𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐒𝐎𝐍𝐆 ||𝐉𝐎𝐃𝐈𝐂𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍||

My Room.

(Candice POV)

Assim que acho Nina dou o recado e vou me encontrar com Ian, o mesmo estava encostado no carro ao lado de fora da gigante mansão.

— Vamos loirinha, eu tenho ordens para cumprir — Ian entra no carro e então eu entro e me sento no banco de trás.

— Para de me chamar de Loirinha, já fomos apresentados. — Digo em tom irritado

— eu sei, mas quero te chamar assim — Ele revira os olhos e da a partida.

— Me chama assim de novo e quando menos perceber eu te dou um chute no meio das pernas. Idiota. — semicerro os olhos e encaro a janela.

(...)

Assim que chegamos, desço do carro e subo as escadas correndo e entrando rápido em casa.

— Pai? — O chamo e ele sai do quarto dele vindo até mim.

— Candy! Que bom que está bem minha filha! Eles fizeram algo com você? — Meu pai me abraça e depois me afasta me segurando pelos ombros e me analisando.

— Não, eu estou bem.... mas... — Ele me interrompe.

— Mas? Mas o que? — Dessa vez ele é interrompido.

— Anda loirinha, despede depois. — A irritante voz de Ian ecoa pelo apartamento.

— Despedir? Como assim Candice? — Meu pai me olha

— Joseph Morgan me contratou como sua secretária, uma pessoa vai te ajudar por aqui enquanto eu estiver lá. — Digo em tom baixo.

— Lá? Vai morar lá? — Meu pai arregala os olhos.

— Vou. Ele quer uma secretária disponível vinte e quatro horas por dia, então ele separou um quarto para mim. — Dou um sorriso forçado.

— Candice... — Interrompo meu pai novamente.

— Eu vou ficar bem. — Afirmo e olho Ian com os braços cruzados nos encarando. — Vou fazer as malas. — Digo saindo para meu quarto e parando em frente ao guarda roupa pegando uma mala grande e a colocando em cima da cama.

Depois de tudo guardado e arrumado eu voltei para a sala e me despedi de meu pai dizendo que voltaria assim que desse para visitar ele.

— Vou sentir sua falta filha. — Ele me abraça novamente com lágrimas nos olhos.

— Eu também pai — fecho os olhos aproveitando meu tempo ali.

— Vamos Candice, tenho coisas pra fazer. — Ian me chama enquanto pega as duas malas grandes me deixando uma pequena e minha mochila.

— Te amo. — Digo pegando a mala e saindo indo de encontro ao carro de Ian e lhe entregando a outra mala e a mochila para que ele colocasse no porta-malas.

— Não foi difícil foi? — Ele me encara pouco antes de eu entrar no carro e então eu espero ele entrar para responder sua pergunta.

— Por acaso tem família? Sabe como isso é difícil? Ele é a única pessoa que eu tenho, e eu acabei de abandonar ele. — Sinto meus olhos marejarem.