Capítulo 10

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[Marília Pov On]

Sinto minha mão tremer de raiva, se esse desgraçado tivesse na minha frente agora ele ia ver só.

- Marília, se acalma. Não vale a pena se estressar assim por um cara desses. - Escuto minha mãe falando atrás de mim e me abraça.

- Eu odeio esse tipo de coisa mãe, odeio ver a Mai assim. Ela não merece.

Olho para minha amiga que ainda soluçava e segurava um copo de água. Sinto uma mão no meu braço, e vejo Maraisa tentar me abraçar. E me solto do abraço da minha mãe e me afasto delas.

- Lila... Por favor, a gente precisa conversar.

- Você precisa é dar apoio para sua irmã. - Pego minha carteira de cigarro e tiro um cigarro de lá.

- Filha. Eu não sei oque aconteceu entre vocês duas. Mas deixa que eu cuido da Maiara junto com o Rique. Vai conversar com ela, e joga essa coisa fora. - aponta para o cigarro. 

- Mãe, não vou jogar nada fora. Essa foi o último maço que compro, prometo. Cuida da Mai, já já a gente volta. Vem logo golpista. - Saio andando na frente dela.

- Teimosa. - Escuto Maraisa falando, mas ignoro.

Sigo até o meu escritório, abro a porta para ela entrar. Assim que a golpista entra, fecho a porta abro as janelas do escritório e ascendo meu cigarro.

- Quero me desculpar com você. Sei que errei, mas entrei em pânico quando você disse que precisa resolver primeiro suas coisas.

- Maraisa, não precisava você entrar em pânico. Não é por que a gente se beijou duas vezes que já vamos namorar, não é bem assim. Quando eu disse resolver, eu quis dizer que preciso me resolver comigo mesma, ainda estou surtando internamente por ter caído minha ficha de quem realmente eu sou. Preciso resolver a questão da guarda do meu filho, a minha família eu sei que vai me aceitar tranquilamente. Agora, eu falo isso para você, e logo depois vejo você com outra. Não ligo de você ficar com outras, não é isso, mas a questão é: você sempre vai fazer isso quando entrar em pânico? Por quê se for pra você ser assim mesmo a gente não tendo nada, vai ser difícil confiar em você se rolar algo à mais.

- Pode confiar em mim, prometo não fazer mais isso e espero você o quanto for preciso, Lila. Me desculpa eu só pensei em mim.

- Tudo bem, eu desculpo você. Mas não quero que você pare a sua vida por mim, pode continuar ficando com quem você quiser. - dou uma última tragada no meu cigarro e jogo ele no cinzeiro que estava na mesa do escritório.

- Me avise quando estiver pronta. E para de fumar, isso estraga a voz.

- Eu parei quando engravidei do Léo, mas sempre que fico muito nervosa com uma situação acabo fumando.

- Como você descobriu que o Fernando traiu a Mai? - vejo ela se aproximando de mim se senta na poltrona que estava bem na minha frente.

- Rique me contou quando estávamos saindo do restaurante, fiquei tão nervosa que dei uma freada no carro. Ele quase voou pra fora, depois me mostrou os vídeos e fotos dele na fazenda com um bando de mulher.

- Tadinha da Mai, já é a segunda vez que ele faz isso. Vou tentar conversar e dar apoio para ela.

- Sim, converse com ela escute e não julgue. Aliás, você e a Jade? Desde quando? - perguntei curiosa.

- Desde sempre. - responde rápido e percebi que ela ficou desconfortável.

- Quero deixar claro que não shippo, e foi icônico. Sabe disso né?

Vejo ela revirar os olhos e se levantar.

- Olha só, se for para começar a julgar com quem eu fico, eu vou julgar você também pelo beijo que deu no Murilo. Francamente Marília.

Acabo rindo do jeito que ela falou, cheia de raiva e birrenta. Me aproximo dela e coloco a mão em sua cintura, puxando ela pra mim. Sento na mesa do escritório e caro ela e depois seus lábios.

- Tá com raivinha é? Acha que tenho medo dessa braveza toda? - mordo meu lábio inferior e sorrio.

- Deveria ter, sou muito perigosa quando quero ser. - ela entrelaça seus braços no meu pescoço.

Levo minha mão até sua nuca e puxo ela para um beijo calmo. Sinto seus lábios macios tocarem os meus, chupo seu lábio inferior e peço passagem com a língua,
Ela enfia seus dedos por dentro do meu cabelo e puxa devagar, arrancando um gemido baixo meu ainda durante o beijo.

Chupo sua língua com vontade e já que ela estava de vestido desço minha mão até a barra dele. Suspendo um pouco e passo minha mão em sua bunda, não aguento e aperto com vontade.

- Filha da puta. - Ela fala arfando entre o beijo.

Passo meus dedos medindo sua calcinha e era fio dental, paro o beijo e faço ela virar de costas pra mim. Levanto mais um pouco o sei vestido e admiro sua bunda, com a calcinha quase sumindo de tão fina que era. Uma calcinha de renda branca.

Vejo ela empinando a bunda pra mim e deixo um tapa ali fazendo Maraisa gemer de dor de trazer.
Saio da mesa e agarro ela por trás, levando até em um sofá que tinha na minha sala.

Naquele momento já tinha apertado o foda-se a muito tempo, quero essa mulher gemendo e gozando pra mim. Mesmo sendo a primeira mulher que fico na vida.
Me sento no sofá e ela senta no meu colo, voltamos a nos beijar e arranco de vez aquele vestido dela.

- Você não sabe o quando quero você... - Ela diz em um sussurro.

- É? O quanto você me quer? - levo minha mão na buceta dela ainda por cima da calcinha e sinto o quanto ela está molhada pra mim. 

- O suficiente para você me foder gostoso. - ela fala e sinto sua boca chupando meu pescoço.

Passo meus olhos sobre o corpo dela, encaro seus seios fartos ainda cobertos pelo sutiã, desço meu olhar para sua barriga até chegar em sua calcinha e meus dedos que ainda estavam ali.

- Gente tá tudo bem? Se mataram não né? - Escuto a voz do meu irmão e jogo minha cabeça pra trás no sofá.

- Não acredito. - Maraisa reclama e deita sua cabeça em meu ombro.

- Mais um empata foda. Deixa eu ir lá falar com ele, fica aqui.

Ela concorda com a cabeça e sai de cima do meu colo. Me ajeito, e prendo meu cabelo, sigo em direção a porta e abro a mesma vendo meu irmão com um semblante de preocupação.

- Está tudo bem, estamos conversando sobre o show que vamos fazer assim que voltarmos de férias.

- A mãe está chamando vocês, Mai quer ir na fazenda bater no Fernando. Henrique teve que prender ela no meu quarto, quase quebrou tudo lá dentro.

- Meu Deus do céu. - arregalo os olhos e olho pra trás, Maraisa já vestida e com o cabelo preso também.

- Me leve até ela, só eu consigo acalmar a fera. - Maraisa fala já saindo do escritório.

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Essas duas não tem um dia de paz kkkkkkkkk.







Como É Que A Gente Fica - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora