Sábado, não sabia se era bom dia pra poder encontrar um emprego, mas mesmo assim irei. Acordei 8:00 e comecei a me arrumar, vesti uma calça marrom, uma regata branca, coloquei um casaco preto, não me agasalhei muito pois não estava em época de frio, e poderia fazer calor. Preparei um café simples mas reforçado. Arrumei minha bolsa, coloquei comida e meu currículo que não tinha muitas especialidades, mas tem que ter fé. Sai do meu apartamento, e fui.
9:30
- Me desculpe, mas você não tem especialidade nenhuma pra essa cargo. - A mulher com os cabelos lisos, e boca muito vermelha borrada falou.
- Mas senhora é pra lava prato. Todo mundo sabe fazer, eu sempre lavei os pratos, e minha mae sempre me pedia, eu fazia de graça mais já é experiência.- digo sorrindo tentando ser mais simpática. Mas a mesma colocou uma carra nojenta, revelando nos seus dentes torno batom ali.
- Ainda sim, não queremos, e não é senhora, pode me chamar de moça. - tentei não ri. Com aquele cara nem deveria ser chamada de senhora. - Do que esta achando graça criança?
- Nada, é porque tem um batom no seu dente. - a mesma logo limpou de um jeito nojento. Saio dali já não aguentava mais ver aquela mulher, esse pessoal de Seul tem caracter duvidoso. Lembrei logo do meu vizinho, balancei a cabeça pra tirar eles dos pensamentos, e me concentrei.
- Não mocinha, desculpe.
- Não precisamos de funcionários.
- Não querida.
- Não.
- Mas moça você nem olhou meu currículo. - A mesma suspirou fundo e eu também já estava me estressando.
- Não precisamos funcionários, não entendeu ou é surda? - dei um sorriso debochada.
- Se eu sou surda você só pode ser ter um problema de atenção porque eu acabei a placa dizendo que precisava de funcionário. - rasguei o papel em sua cara e joguei e depois sai.
A caminho de casa entrei na mesma cafeteria, só tinha a menina de cabelos coloridos. Me sentei o mesmo lugar de sempre, e coloquei minha testa na mesa, desanimada, com fome e frustrada. Minha vontade era de pegar o resto do dinheiro e ir pra casa. Levantei minha cabeça e suspirei, eu irei conseguir ,digo a mim mesma, me levanto dali e vou pra casa.
Assim que chego, a bagunça reinou ali, suspirei fundo, coloquei um musica alto pra me animar e troquei de roupa pra uma mais confortável e comecei a arrumar a casa. Ao longo da musica já fui me animando, dançando, cantando alto enquanto limpava, tirando coisas da caixa que fazia dias que estava ali, enfeitando do meu jeito.
- TALKING THE MOOOOOOOOOOOOON,TRANY GET TO YOOOOOOOOUUUU - Escuto a porta quase sendo espancada, desço do sofá e jogo o cabo de vassoura e vou atender, logo ele aparece quando eu abro.- Oi vizinho, quer café?-o som ainda estava alto então eu abaixei. - vizin você ta péssimo em, olha essa olheiras. - Digo quase tocando a sua olheira, mas o mesmo interviu de uma forma agressiva empurrando minha mão para longe.
- Eu bem que queria, mas você não abaixa a porra do som. - ele diz super bravo, e isso me deixou bastante feliz na verdade. - Por que diabos você esta sorrindo em garota?
- Ahh vizin deixa de ser carrasco, hoje é sábado eu não posso ouvir uma musica..
- Claro que pode, mas num volume que não me incomode, você por causo é surda? - sorri.
- Sabia que uma pessoa me falou isso hoje, mas não se preocupe eu não vou mais atrapalhar você.- fechei a porta, e depois fiquei escutando a hora de sua porta fechar, quando fechou, aumentei o triplo do som.
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Meu vizinho reclamão - YG
FanficKim Na Rea terminou o ensino médio e iria se mudar pra Seul e morar sozinha, uma experiência inexplicável pra mesma. Mais a mesma não sabia que ter vizinhos era a morte, ainda mais um reclamão.