35° Murilo

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(02/07)
03:45 am

Olho pra Melissa que tá toda assanhada pra cima dos caras, hora ou outra ela olha pra mim e retoma postura, isso tá me deixando puto, pior de tudo é que nem posso cobrar nada, Pedro tá aqui e ela não quer treta.

Tá com essa cara porque? - a mina da faculdade que nem faço questão de lembrar o nome senta do meu lado.

Olho pra ela, seu biquíni é pequeno demais, da destaque aos seios que claramente tem silicone, seu batom rosa tá borrado dando a entender que ela estava atracada com alguém por aí ou então mamando um dos bêbados daqui. 

Estou de boa pô.- falo e viro meu olhar para a festa que estava rolando.

Posso te ajudar com essa carinha de tédio?- eu ri e olhei pra ela novamente.

Já disse que estou suave pô.- ela suspira.

Você tem namorada?- neguei, a mina não quer me assumir, tá roçando no pau de playboy na minha frente, vou falar o que?- então você é gay com certeza. 

Sou gay por não dar ideia em você?- olhei sério pra ela.

Não dá ideia em ninguém Murilo, só te vejo conversando com homem.- eu ri e neguei com a cabeça.

Não curto muito patricinha mimada, odeio patricinha siliconada, prefiro uma mina simples e de corpo natural.- ela se levanta e faz a ofendida.

Não precisa falar assim.- levantei na frente dela.

Tu que chegou me chamando de gay, já dizia minha mãe, quem fala o que quer, ouve o que não quer.- sai de lá, olhei pra Melissa que me acompanhava com os olhos.

Fui pro quarto do Dado, acendi um beck fumei e fiquei olhando a festa da varanda que tinha ali, escuto alguém entrar e trancar a porta, o cheiro dela invade o quarto e me faz perder a razão.

Essa mina com certeza é a minha droga favorita, me perco nos olhos dela, na boca, no corpo, tudo nela me instiga, tudo nela me excita, sinceramente nem eu me reconheço quando estou com essa mina.

Vai negar a voz?- ela sabe que fez merda, sei disso pela voz dela, conheço ela bem demais para saber quando ela esta cautelosa.

Estou negando nada não.- falo mais chateado do que com raiva.

Por que tu tá assim?- virei pra ela e ri sem humor.-  Tá passei dos limites, eu sei, me desculpa.- ela vem pra cima tentar me abraçar.

Sai de perto Melissa.- volto pra dentro do quarto, ela começa a chorar.

Não faz assim, odeio quando tu me rejeita.- eu ri, dessa vez eu realmente achei graça.

Eu estou te rejeitando, é sério isso, tu tá roçando no pau dos cara, tá bebendo e usando droga, tu tá curtindo pra caralho, nem tá ligando se eu estou vendo ou não e eu que estou rejeitando?- ela chora mais ainda.

Desculpa amor desculpa, desculpa, desculpa.- ela me abraça e põe a cabeça no meu peito.

Eu quero te assumir Melissa, errei nas antiga, errei só para te proteger, mas agora estou disposto a fazer o certo só que tu não quer.- me solto dela e sento na cama.

Eu sofri tanto por você que agora eu tenho medo Murilo, tenho medo de você me magoar.- um nó na minha garganta se forma, eu disse que não me reconheço quando estou perto dela .

E A SUA SAIDA É ME MAGOAR PRIMEIRO? CRESCE MELISSA, TU MAIS DO QUE NINGUÉM SABE QUE EU TENHO PALAVRA, TU SABE QUE EU NÃO VOU TE MAGOAR.- ela me encara e chora ainda mais.

SE EU TO TE MAGOANDO PORQUE TU NÃO VAI EMBORA?- levantei e fui pra porta.

É tu tá certinha Melissa, desce lá, vai ficar com teus macho.- ela entra na minha frente e mete a mão na minha cara.

Nesse momento eu fiquei cego, encostei ela na porta segurando seu rosto, ficamos nos encarando até ela passar seus braços pelo meu pescoço e entrelaçar as pernas na minha cintura.

Desculpa amor, eu te amo.- ela sussurra e me beija, nosso beijo era rápido, como seu um tivesse necessidade do outro.

Ando com ela até a cama, jogo ela na cama, seu olhar de menina safada me encanta, ela afasta a parte debaixo do biquíni para o lado, eu me abaixo e passo a língua ouvindo ela gemer.

Abro minha bermuda, me apoio em um braço só, passo a barba pelo seu pescoço, cochicho em seu ouvido.

Tu é só minha Melissa.- ela se arrepia.

Sempre fui.- ela crava as unhas nas minhas costas quando eu entro dentro dela de uma vez, ouvindo ela gemer alto.

Nosso sexo sempre foi com amor e carinho, mas hoje nosso desejo, nosso tesão foi bem mais forte, ela me arranhava e pedia para xingar, falava putaria no meu ouvido me deixando louco.

Eu xingava enquanto batia naquela bunda deliciosa, Melissa gemia alto sem medo nenhum de alguém escutar ou do Pedro descobrir, ela gritava meu nome, me chamava pelo vulgo.

Eu bati no rosto dela e ela sorri, chupa meu dedo com vontade fazendo meu pau pulsar dentro dela, ela fica de quatro, se empina toda eu puxo o cabelo dela ela gemia alto o barulho dos nossos corpos se misturava com a música lá fora.

 Eu aumentei os movimentos enquanto ela pedia para não parar, e repetia que ia gozar, sinto a buceta dela se contrair, ela geme meu nome, e nós gozamos juntos.

Caí do lado dela, ela chega perto e me olha com o queixo no meu peito, coloco uma mecha de cabelo atrás de sua orelha.

Me perdoa?- ela começa, seus olhos se enchendo de água.

Eu amo você, não quero te magoar eu juro.- dei um selinho nela.- e você, tu me perdoa?

Perdoo.- estiquei meu dedo mindinho.

De dedo mindinho?- ela sorri e entrelaça nossos dedos.

Vamos voltar.- levanto e coloco minha bermuda, ela arruma o biquíni dela.

Onde cê tava?- Pedro pergunta assim que me vê

Tava por aí.- falei e virei pra sentar onde eu estava antes.

Tomou um chá daqueles em manin.- ele fala rindo e eu encaro ele.

Que?- ele e o LD gargalham.

Tu ta todo arranhado cara.- LD ri dessa vez junto comigo.

Esse é meu garoto.- Pedro fala e já arrasta uma mina com ele pra dentro da casa.

Melissa (Livro 2) |Pausada|Onde histórias criam vida. Descubra agora