Donghyuck olhava para seus amigos e funcionários, e era possível ver um pequeno sorriso nos lábios dele. Renjun anotava um pedido, Jaemin sorria enquanto entregava o pedido de alguém. Jeno estava na porta, indicando os lugares para alguns clientes. E Huening mostrava o cardápio. Ele tinha sentido falta disso tudo. Sabia que sua mãe tinha morrido, mas ele tinha plena consciência de que tinha que seguir em frente. Sua vida ainda iria mudar e ele não sabia se estava pronto. Era muita coisa pra assimilar.
E pra completar a bagunça em sua cabeça, Mark tinha contado tudo que descobriu para ele. No começo a história tinha ficado confusa, aí quando chegou no final, parecia que estava no começo. Seus amigos não tinham ideia de que isso tinha acontecido com eles e sem querer, eles reproduziam seus hábitos antigos. Donghyuck só queria entender um pouco sua vida.
O Lee tomou um leve susto, quando Renjun parou na frente e brincou, fingindo que iria lhe assustar. O coreano sorriu.
- Injune, você quer ir lá pra casa? A gente se junta e faz fofoca até tarde. Eu acho que preciso disso.
O chinês sorriu e assentiu. Donghyuck tinha tanto pra agradecer a ele.
- Renjun...
O chinês o encarou com os olhinhos curiosos.
- Obrigado.
A cabeça do chinês pendeu pro lado e logo depois ele deu um sorrisinho.
- Para com isso. Vamos combinar direitinho e vamos pra sua casa. Cada um leva ou faz lá uma coisinha comível, menos o Jeno. Ele não sabe cozinhar e já quase colocou fogo na cozinha da casa dele, que é a mesma que a minha, e pra ele colocar fogo na sua, e um pulo
Donghyuck teve que rir. O amigo era realmente péssimo nisso.
- Ok. Que tal hoje? Amanhã a gente não abre e poderíamos ver filmes até tarde.
Renjun assentiu animado.
- Filme de terror, só porque o Kai não gosta.
Donghyuck sorriu, mas ainda não era um sorriso verdadeiro e o chinês entendia.
- Ok. Hoje, quando a gente sair, eu deixo vocês em casa, pra que vocês peguem uma roupa e depois vamos lá pra casa.
- Por mim tudo bem.
❥︎
O final do expediente chegou e a cafeteria foi fechada por todos dessa vez. Donghyuck, como sempre, olhou ao redor e seu cenho franziu em pura confusão, ao ver Jisung, Yeonjun, Chenle e Soobin do outro lado da rua. Ele reconhecia todos, porque Mark lhe contou histórias e os desenhos não os deixavam mentir. Ele viu quando Jisung acenou em sua direção, isso fez ele revirar os olhos com força.
- Quem são aqueles? - Renjun perguntou e Donghyuck encarou.
- Você consegue vê-los?
O chinês assentiu.
- Sim, inclusive aquele ali de cabelo verde, sempre para aqui na porta da cafeteria. Eu nunca entendi isso. Qualquer dia desses eu vou lá tirar satisfação com ele. - Falou o Huang e Donghyuck riu de lado.
- Vamos logo, tenho que deixar vocês casa.
O que pareceu uma eternidade depois, Donghyuck já estava em casa e seus amigos estavam ali consigo. Eles estavam na cozinha e faziam umas besteiras, para que eles pudessem comer enquanto vissem um filme. Jaemin estava fazendo uns sanduíches saudáveis, porque segundo ele, nem só de doce e pipoca se sobrevive. Renjun estava enrolando os brigadeiros e Kai estava terminando de colocar uma cobertura de chocolate no bolo de cenoura. Já o Jeno, estava sentado no sofá da sala, porque foi expulso da cozinha. Então, ele ficou responsável pela escolha dos filmes.
- Eu fiz sanduíche de peito de peru e de queijo branco, porque o Donghyuck gosta. - Falou o Na e Donghyuck lhe mandou um beijinho.
- Fez beijinho de coco? Eu gosto. - Kai falou e Donghyuck o encarou sério. O Huening se encolheu na cadeira, mas acabou sorrindo quando o amigo sorriu em sua direção.
- Vou fazer pra você.
E lá se foi Donghyuck fazer beijinho de coco, porque seu melhor amigo gostava. Ele não se importava de fazer coisas que seus amigos gostavam de comer. E isso ele tinha herdado de sua mãe. A senhora Lee era um amor e sempre que os amigos do filho iam até sua casa, ela ia pro fogão e fazia diversas comidas gostosas. Era o jeito dela de dizer : Sejam bem vindos.
E Donghyuck, felizmente, tinha herdado isso dela.
Jeno já tinha selecionado os filmes que iria ver e o tédio bateu. Ele se levantou e foi até a janela. Lá fora estava escuro, mas ele acabou franzindo o cenho em confusão, quando viu que tinha uma pessoa do outro lado da rua. Abriu a porta e continuou olhando na direção da pessoa. Ele caminhou até o portão da entrada e continuou olhando. Por algum motivo, ele se sentia atraído, algo o puxava daquela direção. Parou em frente ao portão e a pessoa que estava do outro lado da rua, se afastou do poste. Jeno atravessou e parou ao lado do estranho.
- Quem é você?
O estranho se virou e entrou no campo de visão do Lee.
- Zhong Chenle.
Jeno se sentiu estranho. Reconhecia aquele nome, só não sabia de onde. E por algum motivo, ele sorriu.
- Eu conheço você? - Jeno agora estava confuso. Conhecia ele, só não sabia de onde.
- Acho que não. - Chenle riu de lado e revirou os olhos ao olhar para trás e ver Jisung e Yeonjun ali. Jeno pelo visto não conseguia vê-los.
- Porque eu sinto que tem gente atrás de mim. - Jeno se virou, olhou ao redor mas no fim, deu de ombros.
- Jeno, seu filho da puta. Cadê você?
O citado olhou na direção da casa do Lee, só pra ver Renjun na porta da casa.
- Eu tô aqui.
Renjun olhou na direção da voz e riu em descrença.
- Cara, você é um perseguidor ou algo assim? Vai embora ou eu vou chamar a polícia. - Renjun voltou pra dentro da casa e Jeno riu.
- Acho melhor eu ir embora, seu amigo não é nada simpático. - Chenle falou e Jeno sorriu, mas ele se sentiu estranho. Sentia como se não visse aquele homem há anos e agora que tinha visto, não queria que ele fosse embora.
- Aparece lá na cafeteria.
Chenle sorriu. - Posso levar meus amigos? - Ele tornou a revirar os olhos ao ver Yeonjun e Jisung rindo alto.
- Claro que pode. Leve seus amigos invisíveis.
Jeno voltou pra casa e Jisung não conseguia parar de rir. Chenle ficou invisível e dessa fez ele esperava que ninguém o visse.
- Cara, vocês são estranhos. - Mark apareceu e isso fez Yeonjun rir.
- Vai participar do encontro deles? - Jisung perguntou e Mark negou.
- Não, deixa ele se divertir com os amigos, ele precisa disso. Sem contar, que se eu entrar lá, a Chaeryeong vai me matar. Ela praticamente me expulsou de lá. De acordo com ela, demônios não são necessários nesses encontros. - Falou e deu de ombros.
Lá dentro da casa, as luzes foram apagadas e todos estavam deitados no chão. A mesa estava cheia de besteiras e comidinhas bobas. Donghyuck se sentiu bem. Estava cercado de pessoas que o faziam feliz e ele não podia estar mais grato por isso.
Nem sua morte em poucos dias, o abalou. Ele só queria ficar cercado de seus amigos e nada mais que isso.
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Demon - MarkHyuck ✔️
Fanfiction➹ Concluída ➹ Au ➹ Demônio ➹ Anjos Mark era um demônio do alto escalão, braço direito do dono do inferno. Ele tinha recebido uma ordem simples. Matar Lee Donghyuck. Era uma tarefa simples, mas Mark não tinha ideia de como cumpri-la ❥︎ Início: 11...