Maria.
Eu me enganei falando que era passado, nunca foi.
Saí da cozinha bebendo e Brenda me chamou pra tirar foto com ela.
Ele pegou a chave do carro, tocou com Nando e saiu. Brenda me olhou e eu desviei o olhar.
-Vamos dançar-Elida puxou minha mão. Ih, quando Elida começa a querer dançar pode saber que já está ficando muito louca.
Ia dar 02:00 da manhã e meu pai falou que ia embora.
-Vai ir com a gente ?-Tainá perguntou
-Não, eu vou mais tarde-falei e ela beijou meu rosto, meu pai abraçou eu e Elida e foi embora.
Meu celular vibrou na cintura e era número privado, meu coração deu um pulo.
-Eu tô começando a passar mal, vou ir embora-falei no ouvido de Elida
-Fica lá em casa, vai embora não-Elida tirou a chave do bolso e entregou
-Que horas tu vai embora ?-perguntei
-Só quando o dia amanhecer-jogou a bunda pra mim. Ih, tô até vendo.
Saí no portão e não tinha quase nada na rua, virei a esquina e o carro estava parado. Me senti uma idiota, coração acelerado, respiração rápida e corpo tremendo. Esse homem é minha perdição.
Abri a porta e entrei.
-Vai sentar atrás ? Virei motorista de madame ?-perguntou me olhando pelo retrovisor.
Respirei fundo e saí do carro, abri a porta do passageiro e entrei. Ele fechou as janelas e acelerou o carro.
Ele estava com uma mão no volante e a outra ele colocou no meu joelho e subiu devagar pra minha coxa. Ele deu um sorrisinho e virou a cara.
Ele parou o carro e eu desci, andando na frente. Ele colocou a mão na minha cintura e me puxou pra trás. Cheirou meu pescoço e arrumou a manga do meu vestido.
-Tu vai continuar calada ?-perguntou
-Ainda não tive nenhum motivo pra usar minha voz-respondi olhando pra ele
-Tá certa-sorriu balançando a cabeça-eu vou te dar um motivo pra usar tua voz
Ele abriu a porta e eu entrei, ele tirou meu cabelo das minhas costas e jogou pro lado. Beijou minha nuca e meu corpo arrepiou.
Ele empurrou a porta e tirou o boné, foi chegando perto de mim e me encostou na parede.
Aproximei meu rosto e passei a língua lentamente na boca dele, ele segurou meu pescoço e puxou uma das minhas pernas na altura da cintura dele.
Ele me beijou e eu puxei a cintura dele mais pra perto. Eu aproveitei cada segundo, matando a saudade.
Eu estava totalmente entregue, ele roçou o volume da bermuda entre as minhas pernas e eu fechei o olho.
Ele foi puxando a parte de cima do meu vestido pra baixo.
Ele olhou pros meus peitos e balançou a cabeça.
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Juízo Final. (Livro 3)
Non-Fiction+18I Neurose é contra a fé, só Deus é o sublime, caí na vida errada e te apresento o crime.