Pronta?

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(Candice POV)

Acordo e já levo as mãos ao rosto passando por ele todo. Minha noite tinha sido horrível, eu não tinha dormido direito e nem conseguiria de qualquer forma.

Joseph Morgan, esse foi o nome que tirou minha paz, que tirou meu sono, que me tirou de mim. Eu me peguei imaginando como ele era. Boatos sobre sua aparência? Já tinha procurado muitos em sites. Mas a maioria só falava sobre a parte que ele era o homem mais rico e o dono da maioria das empresas em Portland.

Mas minha imaginação... Ah, minha imaginação.... Ela me torturou a noite toda! Hora eu imaginava seus olhos, hora eu imaginava seu corpo, hora imaginava sua boca.... Maldição!

Me levantei indo até o banheiro e parando apoiada na pia e olhando meu reflexo no pequeno espelho a minha frente.

Respirei fundo e passei a mão pelo meu cabelo logo pegando uma presilha e prendendo duas mechas para trás.

Tomei um banho longo e me troquei colocando uma calça Jeans mais clara e uma regata preta acompanhada de uma jaqueta Jeans e de sapatos coloquei uma sapatilha vermelha.

Caminhei até a cozinha e comecei a fazer o café. Meu pai ainda dormia, bom... pelo menos um de nós teve uma boa noite de sono.

Enquanto eu colocava a água com o açúcar em um canecão e a esperava ferver, minha mente novamente me levou aquele nome.

Joseph Morgan.

Eu ia trabalhar para ele e com isso eu já estava conformada —Mais ou menos —, mas como seria esse trabalho?

Como deveria me referir a ele? Como ele ia me tratar? Como tudo ia acontecer? Nosso encontro e apresentação.

Mil e uma possibilidades passavam pelo minha cabeça. Mas claro, todas voltadas para o poderoso mafioso que agora seria meu chefe.

— Bom dia filha — Meu pai vem até mim e desliga o fogo e eu vejo que a água ferveu e que eu tinha me distraído. Ele me dá um beijo na testa e um abraço. — Quero que me perdoe meu anjo. — Ele diz tão baixo, quase como um sussuro, que seria impossível de escutar se não estivesse ao seu lado — Eu deveria ter parado de beber, mas fui criando mais dívidas e me encontrei com um dos empregados dele. Ele se ofereceu de pagar as dividas mas de cobrar juros quando eu fosse pagar ele. E eu aceitei... Me perdoe Candice. — meu pai me encara.

— Está perdoado. Mas por favor, tente parar de beber pai, eu sei que sente falta dela, eu também sinto. — Me refiro a minha mãe.

— Ela era o meu amor. Perder ela... — o interrompo.

— É, eu sei pai... Termina o café para mim? Vou até a padaria aqui perto comprar o pão. — Sorrio fraco vendo ele assentir e vou até meu quarto pegando a minha bolsa e indo para a sala e abrindo a porta, tomando um susto ao ver o tal Ian de ontem.

— Ótimo, já está pronta. — ele sorri de canto.

— O que você está fazendo aqui? — O olho.

— Disse que ia vir te buscar, e vim. — Ele me analisa — está até que apresentável para conhecer o Jo.—- Ele volta a olhar em meus olhos. — Então? Vamos? — Ele arqueia uma sobrancelha e eu olho meu pai, que também não estava seguro daquilo. O medo visível em seu olhar e no meu.

𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐅𝐈𝐀 𝐒𝐎𝐍𝐆 ||𝐉𝐎𝐃𝐈𝐂𝐄 𝐕𝐄𝐑𝐒𝐈𝐎𝐍||Onde histórias criam vida. Descubra agora