Bem Vindas a Hogwarts

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Pov Selena

Minha cabeça estava doendo... Não sei o nome dele... Não sei como achá-lo... Não sei o que fazer.

E essa gente gritando no meu ouvido não ajuda muito. Está rolando um jogo de quadribol... Provavelmente pelo o que eu sei, Slytherin, o que estão de verdes e Grifinórios, o qu estão de vermelho.

- O que faremos agora? Como você não perguntou para ele? Não conhecemos ninguém!- Akira fala desesperada.
- Eu perguntei, mas na hora que ele ia me responder.... O rabicho apareceu- falei olhando para Akira.

Ela suspirou e olhou para o jogo.
- Akira- chamei ela, mas ela não me ouviu. - Akira- chamei de novo e antes que eu pudesse a balançar, um garoto caiu.

O estágio ficou em silêncio, ninguém falava nada, todos preocupados com o garoto. Olhei para o garoto que agora estava desmaiado lá no chão.

Senti alguém olhando para mim, então olhei para Akira. Ela olhava para o garoto que estava no chão, ela estava preocupada. Olhei em volta, mas nada... Não tinha ninguém me olhando, mas a aquela sensação não passou.

Um homem um pouco velho disse algo no microfone e assim todos ficaram desanimados e saíram da arquibancada. Quando eu ia sair também, Akira puxou a minha mão e me guiou para um lugar.

Acho que estamos no vestiário. O cheiro aqui é horrível. Ela nos escondeu em um lugar mais afastado e antes que eu pudesse perguntar como ela sabe que esse esconderijo existe, ouço vozes:
- Isso foi um vexame. Você é uma desonra para nossa família. Se não fosse o meu filho, eu iria te tacar um Avada- a voz é grossa, que provavelmente é de um homem adulto.
- Sinto muito... Pai- um garoto com a voz também grossa diz, pelo o tom de voz, ele não queria se desculpar e provavelmente ele queria tacar uma Avada no pai.

Ouvimos passos do homem ir embora e assim ouço o garoto bater em algo. Acho que é no armário dele, pois o som é de metal.
- Que inferno. A porra da culpa não foi minha- a voz dele é grossa, o sotaque britânico é forte.

Já que eu cresci em um colégio italiano, eu sei falar muito bem italiano e meu antigo professor fala que eu tenho um sotaque italiano quando falo em inglês.

Eu entendo muito bem o inglês, mas agora que estamos no passado, o inglês é pior, o sotaque é mais forte... Quase não entendi o que o garoto falou.

Ouvimos passos irem na direção do garoto e logo depois vozes:
- Que droga- uma voz não tão grossa quanto o outro é ouvida. - Você se machucou?- o mesmo garoto pergunta.

O garoto que estava recebendo uma bronca do pai demora a responder, mas depois diz:
- Acho que a minha mão quebrou... E eu ainda bati no armário, então deve estar pior-

Os garotos começam a conversar sobre o jogo e como foi fácil ganhar dos grifinórios, mesmo que o jogo tenha sido cancelado.

Do nada eles param de falar e ouço uma voz mais grossa ainda, com o sotaque dificílimo de entender:
- Saiam- o garoto manda. Parece que todos obedeceram sem questionar. - O que te distraiu?- ele pergunta para o garoto que provavelmente está com a mão quebrada.

- Eu não sei... Eu olhei para a arquibancada por dois segundos e depois eu fui puxado para baixo- o garoto explica - Foi como de eu estivesse sendo puxado para o chão.-

Eles ficam em silêncio por vário segundos. Não sei o que tá acontecendo lá e nem posso olhar, se não eles vão ver que estamos aqui. Olho para Akira e ela deve estar pensando a mesma coisa que eu, pois também olha para mim.

A Aposta -Tom Riddle-Onde histórias criam vida. Descubra agora