixou dirigir?
— Você o que? – levantei a cabeça olhando pra ele.
Parecia confiante e relaxado demais pra revelação que Olívia havia acabado e fazer.
Ela não tinha dezesseis anos pra estar atrás de um volante. O lugar dela como uma criança de quatro anos era numa cadeirinha bem presa no banco traseiro.
— Foi no parque. – levantou as mãos, se pronunciando logo – No carrinho de bate-bate.
— Mentira. – Liv deu um sorriso travesso, encolhendo os ombros – Foi no carro dele quando a gente estava chegando.
