Entre o Amor e a Vingança

Capítulo 5

alerta em algum momento da fic a se fala de tentativa de abuso sexual, se não gostar por favor não leiam.

Alguns personagens, lugares e incidentes são produto da imaginação da autora ou são usados ​​ficticiamente. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas, eventos ou locais é mera coincidência. Boa leitura.

pov Lauren.

Você já sentiu que algo era para ser? Que talvez um encontro casual não foi tão acidental assim; quase como se tivesse sido arranjado previamente e esperando para acontecer.Estar no lugar certo no momento certo tem que ser mais do que apenas coincidência. Eu estou convencida de que Camila e eu deveríamos nos conhecer naquele clube. Foi como se a oportunidade de cruzar caminhos estivesse planejada todo o tempo. E quando Camila acidentalmente perdeu seu celular.De alguma maneira eu sabia que o nosso encontro resultaria em algum tipo de amizade. Chame de intuição ou instinto, mas por alguma razão, eu estava certa de que nos daríamos bem.

Camila e eu compartilhamos de uma boa e agradável conversar nas próximas horas. Ela exibiu seu lado sério me contando histórias sobre seu trabalho em uma agência de publicidade, que fica não muito longe de onde estamos agora. As histórias são todas interessantes.
Ela certamente se encaixava entre as modelos bonitas que trabalham em sua agência.

Cada vez que ela olhava nos meus olhos, enquanto falava meu coração dava um pulo engraçado. Havia uma certa profundidade nesta mulher, que sua beleza mantinha oculta. Eu duvidava que a maioria das pessoas cavasse abaixo de sua superfície.
No entanto, estranhamente, eu queria conhecê-la melhor.
Foi um pensamento estúpido. Talvez ela só esteja agradecida por eu ter devolvido o seu celular, certamente eu não háveria de novo. seu olhar permaneceu concentrado na xícara de café em sua mão

- Então você trabalha aqui?

Ela perguntou me tirando dos meus desvaneio.

- Bem, sim. Tive a sorte de conseguir um emprego aqui. Não é exatamente um emprego dos sonhos carregar bandejas enquanto tento não tropeçar.

Digo com um sorriso que foi imediatamente correspondido. Seu celular tocou freneticamente em sua mão interrompendo nossa agradavel conversa. Ela ainda estava olhando para o telefone, perdida em pensamentos.

- fique a vontade para atender?

Seus olhos pousaram no meu.

- Sinto muito.

Ela atendeu a ligação, deixando-me parada na sua frente.

- alô.

Camila me observou enquanto falava, colocando uma mão na borda da xícara vazia sobre a mesa.

- Aonde você está PORRA?

Uma voz grossa sem corpo veio dos alto-falantes. Traços de seriedade se apossam do rosto de Camila. Meus olhos dispararam para longe dos seus, olhando ansiosamente para minhas
mãos em meu colo, para lhe dar privacidade. Mas não pude deixar de ouvir partes da conversa.

- não grite.-disse ela asperamente ao telefone.

A conversa se arrastou, e eu entendi que foi algo sobre fim de relacionamento. Eu a ouvi dizer algo mais ao telefone, mas toda a minha atenção estava apenas em minhas mãos cruzadas em meu colo. Ela encerrou a ligação e jogou o telefone dentro da bolsa, depois se reclinou na cadeira fechando os olhos momentaneamente.
Percebo o celular vibrando constantemente com mensagens de texto sendo ignorada por ela. Sua mão passava pelo cabelo, parecendo imersa em pensamentos.

- Eu tenho que ir. Vem eu te dou uma carona.

Ela desvia o olhar de mim, parecendo visivelmente mais fria no comportamento.
Eu não tinha certeza do que fazer com sua mudança repentina de atitude. Ela se levanta para sair, e confusa eu rapidamente a sigo para fora da cafeteria.