IX; Poison study

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9; Estudo de veneno

NÃO VOU ME ARREPENDER, afirmou Julie, lembrando-se continuamente de deixar sua agonia de lado e a sobrevivência em primeiro lugar - não importa o custo. E se o pior acontecer, Julie tinha Stiles para pensar. Se ela estava à beira da morte, fazia questão de não arrastá-lo consigo, mas não precisava se separar tão cedo.

Ela andou pela clinica veterinária em pequenos círculos ao lado do druida.
— E isso vai funcionar?- Suas mãos pressionadas contra a mesa, olhando descaradamente para o pote de espécies de grama no centro.

— Eu nunca lidei com um amplificador antes, Julie, isso é tudo novo para mim, mas...- Deaton estava boquiaberto com o frasco em suas mãos, hesitante.
 — Eu acredito que sim. Mas mesmo assim, é um risco. Esta planta foi criada a partir do sangue de um Nogitsune para ser usada contra um Nogitsune. Ela vai conduzir a parte do Nogitsune que vive dentro de você até você encontrar uma solução mais eficiente.

Engolindo uma onda de náusea, ela assentiu.
— Quanto cada dia?

— Vou dividi-los em fragmentos, mas Julie;- Sua voz agora era cautelosa.
 — Não mais do que eu aloquei, ou os efeitos colaterais podem estar fora da minha erudição. Não posso garantir a você um resultado, é tudo um risco. Toda a sua energia será construída para bloqueá-lo, então seus poderes não serão os mesmos. Você precisa determinar se vale a pena envenenar-se por isso.
Envenenar-se não era o ideal, mas tempos desesperados exigiam medidas desesperadas.Ela balançou a cabeça fervorosamente.

— Parece que estou morrendo de qualquer maneira, então ser envenenada não é realmente uma grande preocupação minha. E, além disso, meus poderes pararam de funcionar muito antes disso. Desde os Dread Doctors. Void, ele - ele disse algo sobre eles se alimentando da minha energia sobrenatural, quase me substituindo.

— O Nogitsune é um trapaceiro, Julie.- Ele disse cautelosamente.
 — Morto ou não, é a natureza dele.
Ela considerou por um breve momento. Ela sabe que ele é um trapaceiro, mas ele não poderia estar mentindo sobre isso, poderia? Deaton ficou imensamente perturbado por sua preocupação, mais do que ela já o viu expressar antes. Preocupou-a que ele parecesse mais angustiado do que ela,
— Ele está aqui agora?- Julie temia a pergunta fatídica.

Com o canto do olho apareceu a silhueta de um Nogitsune irônico. As vezes, ela só podia vê-lo de relance. Sentir sua presença, sua aura, sua marca nela, mas não ver visualmente sua forma. Outras vezes, como em toda a viagem até a clínica veterinária, ela podia ouvir seus sussurros irônicos.
— Sim.- Ela simplificou.

Deaton não sabia o que dizer, então permaneceu em silêncio. Ele deslizou a primeira dose de veneno sobre a mesa, aterrissando firmemente sob a mão dela. Julie ficou boquiaberta com o pequeno pedaço de grama, inserindo-o no copo de água.

— Uma última vez...- Ela disse abruptamente, largando o pote e lançando seu olhar para ele.
 — Os efeitos colaterais. Quais são eles?

— Scott, Malia, Lydia, Kira... eles não serão tão fortes sem a sua presença amplificadora.- Deaton a advertiu.
 — Você ainda pode tentar amplificá-los em situações terríveis através do contato físico, mas eu não recomendaria isso. Você provavelmente perderá o sono.- Considere isso feito, ela pensou.
  — E suas emoções... bem, você estará no limite.

Ela assentiu solenemente, agarrando o copo de água com o veneno e engolindo em um movimento. Ela pousou o copo bruscamente, limpando a garganta.

Julie girou nos calcanhares, seus olhos circulando a sala. Nenhuma coisa. Nenhum sinal dele. E ainda... ela não estava tão aliviada quanto esperava.

Apocalypse - Stiles Stilinski ³Onde histórias criam vida. Descubra agora