Nascer?

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Jungkook encarou Jimin de forma atônita, sentindo seu coração falhar em suas batidas. Mas apesar de ter ficado sim muito nervoso, também passou a sentir uma forte alegria irradiar de seu peito, fazendo-o querer sair correndo, pulando e gritando aos quatro ventos que seria pai de gêmeos.

Olhou Jimin com um enorme sorriso estampando seus lábios de forma doce. Abraçou-o da melhor forma que pôde, afundando seu rosto na curvatura do pescoço alheio, inundando-se daquele cheiro único de chocolate que amava sentir próximo a si e sussurrou o que já era óbvio:

— Não importa quantos bebês sejam, meu amor. Eu amo você, amo nossos filhos, amo a família que graças a você eu vou ter. — Jimin encarou o maior e sorriu de volta, abraçando-o também e de forma bem firme, demonstrando o quanto retribuía todo aquele amor. — Obrigado por isso, meu amor.

Jimin não soube o que dizer, na verdade estava se sentindo atônito, ansioso e aflito, entretanto também se sentia completo, realizado e muito, mas muito, feliz.


Sexto mês de gestação...

Jimin estava se sentindo uma verdadeira bola. A dor em suas costas era enorme e uma verdadeira tortura, contudo se sentia em um estado tão grande de felicidade que nem mesmo se importava. Todas as crises que tivera, as trocas intensas de humor, tudo aquilo havia lhe abandonado no instante em que pôde descobrir como seriam seus bebês.

Quer dizer... não totalmente, afinal eles permaneciam dentro de si, entretanto já havia sido o bastante receber as informações que a médica havia lhe dado. Naquela consulta, Jungkook fez questão de sair mais cedo do trabalho para poder lhe acompanhar, e o alfa derrubou inúmeras lágrimas com o que a doutora os disse:

— Os bebês estão ótimos. São híbridos, como já devem saber, e apesar do cheiro doce que Jungkook sente, o que ele disse sobre um cheiro mais forte se confirma. Ao que tudo indica é uma ômega e um alfa que estão esperando.

E a choradeira se fez presente no consultório, com um Jimin emocionado falando em nomes e Jungkook chorando por pensar no quão feliz era e no quão sortudo se sentia. Todos poderiam ter achado uma loucura o fato de ele ter marcado alguém que não conhecia, porém agora ele se sentia tão feliz por ter cometido tal erro, que nada além disso importava.

— Você tem alguma ideia de nome? — Jungkook recém havia chegado em casa de mais um cansativo dia no trabalho.

Jimin estava no sofá e o Jeon resolveu deitar-se junto ao menor, aconchegando-o em seus braços com a barriga dele apoiada em si para não correr o risco de o machucar. O rabinho felpudo do menor enrolava-se na perna de Jungkook e as orelhinhas do híbrido eram acariciadas pelo noivo, causando-lhe aquela sensação gostosa que o roubava seu famoso ronronar.

Jungkook nunca estaria satisfeito quando esse fosse o assunto: sempre iria querer mais daquele som delicioso.

— Nós já tínhamos falado sobre o nosso Hyunjae, nosso alfinha. — Jimin sorriu largamente, acariciando a própria barriga. — Mas a nossa pequena eu não pensei em nenhum nome. Você tem alguma ideia, Kookie?

— Jihyo. — O Jeon sussurrou para o menor, continuando com a carícia nas orelhinhas deste. — Eu sei o quão lindos nossos filhos serão, principalmente por todas as semelhanças que terão com você. Eles precisam de nomes bonitos.

— Era o nome da sua avó, não é?

— Sim. — Concordou, respirando fundo enquanto lembrava-se da Jeon mais velha. — Ela escolheu o meu nome, acho que merece essa homenagem. Vou entender se você não quiser, mas...

— É óbvio que eu quero, Jungkookie. Aposto que, onde quer que ela esteja, vai ficar feliz por ser homenageada por esse neto tão dedicado e incrível que você é. — E se inclinou para beijar o maior. — Porque, assim como eu, ela sempre vai te amar.

All That Matters | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora