44° Murilo

117 7 0
                                    

Você achou sinceramente que eu nunca pegaria essa vadiazinha?- o 2P fala segurando Melissa pelos cabelos.

- Solta ela cara, a mina não tem nada com a nossa treta.- Pedro fala tentando acalmar o cara, meus olhos estão fixos nela, o medo de perde-la toma conta de mim.

- VOCÊS ENTRAM NA FAVELA DO MEU PAI, MATAM ELE A SANGUE FRIO, ROUBAM ARMAMENTOS E TUDO O QUE ELE DEMOROU ANOS PARA CONQUISTAR E ACHAM QUE EU FICARIA DE BOA?- ele grita e logo aponta a pistola para cabeça dela.

- Então me mata no lugar dela, eu que atirei no seu pai.- tio Dado fala e põe a arma dele no chão.

- VOCÊS VÃO SENTIR A MESMA DOR QUE EU, VOCÊS VÃO VER DIANTE DOS SEUS PRÓPRIOS OLHOS ESSA PUTA MORRER.- ele puxa o cabelo dela e ela grita de dor.

- ME AJUDA TIO.- Melissa grita chorando e o Dado se desespera ainda mais.

Melissa estava com o rosto machucado, nariz sangrando e eu não podia nem me mexer, 2P gritava falando que atiraria nela, ela me olha e implora por ajuda, meus olhos ardem, toda aquela pose, aquela marra que eu sempre tive sumiu quando eu vi a minha mulher tão machucada e indefesa.

- Amor olha para mim,- eu peço.- vai ficar tudo bem.- 2P ri.

- Isso fala para ela que vai ficar tudo bem, mente dizendo que ela vai sair daqui viva.- ela chorava cada vez mais.

- AMOR ME AJUDA...

- CALA A PORRA DA SUA BOCA.- ele puxa o cabelo dela e a faz ficar de joelhos.- da tchau para o seu namoradinho.- ele fala baixo no ouvido de Melissa.

- Me ajuda.- ela pede a ultima vez.

- SE DISPEÇA.- ele grita e ela me olha uma ultima vez.

- Eu te amo.- ela fala e em questão de segundos dois tiros são disparados.

O corpo do 2P cai sem vida no chão, corro até a Melissa tem muito sangue em volta dela.

- ME AJUDA TIO,- eu grito com o corpo da Melissa nos braços.- PELO AMOR DE DEUS CHAMA A PORRA DA AMBULÂNCIA.- Melissa sorri.

- Eu te amo.- ela fala baixo e sorri, Melissa vai fechando os olhos.

- MELISSA NÃO, ACORDA AMOR, ACORDA, MELISSA, MELISSA.- grito tentando estancar o sangramento na barriga dela.- NÃO ME DEIXA AMOR, ACORDA.- grito com o corpo da Melissa nos meus braços.

- Murilo acorda amor pelo amor de Deus.- abro os olhos e ela está ali, me olhando assustada.

Sento na cama e abraço ela, abraço apertado, sentindo cada parte do corpo dela só para ter certeza de que era realmente um pesadelo.

- Meu Deus.- meus olhos ardem e eu começo a chorar, ela sai do meu abraço e me encara.

- Ei calma, estou aqui, calma.- ela repete baixinho me fazendo deitar de novo.- quer me contar o pesadelo?

- Não.- deito na barriga dela e fico agarrado e sentindo seu cafuné.

- Tudo bem então, volta a dormir.- nego com a cabeça, é eu estou com medo de ter o mesmo pesadelo, isso foi bem real.

(...)

- Bom dia.- Melissa me encara com o rosto amassado.

- Bom dia.- puxo ela para mais perto.

- Ei qual foi amor, daqui a pouco tu me mata sem ar.- ela brinca e eu permaneço sério.

- Não brinca com isso.- ela passa as mãos pelo meu rosto.

- Qual foi o pesadelo?- respiro fundo.

- Tu tinha morrido, tu morreu na minha frente.- ela senta em cima de mim.

- Foi só um pesadelo amor,- ela me da um selinho.- estou aqui, olha só!- ela sorri.

- Foi muito real Mel, eu estava desesperado, assim como Pedro e o tio Dado...- ela me cala com um beijo.

- Eu estou aqui,- ela pega minha mão e põe entre suas pernas me fazendo sentir ela molhada.- está vendo?- ela rebola no meu colo sorrindo.- eu estou aqui.- cochicha me fazendo arrepiar.

Me viro para o lado ficando por cima dela, começo beijando sem tira a os dedos de dentro dela, ela geme baixinho e pede por mais, tiro meus dedos e abaixo minha calça, puxo a calcinha dela para o lado e em segundos estou dentro dela de novo.

Ela geme meu nome baixinho, arranha as minhas costas e puxa meus cabelos enquanto chupo seu pescoço.

- Ain que delicia.- ela geme.

- Gostosa pra caralho.- falo e ela sorri.

Melissa geme mais uma vez e goza, ela me beija e pede para me chupar, ela fica de quatro na cama me olha, passa língua pelo meu pau, eu suspiro com a sensação, ela começa me chupar mais rápido, passo a mão pelo seu cabelo enroscando-a no mesmo.

Ela levanta seu olhar e e fica me olhando enquanto me chupa, ela se concentra na ponta do meu pau, solto um gemido rouco, sento na cama e ela me olha sem entender, deito por baixo dela e começamos um 69 sensacional.

Ficamos assim até gozarmos juntos, o que não demorou muito.

(...)

- Vai tomar banho.- ela fala saindo do banheiro.

- Bora comigo.- ela nega com a cabeça.

- As crianças tem que acordar.- eu olho no relógio.- e tu precisa passar na boca.

- Então só um beijinho.- dei um sorriso safado.

Ela me da um selinho e sai correndo do quarto fugindo de mim, tomo um banho, troco de roupa e desço para cozinha.

- Bom dia pai.- Miguel sai da cadeira e pula no meu colo.

- Bom dia cria.- dei um beijo nele e no RD.

- E o que vamos fazer hoje?- Mel me encara.

- Estava pensando em almoçar fora, depois vamos jogar bola com os menino.- Miguel sorri.

- Enquanto eu e essa coisinha gostosa, ficamos tomando um sol e torcendo para o papai e o Migs.- Miguel solta uma gargalhada com a voz que a Mel faz.

- Vou falar com o Pedro e passo aqui para levar vocês para almoçar.- dei um beijo nas cria e na Mel e saio.

Faço meus corres na parte da manhã, uma cobrança aqui e ali, Pedro me chama ás onze e meia para falar sobre o assalto.

- Diz aí maninho.- falo cumprimentando ele com um aperto de mão.

- Assalto marcado para segunda-feira.- ele me encara.

- Quantos envolvidos?- encosto na mesa e encaro ele.

- Eu, tu, Ld, Q6, Paulin e o Ts.- concordei com a cabeça.

- Então eu, tu, Ld e Ts explode.- ele senta em cima da mesa.

- Enquanto Q6 e Paulin fica em cima dos prédio de sniper.- respiro fundo.

- Muito trampo.- Pedro ri.

- Eu tenho 360 mil motivos para esse plano valer a pena.- nós demos risada.

- É bom te ter de volta irmão.- falo e dou um abraço nele.

- É, vacilei irmão.- ele ri e nós saímos, buscamos a Mel e os meninos e fomos almoçar.

Melissa (Livro 2) |Pausada|Onde histórias criam vida. Descubra agora