hey, to viva (eu acho)boa leitura!
*********
Quarta Feira - arc en ciel - 14:22
Juliette estava na recepção do estúdio, ela preenchia algumas listas de presença e verificava os orçamentos para o recital que se aproximava.
- Hm, Ju! - Gil, um dos meninos que os ajudavam no estúdio a chamou. - Você não vai gostar muito disso. - virou a tela do computador.
- O que? - se aproximou com a cadeira e começou a ler o email.
De: Robert Ryder
Para: Arc en Ciel
Boa tarde,
Juliette, lhe informo que teremos de cancelar o evento marcado no teatro. Recebemos a visita dos bombeiros para uma inspeção, teremos de fazer algumas reformas e modificações para ficarem dentro dos conformes. O orçamento para isso é alto e creio que não ficará pronto até a data em questão.
Atenciosamente,
Robert Ryder.
- Que filho da puta! - exclamou Juliette. - E agora? Faltam 20 dias para o recital, que outro local vai estar disponível? Como se não bastasse a nossa decoradora de sempre furar com a gente. - bufou. - Que ódio!
- Ju, calma! - Gil pediu meio assustado. - Vai dar tudo certo, você vai dar um jeito, sempre dá.
- Esse é o problema Gil, eu sempre dou um jeito. - bufou jogando os cabelos para trás.
Juliette ficou com essa questão durante todo o dia em sua cabeça, agradeceu por ser quarta feira e não ter aula alguma depois das 16h, pelo menos poderia ir cedo pra casa e pensar melhor no que faria para resolver o problema.
Apartamento da Juliette - 6:32 p.m
Juliette estava sentada no sofá com o netebook apoiado em seu colo e as pernas em cima da mesinha de centro. Desde que chegou, ligara para todos os colegas que conhecia tentando encontrar um teatro disponível para o recital. Nunca, em 5 anos que os produzia, teve que desmarcar, trocar de local e nem se quer mudar o dia. Todo segundo sábado do mês de julho ela apresentava o recital aos pais.
- Oi. - Vitória disse ao entrar no apartamento e trancar a porta, como sempre fazia.
- Oi. - Juliette respondeu distraída com o celular no ouvido.
- No telefone? - questionou abrindo a geladeira.
- Não. - suspirou e desistiu da procura. - Acredita que o filha da puta do Robert desmarcou meu recital? - a assistiu sentar no sofá com uma garrafa de cerveja em mãos.
- Ele deve ter tido seus motivos. - deu de ombros bebendo seu líquido engarrafado.
- Ser um filho da puta. - bufou. - Ele sabia que haviam coisas para fazer naquele teatro, os bombeiros já haviam ido lá há dois meses atrás e ele não fez absolutamente nada em relação a isso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ballerina.
FanfictionSarah era uma jovem bilionária dona de um belo par de olhos esverdeados e uma beleza jamais vista. Mas, era fria e desapegada. Nada além do trabalho a interessava, a menos quando o assunto era Amélia, sua sobrinha. Juliette era uma jovem bailarina...