Capítulo 57

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Boa leitura a todas, comentem bastante e deixem a estrelinha ⭐💕

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[Maraisa Pov On]

Na manhã seguinte recebi alta, tivemos que sair pela garagem já que a frente do hospital estava repleto de jornalistas e paparazzis curiosos. Conversei com Marília e resolvemos não expor minha gravidez agora, resolvemos esperar até o bebê atingir mais segurança em meu ventre.

Chegamos em casa e fui atacada por uma chuva de abraços das crianças, não podia pegar eles no colo e fiquei um bom tempo sentada no sofá escutando Gabi tagarelando.

- Amor, você está bem para ir na primeira consulta?

- Estou ótima lila, para que horas foi marcada?

- Marquei para às 16:00h da tarde.  No segundo andar do hospital.

- Tudo bem, vou subir um pouco para descansar - deixo um beijinho na testa de Léo que dormíamos sofá e depois em Gabi que mexia em seu tablet.

- Vou com você, só preciso esperar minha sogra chegar. Ela vai levar as crianças pra casa dela.

- Vovó Almira está vindo? - Gabi pergunta empolgada e pula do sofá. - Então eu vou poder comer doces a hora que quiser?

- Ahhhh, então quer dizer que a mocinha gosta de ir pra casa da vovó só para comer doces? - Maraisa protesta colocando as mãos na cintura e logo minha sogra chega.

- Não mamãe Maraisa, eu só como às vezes - sorri de uma forma nervosa, deixando na cara que foi pega no pulo.

- O que está acontecendo aqui? - minha sogra pergunta curiosa.

- Mamãe, até quando a senhora ia me esconder que da doces para eles escondido? - Maraisa bufa

- Uai minha filha, eles são crianças. Você fica nessa de tudo saudável nem a Marília obedece suas regras.

- Sogra! - Marília quase grita e ri de um jeito amarelo pra ela.

- Por que ninguém nessa casa me leva a sério? - não consigo controlar minhas emoções e então começo a chorar.

- Amor, se acalma. - Marília fala assustada pelo meu choro.

- Hormônios, boa sorte minha nora. - minha sogra ri e deixa um beijo na testa de Maraisa. - filha você precisa se acalmar, você sabe que eu adoro estragar meus netos e vou fazer a mesma coisa com esse pequenino que está vindo.

- A senhora não tem mais jeito né?!


[...]


Finalmente chegou a hora de ir para consulta, claro que já tinha um acompanhamento da minha médica responsável pela inseminação. Mas agora seria diferente, teria minha esposa do meu lado e isso será um momento mágico tanto pra mim quanto para ela. Vejo a felicidade da Marília em seus olhos, ela adora crianças e sempre deixava claro para todos que o sonho dela era aumentar ainda mais a nossa família. 

Chegamos no hospital e subimos para o segundo andar, era um lugar super reservado. Entramos em uma salinha de espera e percebo que minha esposa não parava de balançar as pernas, coloco minha mão em sua perna e ela logo me olha.


- Amor, se acalma. Parece que você vai cair pra trás a qualquer momento. - falo preocupada e ela sorri pra mim.


- Eu estou bem, só não esperava em passar por tudo isso assim, do nada. Mas é uma sensação gostosa. 


- Já já será nossa vez. Bebe uma água. - Aperto sua coxa. 

Marília bebeu três copos de água, e logo depois chegou nossa vez. Entramos na sala e conversei um pouco com a médica que anotava algumas coisas. 


- Vamos ver como está o pinguinho de gente de vocês? Maraisa, vou pedir para que você troque sua roupa por essa camisola, sua esposa pode lhe ajudar se for necessário. - sorri gentilmente. 


Segui pro banheiro que tinha ali e Marília veio logo atrás de mim, começou a me ajudar  e logo saímos dali, voltamos pra sala e me deito na maca. 

- Essa é a sua primeira ultrassom depois da confirmação da gravidez? 


- É sim doutora, na última que fiz não dava para escutar o coração. Foi mais para confirmar que ele estava bem. 

- Ok, então vou começar. Hoje vocês já conseguem escutar o coração dele. O gel está um pouquinho gelado. 


Marília se manteve em pé ao meu lado segurando minha mão e olhando atentamente pra tela na nossa frente. A doutora começou a fazer a ultra e logo aparece um borrão na tela. 

- Aqui está o bebê de vocês, mas tem algo estranho... Só um segundinho. - ela consegue ampliar mais a tela e arqueia a sobrancelha. - 

- O que houve doutora? Aconteceu algo com ele? - Marília pergunta já nervosa e sinto sua mão gelada suando frio.

- Parabéns mamães, são gêmeos! - A doutora ri e Marília me olha com os olhos arregalados e eu já começando a ficar emocionada. - Vamos escutar o coraçãozinho deles, vai ser do número um primeiro, depois vamos escutar o do número dois. 


- Céus, eu não estou acreditando. - Falo já chorosa e escuto um barulho alto e rápido saindo do munitor e então desabo de vez junto com Marília que beijava minha testa. Logo depois parou o barulho para começar outro idêntico ao primeiro. 

- Eles estão super saudáveis, se vocês quiserem conseguimos saber o sexo ainda essa semana. Pelo que vi aqui, os dois são gêmeos idênticos, mas isso pode mudar durante o desenvolvimento deles ou não. 


- Claro que queremos saber o sexo, né amor? Se for possível hoje mesmo! - Marília fala rápido. 


- Mulher, respira amor. Você está pálida. - Olho pra ela limpando minhas lágrimas. 


- Estou bem amor, só não esperava receber esse presentão logo agora. Meu Deus, vamos ter gêmeos! - Ela se abaixa um pouco e me enche de beijos pelo rosto e vários selinhos. 


- Então mamães, vou fazer um encaminhamento para o laboratório. Vocês podem subir para o terceiro andar e eles iram colher seu sangue, pode deixar que vou pedir para correrem com o resultado. Assim que sair mando para o e-mail das duas. 


- Muito obrigada doutora. - Sorrio e me levanto limpando minha barriga com um papel. 


- Não precisa agradecer, Marília ela vai precisar de repouso absoluto durante um mês e meio. Vou prescrever algumas vitaminas e injeções para você tomar para proteger seus bebês. Relações sexuais podem continuar normalmente, claro que nada estilo cinquenta tons de cinza. - acabo soltando uma gargalhada e Marília também. 


[...] 







Como É Que A Gente Fica - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora