❪❂❫ 𝐕𝐈𝐈. 𝐕𝐢𝐫𝐠𝐢́𝐧𝐢𝐚 𝐁𝐞𝐚𝐜𝐡

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𝙲𝚑𝚊𝚙𝚝𝚎𝚛 𝚂𝚎𝚟𝚎𝚗

𝐕𝐈𝐈. Virgínia Beach

❛❛Oh meus deuses❜❜

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RUBY MONROE ODIAVA OCEANOS. Talvez havia sido pelas lembranças que tinha da mãe, qual não podia esquecer o quanto ela amava dar alguns mergulhos no mar sempre que podia aos finais de semana. Talvez fosse pela vez que quase se afogou quando criança por não saber nadar, ou quando mais recente, aquela vez que Percy lhe puxara do Arco em St. Louis para o rio Mississipi, onde ela também quase morreu. Fosse o que fosse, Ruby havia adicionado outro motivo em sua lista, enquanto despencava para a água, fugindo das enormes flechas que vinham do Princesa Andrômeda.

― A garrafa térmica! ― gritou Percy

O quê? ― questionou Annabeth pensado que Percy perdera a cabeça.
Estava agarrada às alças do bote como se sua vida dependesse disso, assim como Ruby, que tinha os cabelos mal amarrados voando para o alto. Suas mãos estavam ficando brancas pela força em que segurava. Ela pareceu entender, porém o saco de viagem estava longe demais para que pudesse alcançar. Mas não de Tyson. Conseguiu abrir o saco de viagem e tirar de lá a garrafa mágica sem largar o saco nem o bote. Flechas e dardos passaram por eles assobiando. O arco de Ruby virara um colar outra vez, não havia como segurar-se e lançar flechas ao mesmo tempo.

Percy agarrou a garrafa térmica e torceu para estar fazendo a coisa certa.

― Segurem firme!

― Eu estou segurando firme! ― gritou Annabeth.

― Mais firme!

― Mais?! ― gritou Ruby.

Percy enganchou o pé embaixo do banco inflável do bote, e enquanto Tyson os segurava pelas costas das camisas, deu um quarto de volta na tampa da garrafa.

Ruby entendeu porque precisava segurar ainda mais firme. No mesmo instante, uma lufada branca de vento escapou e os arremessou para o lado, transformando o mergulho vertical em uma aterrissagem de emergência a quarenta e cinco graus. O vento pareceu dar risadas quando escapou da garrafa térmica, como se estivesse contente por se ver livre. Quando atingiram o oceano, bateram uma, duas vezes, quicando como uma pedra, então dispararam como uma lancha, com água salgada borrifando o rosto e nada além de mar à sua frente. Ouviu-se um grito de indignação vindo do navio atrás de nós, mas já estavam fora do alcance das armas. O Princesa Andrômeda ia ficando menor a distância, até parecer um barquinho branco brinquedo, e depois desapareceu.

Enquanto disparavam pelo mar, Annabeth e Percy tentavam enviar uma mensagem de íris para Quíron. Seria importante contar a alguém o que Luke estava fazendo, e não sabiam em quem mais confiar. O vento da garrafa agitou um ótimo borrifo de mar que formou um arco-íris à luz do sol - perfeito para uma mensagem de íris - mas a conexão ainda era fraca. Quando Annabeth atirou um dracma de ouro na névoa e rezou à deusa do arco-íris para os mostrar Quíron, o rosto dele apareceu, mas havia algum tipo estranho de luz estroboscópica ao fundo e rock em volume alto, como se ele estivesse em alguma casa noturna. Contaram a ele sobre a fuga do acampamento e sobre Luke, o Princesa Andrômeda e o caixão dourado para os restos de Cronos, mas com o barulho do lado dele e o ruído do vento e da água do nosso lado, não sabia o que ele tinha ouvido.

𝐒𝐔𝐍 𝐑𝐀𝐘𝐒 ➶ 𝑃𝐸𝑅𝐶𝑌 𝐽𝐴𝐶𝐾𝑆𝑂𝑁Onde histórias criam vida. Descubra agora