𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐒𝐎𝐍𝐆 ||𝐉𝐎𝐃𝐈𝐂𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍||

Justiça

(Joseph POV)

Abro os olhos viro a cabeça olhando relógio. Quatro e doze, e, por mais que eu tenha tentado muito, não consegui dormir, Candice sumiu desde que soube da história do pai e Ian não quer contar para ninguém onde a levou. Nem mesmo Nikolina sabe...

Leah foi embora, então não tenho mais que aturar nada sobre ela dentro da minha casa.

Saio de meu quarto e vou para meu escritório seguindo para a sala de pintura. Misturo as tintas e começo a pintar a tela.

Deixo minhas emoções saírem enquanto pinto, e tento ao máximo transmitir os meus sentimentos na tela. Eu não gosto de conversar, então as telas são meus desabafos.

Faço três telas no total até que vejo o sol atravessar minha janela e me fazer prestar atenção no horário. São seis e vinte e três.

Deixo a tela de lado e saio de meu escritório indo para a cozinha e tomando meu café da manhã.

(...)

Eram quase oito quando parei de digitar a mensagem que ia enviar para Candice e escutei a voz de Nina.

— Ian Somerhalder! Ela é minha amiga e você não quer me dizer onde ela está? Eu sou sua namorada, e me preocupo com ela! — Ian e Nina entram na cozinha, ela de braços cruzados e ele pressionando as têmporas.

— Nina, eu te amo, sério, eu realmente te amo, mas como eu já disse das últimas sete vezes que me questionou sobre o paradeiro da Candice: Eu não vou te contar. — Ian responde e se senta na mesa.

— O que tem a Candice? — Paul chega perguntando.

— Joseph fez alguma merda que ela não gostou e eu a levei para outro lugar — O moreno de olhos azuis se serve de café.

— E ele não quer dizer para ninguém. E estamos preocupados — Nina se vira para Paul.

— Eu prometi que não diria nada pra ninguém, e não vou quebrar essa promessa, nem por você amor. — Nina bate as mãos na mesa.

— Ela é minha amiga, e eu me importo com ela! — A mulher estava visivelmente irritada.

— Nina, eu não quero brigar, mas você não está me dando escolha, sabe por que? Vamos aos fatos: Um, você mentiu pra ela desde que ela chegou. Dois, se realmente se importasse não teria feito todo o teatro de inocente que fez mesmo sabendo do que quer que seja. Três, devia ter pensado nisso antes de mentir na cara dela e mentir na minha também. — Ian a encara com o cenho franzido e Nina sai da cozinha batendo o pé.

— Nossa, o negócio é sério então né? — Paul se senta.

— Sim, é. — Ian diz ríspido.

— Ian, ela... — Começo e ele bate a mão na mesa.

— Será que eu posso tomar a porra do café sem ser interrogado? Ela está segura se é o que quer saber, mas ela não quer ver a cara de ninguém aqui tá bom? então, a menos que você perceba que foi um babaca de merda e de a ela o espaço que ela quer, para que então, ela decida se quer ou não voltar para esse inferno. Não fale comigo. — Ele aponta para mim — E você — Ele aponta para Paul — Se me fizer uma pergunta sequer, eu quebro seu nariz — Ele se levanta deixando o copo de café na mesa e saindo da cozinha.

— Uau. — Paul diz baixo me olhando.

— eu não vou me contentar com isso. — Começo a bater os dedos na mesa.

— Deveria, Ian parece estar pronto para pular no pescoço de qualquer um a qualquer segundo — Paul se serve com uma torrada.

— Eu sei, e por mais que eu queira o pressionar para o fazer falar... Ele não vai abrir o bico, ele tem uma amizade complicada com ela, mas mesmo assim, não a entregaria — Suspiro.