Melissa (Livro 2) |Pausada|

77° Melissa

- Tio Dado pediu para que eu fizesse um levantamento de lugares onde poderíamos abrir "comércios".- faço aspas com as mãos.

- Que tipo de comércio?- Doug me encara.

- Comércios iguais a do meu avô, salão de beleza, concessionária, lugares para interação masculina, feminina e claro interação para casais.- todos me encaram sérios.

- Amei a parte de interação masculina.- Leandro sorri.

- Calma maninho, nada é o que parece.

- Como não?- tia Liz me encara séria e sei que esta brava.

- Bom como sei que haveria divórcios se tudo fosse como é por aí, eu decidi que apenas as mulheres, tomariam conta dos negócios.- tia Liz gargalha e bate palmas, assim como as outras.

- Amei a ideia e super apoio.- tia Lara sorri.

- Mano na moral, o que nós vamos fazer?- tio Fael me olha.

- Bom as crianças,- aponto para os gêmeos.- ficam de fora.

- Ah para vai, na hora da melhor parte você tira a gente.- Doug fala chateado.

- Por enquanto  vocês ficam de fora, pedido do tio Dado.

- Que droga em cara.- Murilo zoa.

- Bom como nossos negócios vai para outras estados, então fiz questão de escolher lugares não muito longe.

- E como vai ser a divisão então?- Tuim pergunta em pé.

- Bom você continua no Rio, tia Liz e tio Silas Paraná, tia Lara e Laisa Espirito Santo, Bruna em Santa Catarina e Guto em Rio Grande do Sul, minha mãe e o Dado na Bahia, Pedro e Marina em Alagoas.- todos me encaram com um ponto de interrogação na testa.

 - Eu não estou entendendo nada.- Fael fala confuso.

- Ju entrega as pastas.- eu peço.

- Tu falo de um monte de gente, mas faltou Camila, Gabriel, tio Fael, tio Dg, você e o Murilo.- Douglas me encara esparramado no sofá.

- Eu e Murilo continuaremos aqui, no Maranhão e na França.- Bruna suspira.

- Bem que eu poderia ficar na França, dormir e com a sombra da torre Eiffel na minha janela, croissants pela manhã.- ela fala e nós sorrimos,

- Vou pensar nisso gatinha.- pisco um olho para ela. - Gabriel fica em um salão por aqui mesmo e Camila?

- Pernambuco.- todos olhamos para ela, ela sorri.

- Tem certeza?- tia Liz encara ela.

- Sim, tenho certeza.

- Tio Dg no Rio Grande do Norte e tio Fael Ceará.- todos abrem as pastas.

 - Tá e tudo isso é o que?- Camila pergunta olhando a pasta.

- Tá agora é minha vez.- tio Dado finalmente se pronuncia.- nas pastas que vocês receberam, tem endereço da nova casa, tem a conta do banco que tem os respectivos dinheiros dinheiro de cada um.

- Caralho, olhei minha conta hoje de manhã e não tinha esse tanto de zero.- Camila fala com um sorriso de orelha a orelha.

- É por que eu fiz o levantamento de quanto cada família tinha no banco, dividi por cabeça, então quando vocês olharem as 'letrinhas miúdas' perceberão que a quantia é dividida por "cabeça".- Ju fala séria e todos a encaram.

- A eficiência da gata.- eu brinco e Ju da risada.

- Mas aqui não esta todo o nosso dinheiro, está?- tio Dg pergunta olhando os papéis na pasta.

- Não, não está, todo o nosso negócio será feito por criptomoedas tanto pagamentos dos clientes quanto a transferência para a conta.

- Que conta?- Murilo olha atento.

- Todo mês, vocês vão ter seus salários e também vão depositar o resto da quantia em uma conta  aparte.- tio Dado explica.

- E que conta é essa?- tio Ss pergunta.

- Uma conta que só o Chuck vai ter acesso, ele vai ser responsável por transformar as criptos por real.

- E aí nós vamos dar uma moral para a favela.- Leandro fala como se tivesse descoberto o Brasil.

- Bingo!- tio Dado fala.

- E quando que vamos fazer essa mudança toda.- minha mãe pergunta com o Gui no colo dormindo.

- Daqui três meses.- tio Dado completa.

- Ok galera, reunião acabada, qualquer dúvida me chamem no whats ou no facetime.- falo me levantando.

Me despeço de todos, pego o Arthur e decido dormir na casa do Murilo, deixamos os meninos no quarto, tomei banho e deitei, fiquei olhando o celular e esperando o Murilo, quando ele volta ficamos olhando o teto em silencio, muita coisa a ser pensada.

Temos muita mudança pela frente, mudanças bem grandes e significativas para todo mundo, nossa responsabilidade vai ser cada vez maior, eu suspiro alto e Murilo me encara, apoia a cabeça na não.

- Acho que deveríamos começar os preparativos do casamento.- eu ri.

- Está com medo de eu ir embora mais uma vez?- ele deita mais uma vez, sei que esse é o medo dele.- amor.- sento em cima dele.

- Se tu for embora eu...- eu beijo ele, começo a rebolar em cima dele, ele segura minha bunda e aperta enquanto sinto ele ficando cada vez mais excitado.

Ele me empurra para o lado, eu caio deitada, ele abaixa a calça e puxa minha calcinha para o lado, sinto ele dentro de mim e arranho suas costas, a cada movimento sinto mais vontade de gemer, ele tampa minha boca e continua com movimentos rápidos e fortes.

Eu gozo primeiro e depois de um tempo ele goza também, ele encosta a testa dele na minha ficamos ali um escutando a respiração do outro, abro os olhos e ele continua me olhando gotas de suor percorrem seu rosto, seus olhos verdes escuros misturam amor e medo, por uma minuto seu olhas não é mais frio, então ele sussurra.

- Não me deixa de novo.- ele cai do meu lado, eu fico sem reação, não sei o que falar nunca tinha visto Murilo desse jeito.

- Amor, olha pra mim.- me sento na cama.- Por favor.- eu peço e ele me encara.- amor eu não vou te deixar, nunca mais, eu juro!

Ele me puxa para perto dele, eu deito no seu peito e fico escutando as batidas do coração dele, cada minuto que passa sua respiração vai pesando mais e mais, ele relaxa e percebo que finalmente ele dormiu, vou até o escritório, ligo o notebook e fico ali procurando buffet, salões várias ideias para casamento.