Capítulo 15

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[Maraisa Pov On]

Depois da conversa que tivemos, fiquei radiante por minha mãe me aceitar, mas ainda falta meu pai e meu irmão.
Mesmo ela falando que meu pai já desconfiava, ele era um cara bem carrancudo e o César, meu irmão, nem se fala.

Passamos o resto do dia comendo, cantando e na piscina. Léo ficou brincando comigo o tempo todo, agora estou aqui no quartinho dele. Sim Marília mandou fazer um quarto só para ele, igual na outra casa, Marília me ensinou a dar banho nele. E fiz com o auxílio dela. Depois do banho ele caiu em um sono profundo, coloquei ele no berço e vejo ela ligando a babá eletrônica que ficava grudada no berço filmando ele a noite inteira.

Saímos do quarto e fecho a porta do quarto, sinto Lila me puxando pela cintura e colando nossos lábios.

- Você ia dar uma ótima mãe sabia? - Ela diz finalizando o selinho.

- Sempre quis ser mãe, mas sinto que ainda não é a hora. - Deixou mais um selinho em seus lábios.

- Você é nova, tem muita coisa para acontecer ainda. Vou ir deitar, o dia foi cheio hoje. Se cuida, qualquer coisa é só chamar, minha porta está aberta.

- Boa noite para você também, se cuida e qualquer coisa é só me chamar. Maiara está bêbada e nem vai ver ou escutar algo. - ela concorda com a cabeça e me beija.

Sinto ela pedir passagem com a língua e acabo cedendo, coloco minha mão em sua nuca e puxo ela ainda mais pra mim. Passo minha língua sobre a dela e chupo, e a intenção é demonstrar oque quero fazer quando tiver ela totalmente.

Escuto ela arfar e paro de chupar sua língua, mordo seu lábio devagar e finalizo o beijo com vários selinhos demorados.

- Boa noite. - Ela diz sorrindo e entra pra dentro de seu quarto.

Admiro cada curva de seu corpo e suspiro, quando percebo estava com um sorriso bobo nos lábios e nego com a cabeça. Sigo até meu quarto, entro direto pro banho, Maiara não estava lá. Quando sai ainda de roupão, olhei pela sacada e vi minha irmã beijando nada mais nada menos que, Júlia.

Júlia é empresária, grande amiga da família da Marília e sempre está em todas as festas e confraternizações que a família oferece. Ela tem por volta dos 30 anos, era linda, confesso que sempre desconfiei dela. Mas da minha irmã nunca.

Maiara sempre foi brincalhona e sempre se jogou pra cima da Lila, mas nunca levamos isso na maldade, mas agora vejo que aquilo não era só apenas brincadeira.

Saio da sacada antes de ser percebida por elas, mas amanhã Maiara que me aguarde com o interrogatório, sigo até o guarda-roupa e coloco um pijama de florzinhas. Não me julguem, o tempo tinha esfriado, e eu adoro esse tipo de pijama.

Me jogo na cama e tento dormir, viro pro lado e para o outro, droga. Que saco, Maiara também não sobe logo. Olho a hora e o relógio marcava duas e quinze da manhã, canso de ficar na cama igual um peixe fora d'água e levanto.

Saio do meu quarto e sigo até o quarto de Marília, abro a porta de fininho e vejo ela deitada de lado e com os olhos fechados, fecho a porta atrás de mim com a chave, para não correr o risco de ninguém entrar e ver nós duas dormindo juntas.

Ainda andando de fininho, subo na cama dela. Céus, pra que uma cama tão alta e tão grande como essa? Eu que sou baixinha me ferro para subir, mas graças a Deus consegui.
Me aconchego nela e enfio meu nariz em seu pescoço sentindo seu cheiro, logo, sinto a mão dela passa por cima da minha cintura.

Como É Que A Gente Fica - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora