Night Movies

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— Olá, querido! – Ouvi a voz de Elizabeth se aproximar de mim

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— Olá, querido! – Ouvi a voz de Elizabeth se aproximar de mim. – Soube que está um caco.

Passei a mão pela barba, rejeitando o desconforto. Apoiei as mãos no balcão da enfermaria, olhando para frente.

Há um tempo estávamos num clima melhor, nossa relação era pacífica desde que ela assinou o divórcio e não tocamos mais no assunto do nosso casamento a não ser que fosse um bom comentário.

Elizabeth tinha alguém agora. E por mais que eu tivesse um pouco mordido porque a minha filha queria que ele fosse o seu mentor, que ela tivesse escolhido a neurocirurgia, posso assumir que Spencer Fuller era alguém bom.

— Acho que não deveríamos aceitar que as crianças tragam e levem informações de nós dois.

— Eles apenas se preocupam.

Olhei no rosto dela, incrédulo.

— Isso é fofoca, Lizzie.

— Começou porque você deu confiança quando Grace te contava coisas sobre mim. A culpa é apenas sua.

— Se você pensa assim. – dei de ombros.

Eu tinha mais coisas pra me preocupar do que ouvir que sou culpado por meus filhos serem um pouco fofoqueiros.

Como um pouco de culpa que eu estava sentindo por ter tirado Fallon de Charleston sem que ela tivesse a garantia de um emprego em Chicago. Ela não encontrava nada.

Por isso eu havia chamado Elizabeth. Achava que ele poderia me ajudar com alguma coisa.

— Eu só me preocupo, Conn – informou – Como você está?

— É estranho ser pai depois de ser avô, não é? – espontaneamente um sorriso me escapou – Mas Liv é um anjo. Eu não tinha paz comigo mesmo há anos.

— Fico feliz por você. Apesar de cansado, fiquei sabendo que não bebe tanto quanto antes.

— Eu acho que não tenho o porquê estar num bar, quando posso ir ver a minha filha todas as noites.

— Então, papai, tem uma foto dela aí? Como está sendo a experiência? Igual ou diferente?

— Éramos imaturos naquela época. Quando Chase e Grace, mal tínhamos tempo, porque estavamos na residência.

— Foi bom quando acabamos e tivemos nosso emprego, não foi?

— Claro. Hm.... – peguei o celular no bolso do jaleco, coloquei numa foto da Olívia e mostrei a ela.

— Gente, ela é a cópia fiel da Fallon.

Dei uma risada, guardando o aparelho.

— Eu te chamei aqui por um motivo, é..... Você tem uma cadeira no conselho, certo?

A little piece of meOnde histórias criam vida. Descubra agora