• treze •

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Maratona 1/3

"Me diga por que eu tenho essa sensação
De que você realmente quer me excitar
Me diga por que eu tenho essa sensação
De que você realmente quer me fazer sua, ah" - Song: motive, with doja cat.

- Any Gabrielly -

Enfim, a sexta-feira, finalizei os cabelos e me arrumei para encontrar com Jhon. Desci as escadas, fazendo uma lista mental. Para ver se tinha pego tudo.

- tô saindo - falei com minha mãe.

- tanto faz, desde que não morra nem mate ninguém - disse indiferente.

Esperei Jhon ir me buscar em casa até 19:30, mas, ele não havia chegado, então, decidi ir até o lugar onde marquei com ele.

Passou dez minutos e nada dele chegar, relevei porque contratempos acontecem.

Passou 20 minutos, 40 minutos,
1 hora, 2 horas...

Filho da puta, me deu um bolo.

° ° °

- vem cá, caraí - me puxou Sav assim que cheguei na escola.

Sim, estou na escola num sábado, as 17:30. O time de futebol americano, vai jogar contra uma outra escola.

- como foi ontem? Ele beija bem? É melhor que o Bailey? - indagou Sav animada.

Jhon May, além de alto, moreno, forte, olhos cor de mel, e primo de Bailey. Então, já deve imaginar que a beleza é de família, mas parece que a babaquice também.

- nem me lembre disso. Aquele babaca não foi - falei exasperada.

- ele é igual o primo?! Tomar no cu -  disse chocada.

Vestimos o uniforme das líderes de torcida e fomos para o campo.
No fim do jogo, e a vitória foi nossa, me aproximei dos meninos com Hina e Sav, conversamos um tempinho e sai do campo.

Fui ao vestiário, tomei banho hiper necessário, troquei minhas roupas. Pelos corredores dei de cara com John que, vinha em minha direção com cara de poucos amigos.

- Gabrielly! - me chamou e segurou meu antebraço.

- me solta, inferno - puxei meu braço.

- como teve coragem de marcar comigo, se você tá com o Urrea? Sou algum palhaço? - indagou e franzi o cenho.

- do que você tá falando? - indaguei confusa.

- me atrasei ontem, e cheguei na sua casa para te buscar, umas 19:40. Mas, encontrei o Urrea, no seu portão. E ele disse que estava te esperando - falou cuspindo fogo.

- ele falou que eu ia sair com ele? - indaguei sem acreditar.

- exato, e falou para eu ficar longe da garota dele, senão quebraria todos os meus dentes - disse indignado.

- maldito! - gritei, entendendo a situação - cadê aquele filho da puta? - perguntei.

- vestiário - falo confuso.

Miserável,  salafrário, cafajeste... Fui mentalizando xingamentos que, usaria com Noah.
Meti o pé na porta do vestiário com sangue nos olhos. O cheiro másculo misturado, com banho recém tomado entrou em minhas narinas.

Os rapazes sem camisas, ou com toalhas no quadril exibindo seus corpos sarados, me encararam assustados.

- que porra é essa véi? - indagou Lamar assustado, segurando a toalha na cintura.

- cadê o Noah? - indaguei impaciente.

- hoje eu percebi que já fudeu - cantarolou Josh.

- eu sabia que, não ia dar certo - disse Krys e Lamar assentiu.

- vocês sabiam?! Vou arrancar as bolas daquele miserável, e de vocês também - apontei para Joshua, Krys e Lamar.

- somos amiguinhos. Arranca só do Noah, inclusive ele acabou de entra no banho - disse Josh.

- estão olhando o que? Cuidem de suas vidas - falei para os garotos que prestavam atenção na nossa conversa.

Me sentei em um dos bancos do vestiário, que aos pouco foi esvaziando. Noah cantarolava uma música do Harry Styles. E minutos depois o barulho da água cessou, e o mesmo saiu com a toalha enrolada no quadril.

- caralho, o que faz aqui? - colocou a mão no peito se assustando.

- cala boca cretino, destruidor de encontros - me levantei do banco.

- gostou da surpresa? É o troco, rolinho, por sumir com minhas roupas e me fazer virar piada para toda escola - sorriu, eu iria bater nele, mas o mesmo segurou meus pulsos.

- você não tem direito de se meter na minha vida - exclamei e ele ria se divertindo com a situação.

- ele não faz seu tipo, Gabrielly. Te poupei. Deveria me agradecer - soltou uma piscadela.

- se ele não faz o meu tipo. Quem faz? Você? - gargalhei e ele começou a se aproximar, me fazendo recuar.

- com toda certeza, minha querida - um sorriso malicioso se espalhou pelos seus lábios.

- eu não sou sua querida, e você não faz meu tipo - meu coração acelerou assim que, ele me prensou contra os armários, com os braços cada um de um lado do meu corpo.

- tá nervosa, querida? - murmurou, com um sorriso divertido.

- me deixe em paz, seu idiota - falei com a respiração já desregulada, mantendo minha voz firme.

- eu tenho uma proposta - disse olhando dentro dos meus olhos.

- pode falar sua proposta, mas não precisa estar ficar tão perto - falei tentando me afastar.

- gosto de você bem perto - seu tom de voz era sedutor e rouco.

- já que queria tanto sair com aquele imbecil, saio com você pra compensar. O que acha, uh? - fitou meus olhos e senti sua respiração contra meu rosto.

- você terminou um relacionamento há dois dias atrás, acha que vou ser seu passatempo? Tá fudido, colega. E outra não preciso de prêmio de consolação - o empurrei, olhando ele com desdém.

- tão mandona e cheia de si. Mas, mas não aguenta ficar comigo mais de 30 minutos e não ceder meus encantos? - sorriu malicioso.

- eu acho que é o contrário. Não sou eu que fico te encurralando sempre que estou perto - soltei uma piscadela e saí.

- nota da autora: tenho os três capítulos da maratona já prontos, mas a preguiça de revisar pra postar é enorme.


𝐋𝐨𝐯𝐞 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐝𝐚𝐫𝐤 || 𝐍𝐨𝐚𝐧𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora