(Candice POV)
Eu estava olhando o fogo, ele era alto, e então, sirenes começaram a se aproximar. Os bombeiros não demoraram pra entrar em ação e tentar apagar o fogo. E apagaram.
Vieram até nós e perguntaram se estávamos bem, e se estávamos aqui quando a primeira explosão aconteceu. Meu irmão me apoiou e respondeu por mim, já que eu estava sem conseguir fazer outra coisa além de chorar.
— vem Candy, vamos pra casa — meu irmão vem até mim — Candy — Desvio o olhar do carro para ele — entra — afirmo em um aceno e entro no carro.
Voltamos para casa e assim que passei pela porta um pensamento me veio à cabeça.
— Tenho que avisar a Nina e o Ian — Olho Daniel
— Eu aviso, você não está em uma condição boa pra discutir isso com eles — Daniel vem até mim.
— Precisamos preparar o funeral dele... Precisamos ver o caixão e as flores e... — Daniel segura meus braços.
— Eu resolvo. Vá descansar. — Meus olhos começam a lacrimejar e ele me abraçou e eu comecei a chorar novamente. — eu sei como se sente. Me senti assim com a Phoebe, acredite, eu sei o que está sentindo — Ele dizia baixo.
— me desculpa, eu não quero chorar, eu não posso chorar. Se eu chorar eu não vou parar. Eu nunca consigo parar — Me afasto.
— Candice, olha... — Nego com a cabeça.
— Ligue para Nina e para o Ian. Eu vou dormir. — Digo respirando fundo.
Subo para o meu quarto e me deito na cama olhando o teto, mas não consigo fazer nada além de deixar as lágrimas rolarem pelo meu rosto.
(...)
Eu não dormi a madrugada inteira, porém na manhã seguinte eu tive que fingir estar pelo menos um pouco bem. Meu irmão disse que tinha avisado Nina e Ian, e, apesar de não ter me falado a reação deles, suponho que tenha sido a mesma que aminha ou pior.
Na parte da tarde, depois de meu irmão dizer que organizou o funeral por mim, seguimos até o cemitério dos Morgan.
A cerimônia começou, Ian confortou Nina todo o tempo. Meu irmão fez o mesmo comigo.
A cerimônia acabou, ficamos algum tempo em silêncio para nos despedirmos dele.
Em seguida, formas para casa de Joseph, e Ian e Nina pegaram malas e as colocaram no carro.
— Vocês vão embora? — Pergunto sentindo meu peito apertar.
— A noite. Joseph disse que se algo acontecesse a ele, deveríamos fazer isso. — Nina explica — Vou tomar um banho — Diz tocando meu ombro e subindo para o quarto.
Ian volta para dentro e para na minha frente.
— Hey loira, como você está? — Pergunta enquanto vai até mesinha da sala e se serve com copo de whisky.
— Eu estou bem — Respondo baixo e me aproximo.
— Não, não está. Está fazendo mesmo que fiz no enterro do Paul. Está em negação. E olha, mentir para si mesma não ajuda. — Ele me entrega um copo — sei que deve estar achando que hoje é o pior dia da sua vida, mas não é. Hoje, amanhã, passa rápido, as pessoas vão ficar com você, com medo de te deixar sozinha. O pior dia da sua vida vai ser daqui a uma semana, quando só restar o silêncio. — Ele suspira — Isso tudo é uma droga, sabe por quê? Porque no fim, quando se perde alguém, cada vela, cada oração, não vai compensar o fato... De que a única coisa que sobra é um vazio no lugar que a pessoa amada costumava ocupar — Ele leva o copo na direção do meu e brindamos — Ao meu melhor amigo — Ele me olha.
— Ao amor da minha vida — Sorrio fraco e viro a bebida.
(...)
Eu abracei meus amigos na parte da noite quando eles iam embora. Vi o carro partir e mais lágrimas rolaram. Apesar de eles falarem, que era só eu chamar e eles vinham ao meu encontro, eu não consegui me impedir de desabar em choro. Afinal agora eu não tinha mais meus amigos ao meu lado.
Eu passeei por toda a casa, o andar de baixo e o de cima, passei pelo escritório dele e observei cada detalhe. Em seguida, fui para sala de pintura, onde olhei todos os seus quadros.
Parei quando vi um coberto, e quando tirei o pano que cobria, cai de joelho chorando. Era uma pintura minha.
Eu me encostei na parede e abracei meus joelhos, chorando e chorando cada vez mais, até que sem perceber, eu apaguei.
(...)
Já era madrugada quando senti duas mãos me colocando de pé. encarei a pessoa e vi meu irmão. O abracei forte e ele retribuiu. Afinal, ele não estava só me consolando, ele tinha passado pela mesma coisa, ele também tinha perdido a pessoa que ele amava no passado, isso fez entender a dor que eu estou sentindo agora.
Antes de ir embora, pedi para ele esperar no carro pois tinha o último lugar a visitar. O jardim.
Andei até a mesa e coloquei o celular sobre ela. Liguei a música e me sentei na grama a escutando enquanto olhava o céu.
— É a nossa música. — Murmuro — Eu devia ter dito que te amava... Me desculpe... Mas eu espero que saiba, de onde estiver, que eu te amo com todas as minhas forças, e sempre amarei. Eu me afastei, perdi momentos com você e o pior de tudo, fiz você pensar que eu não te amava. Mas eu amo.... Hoje, amanhã... Sempre... Eu juro, Jamais vou te esquecer. — Digo baixo e a música para.
Me levanto, pego meu celular e ando até o carro do meu irmão, e então, sigo para minha casa.
Continua?
Vejo vocês no próximo capítulo!
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E seria ele? Vocês me perguntam. (Ou não, hehe) Bom, vou fazer uma breve explicação, eu e minhas amigas fizemos uma pg, no Instagram! (O nome dela é @Najas_do_wattpad) E bom, ela é voltada para divulgações de histórias e fanfics, memes e dicas, ainda que não sejamos profissionais. Enfim, queria chamar vocês para poder seguir a pg e interagir com a gente, juro que o conteúdo vai ficar muito legal!
Também teremos alguns prêmios legais que logo serão anunciados por lá, mas por enquanto é surpresa, hehe.
Besos das...Najas?"...݊•⃟꙰🐍ࣲ๊࣭࣭࣭࣭࣭࣭ࣺ࣫࣫ࣥࣨ𝅃࣫
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𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐒𝐎𝐍𝐆 ||𝐉𝐎𝐃𝐈𝐂𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍||
FanfictionFanfic de Jodice! [FANFIC NÃO REVISADA]Até onde o amor de uma filha é capaz de ir você me pergunta? Bom... Para alguém que acabou de fechar um acordo com a máfia pelo pai.... Vamos começar isso direito. Meu nome é Candice Accola e acredite, trabal...