Fevereiro de 2028, parte IV

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Demorei, mas voltei...
Desculpa a demora galera, estava acontecendo muita coisa na minha vida, tive que me adaptar a algumas coisas e tals... Mas estou de volta e tentarei atualizar sempre que puder.

E quando eu terminar de adaptar essa fanfic aqui, eu continuo Domando corações.
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"Eu errei, eu deveria ter lembrado, eu sei. Nem sei o que dizer, não foi por querer, somente esqueci. Perdoa? Que a mágoa amarga o peito. Amor me perdoa? Eu faço o que quiser. Amor me perdoa? Que a mágoa amarga o peito. Amor me perdoa? Perdoa. Me diga logo o que é que eu faço, pra onde eu devo ir e não se engane... 'Inda te amo, quero te ver feliz."

Rio de Janeiro, Brasil.

10 de fevereiro de 2028.

Quinta-feira.

12:50.

Juliette e Sarah estavam sentadas na sala da direção, aguardando pelos pais de Tadeu chegarem. Sarah achou, totalmente, irresponsável o fato de a aula já ter começado e Tadeu ainda não ter chegado na escola. Que tipo de pais eram aqueles?

- Será que eles acham que essa escola tem horário flexível? Que podem chegar a hora que quiserem? - Juliette franziu o cenho, virando o rosto para onde Sarah estava e resmungando. - Você vai atrasar muito, hoje.

- Eu vendo minha alma pra eles quase todos os dias... vão ter que quebrar esse galho hoje. - Sarah deu de ombros, relaxando o corpo na cadeira desconfortável em que estava sentada.

Sarah e Juliette decidiram ir juntas para a escola, levando as crianças, e quando a conversa com os pais de Tadeu acabasse, a loira deixaria a morena no trabalho, já que vieram no carro dela. As duas estavam rezando, internamente, para que não fosse tão desconfortável quanto elas achavam que iria ser. Sarah, também, pediu para buscar as crianças e se ofereceu para buscar Juliette, mas a morena falou que não precisava.

- Desculpe o atraso! - uma mulher ruiva abriu a porta, ofegante, segurando um menino loiro, de cabelos longos, no colo. Logo atrás dela vinha um homem alto, com o cabelo arrumado num topete, usando terno e óculos escuros. Será que ele não sabia que não pode usar óculos escuros em ambientes fechados? - O trânsito do Rio de Janeiro é, sempre, traiçoeiro. - ela riu, encarando a diretora, que ela ligando, insistentemente, para os dois há alguns minutos.

- Celeste e Vinícius, é uma prazer revê-los! - a diretora estendeu a mão, cumprimentando a ruiva e, logo em seguida, aquele que, provavelmente, seria seu companheiro. - Sentem-se, por favor. Essas são as mães do Filippo, Juliette e Sarah!

Sarah encarou os dois, esboçando um sorriso falso, enquanto Juliette permaneceu séria, observando os dois se sentarem ao lado delas. Filippo, que estava ali, no colo de Juliette, encarou Tadeu, se encolhendo no colo da mãe e, em seguida, desviando o olhar.

- Boa tarde. - o homem falou, acenando para o ex-casal.

- Bom, agora que eles chegaram, podemos começar, não é? - Juliette pigarreou, apertando o braço ao redor do corpo de Filippo, que estava mau humorado novamente, com a testa enrugada numa carranca.

- Ah, sobre isso... - a mulher, Celeste, forçou uma risada, franzindo o cenho. - o Tadeu gosta de brincar dessa forma, sabe? Não acho que ele tenha feito por mal, não é, meu amor? - a mulher passou os dedos pelos cabelos do menino, que balançou a cabeça, sinalizando que concordava.

- Oi? - Juliette encarou a mulher e depois a diretora, que parecia estar pensando numa forma de ajeitar aquela situação. - Seu filho enfiou uma bola de massinha na garganta do meu, falou que se ele contasse pra alguém bateria nele... e você me diz que isso é uma brincadeira? - a morena elevou o tom de voz, mas não muito, tentando manter sua postura.

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