Você achou sinceramente que eu nunca pegaria essa vadiazinha?- o 2P fala segurando Melissa pelos cabelos.
- Solta ela cara, a mina não tem nada com a nossa treta.- Pedro fala tentando acalmar o cara, meus olhos estão fixos nela, o medo de perde-la toma conta de mim.
- VOCÊS ENTRAM NA FAVELA DO MEU PAI, MATAM ELE A SANGUE FRIO, ROUBAM ARMAMENTOS E TUDO O QUE ELE DEMOROU ANOS PARA CONQUISTAR E ACHAM QUE EU FICARIA DE BOA?- ele grita e logo aponta a pistola para cabeça dela.
- Então me mata no lugar dela, eu que atirei no seu pai.- tio Dado fala e põe a arma dele no chão.
- VOCÊS VÃO SENTIR A MESMA DOR QUE EU, VOCÊS VÃO VER DIANTE DOS SEUS PRÓPRIOS OLHOS ESSA PUTA MORRER.- ele puxa o cabelo dela e ela grita de dor.
- ME AJUDA TIO.- Melissa grita chorando e o Dado se desespera ainda mais.
Melissa estava com o rosto machucado, nariz sangrando e eu não podia nem me mexer, 2P gritava falando que atiraria nela, ela me olha e implora por ajuda, meus olhos ardem, toda aquela pose, aquela marra que eu sempre tive sumiu quando eu vi a minha mulher tão machucada e indefesa.
- Amor olha para mim,- eu peço.- vai ficar tudo bem.- 2P ri.
- Isso fala para ela que vai ficar tudo bem, mente dizendo que ela vai sair daqui viva.- ela chorava cada vez mais.
- AMOR ME AJUDA...
- CALA A PORRA DA SUA BOCA.- ele puxa o cabelo dela e a faz ficar de joelhos.- da tchau para o seu namoradinho.- ele fala baixo no ouvido de Melissa.
- Me ajuda.- ela pede a ultima vez.
- SE DISPEÇA.- ele grita e ela me olha uma ultima vez.
- Eu te amo.- ela fala e em questão de segundos dois tiros são disparados.
O corpo do 2P cai sem vida no chão, corro até a Melissa tem muito sangue em volta dela.
- ME AJUDA TIO,- eu grito com o corpo da Melissa nos braços.- PELO AMOR DE DEUS CHAMA A PORRA DA AMBULÂNCIA.- Melissa sorri.
- Eu te amo.- ela fala baixo e sorri, Melissa vai fechando os olhos.
- MELISSA NÃO, ACORDA AMOR, ACORDA, MELISSA, MELISSA.- grito tentando estancar o sangramento na barriga dela.- NÃO ME DEIXA AMOR, ACORDA.- grito com o corpo da Melissa nos meus braços.
- Murilo acorda amor pelo amor de Deus.- abro os olhos e ela está ali, me olhando assustada.
Sento na cama e abraço ela, abraço apertado, sentindo cada parte do corpo dela só para ter certeza de que era realmente um pesadelo.
- Meu Deus.- meus olhos ardem e eu começo a chorar, ela sai do meu abraço e me encara.
- Ei calma, estou aqui, calma.- ela repete baixinho me fazendo deitar de novo.- quer me contar o pesadelo?
- Não.- deito na barriga dela e fico agarrado e sentindo seu cafuné.
- Tudo bem então, volta a dormir.- nego com a cabeça, é eu estou com medo de ter o mesmo pesadelo, isso foi bem real.
(...)
- Bom dia.- Melissa me encara com o rosto amassado.
- Bom dia.- puxo ela para mais perto.
- Ei qual foi amor, daqui a pouco tu me mata sem ar.- ela brinca e eu permaneço sério.
- Não brinca com isso.- ela passa as mãos pelo meu rosto.
- Qual foi o pesadelo?- respiro fundo.
- Tu tinha morrido, tu morreu na minha frente.- ela senta em cima de mim.
- Foi só um pesadelo amor,- ela me da um selinho.- estou aqui, olha só!- ela sorri.
- Foi muito real Mel, eu estava desesperado, assim como Pedro e o tio Dado...- ela me cala com um beijo.
- Eu estou aqui,- ela pega minha mão e põe entre suas pernas me fazendo sentir ela molhada.- está vendo?- ela rebola no meu colo sorrindo.- eu estou aqui.- cochicha me fazendo arrepiar.
Me viro para o lado ficando por cima dela, começo beijando sem tira a os dedos de dentro dela, ela geme baixinho e pede por mais, tiro meus dedos e abaixo minha calça, puxo a calcinha dela para o lado e em segundos estou dentro dela de novo.
Ela geme meu nome baixinho, arranha as minhas costas e puxa meus cabelos enquanto chupo seu pescoço.
- Ain que delicia.- ela geme.
- Gostosa pra caralho.- falo e ela sorri.
Melissa geme mais uma vez e goza, ela me beija e pede para me chupar, ela fica de quatro na cama me olha, passa língua pelo meu pau, eu suspiro com a sensação, ela começa me chupar mais rápido, passo a mão pelo seu cabelo enroscando-a no mesmo.
Ela levanta seu olhar e e fica me olhando enquanto me chupa, ela se concentra na ponta do meu pau, solto um gemido rouco, sento na cama e ela me olha sem entender, deito por baixo dela e começamos um 69 sensacional.
Ficamos assim até gozarmos juntos, o que não demorou muito.
(...)
- Vai tomar banho.- ela fala saindo do banheiro.
- Bora comigo.- ela nega com a cabeça.
- As crianças tem que acordar.- eu olho no relógio.- e tu precisa passar na boca.
- Então só um beijinho.- dei um sorriso safado.
Ela me da um selinho e sai correndo do quarto fugindo de mim, tomo um banho, troco de roupa e desço para cozinha.
- Bom dia pai.- Miguel sai da cadeira e pula no meu colo.
- Bom dia cria.- dei um beijo nele e no RD.
- E o que vamos fazer hoje?- Mel me encara.
- Estava pensando em almoçar fora, depois vamos jogar bola com os menino.- Miguel sorri.
- Enquanto eu e essa coisinha gostosa, ficamos tomando um sol e torcendo para o papai e o Migs.- Miguel solta uma gargalhada com a voz que a Mel faz.
- Vou falar com o Pedro e passo aqui para levar vocês para almoçar.- dei um beijo nas cria e na Mel e saio.
Faço meus corres na parte da manhã, uma cobrança aqui e ali, Pedro me chama ás onze e meia para falar sobre o assalto.
- Diz aí maninho.- falo cumprimentando ele com um aperto de mão.
- Assalto marcado para segunda-feira.- ele me encara.
- Quantos envolvidos?- encosto na mesa e encaro ele.
- Eu, tu, Ld, Q6, Paulin e o Ts.- concordei com a cabeça.
- Então eu, tu, Ld e Ts explode.- ele senta em cima da mesa.
- Enquanto Q6 e Paulin fica em cima dos prédio de sniper.- respiro fundo.
- Muito trampo.- Pedro ri.
- Eu tenho 360 mil motivos para esse plano valer a pena.- nós demos risada.
- É bom te ter de volta irmão.- falo e dou um abraço nele.
- É, vacilei irmão.- ele ri e nós saímos, buscamos a Mel e os meninos e fomos almoçar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Melissa (Livro 2) |Pausada|
Novela JuvenilIntensidade, esse é o meu sobrenome, sou intensa, oito ou oitenta, ou eu te amo ou eu te odeio, ou tô contigo ou contra tu, posso ser sua melhor amiga ou sua pior inimiga. Essa intensidade toda me trouxe até onde estou agora, e pra ser sincera, se n...