SUSAN;
— quem merda é está mulher? — o idiota ao meu lado questiona, quando Carol entra na minha casa. — responde! — exigiu, enquanto observo a imagem.
— minha namorada. — respondo entredentes, torcendo para que Carol tenha pensado o mesmo.
— e porque eu não sabia da existência dela? — apertou meu queixo, e me encara irritado. — achei que estivesse de caso com a vadia preta?
Meu sangue corre quente como larva de um vulcão, e quero quebrar a cara desse desgraçado, por xinga Meredith, porém apenas me desvencilho das suas mãos. No momento certo, ele conhecera minha irá.
— não me teste vadia! — desferiu um tapa no meu rosto, e senti o gosto ferroso invadir meu sentidos. — espero que você não esteja tentando algo, ou quem pagará será suas protegidas.
— desde que entrou aqui, você mantém elas de refém, o que eu tentaria? Não confia nos seus próprios? — não escondo o deboche, desencadeando sua raiva.
— você já é dispensável. — declarou apontando a arma em direção a minha cabeça. — porém antes...
— você não sabe com o que está se metendo, delegado. — aviso, antes de acerta-lo com vontade, na sua face nojenta. — babaca. — mantenho ele entretido, esperando que algo aconteça.
— hora... Resolveu mostrar as garrinhas? — debochou limpando o sangue dos seus lábios. — Tobias, ligue para a Eduarda, e avise que os planos agora seram mais agradáveis.
— senhor?! — o policial olha para o chefe nervoso, e quase sorri, vendo que acabaram de perceber, que a Meri não está mais sobre a mira deles.
— fala logo idiota! — Josias encara o homem irritado, e o mesmo aponta a tela. — mas que merda essa?!
— achou mesmo que iria ser tão fácil?! — debocho, e ele mira em minha direção.
— não achei. — escuto ele destravar a arma. — levanta vadia. — ordenou, e levanto, fingindo obediência.
Sou empurrada em direção a saída lateral. Antes de saímos por completo do elevador, não espero um segundo antes de reagir, dou um soco em seu maxilar, e aperto seu pulso fazendo sua arma cair.
— vadia! — bato com minha mão no botão do elevador, e acerto com força meus pés contra o abdômen do delegado, que se choca contra os dois vermes atrás dele.
Tiros são disparados, enquanto as portas do elevador se fecham. Recolho a arma do delegado que está ao meus pés, e atiro contra o painel do elevador, evitando que ele volte a abrir. Olho ao meu redor, e vejo os policiais da corregedoria, aproximando-se.
— ainda bem que não dependo só de vocês, não é mesmo? — encaro eles irritada pela demora.
— só tivemos permissão para invadimos agora. — o tenente Albert declara, aproximando.
— quem está com a Carol? — caminho em direção ao meu carro, e volto meu olhar ao homem que me segue. — responda!
— ela foi sozinha. — pulo no banco do meu carro, sentindo meus peito pulsar de preocupação.
— ligue para o chefe, e diga que mande alguém rápido para o meu apartamento. — exigi preocupada com as meninas. — não deixem o aqueles malditos escaparem. — coloco o sinalizador no carro, e saio em alta velocidade.
Estou desesperada para que elas estejam bem. Tudo em mim está dormente de receio, e o caminho se tornou longo e sem que eu percebesse qualquer coisa além do desejo de chegar o mais rápido possível.
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MEREDITH & SUSAN |+18|
Roman d'amourQuando a polícial Susan atende uma ocorrência, acaba conhecendo Meredith e a pequena Marcela, ganhando o coração rapidamente da durona mulher. Meredith não tinha mais ninguém para ajudá-la, quando Susan lhe acolhe com todo carinho. As duas teram qu...