‹ 6 Dias ›

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Donghyuck não estava mais conseguindo lidar com Mark. Depois da conversa que eles tiveram, o demônio resolveu que seria amigo do humano. Pelo visto, ele tinha levado isso muito a sério. Ele tinha ido a sua casa, só pra conhecer sua mãe. E agora, os dois estavam na cozinha, bebendo café e conversando como se conhecessem de longa data.

Não é que o humano estivesse chateado com a situação ou algo assim, longe disso. Ele não queria se apegar e ele sabia melhor que ninguém, que se apegava rápido demais. Sabia que só estava faltando alguns dias para que ele morresse e não sabia o que acontecia depois.

Mark estava conversando com a senhora Lee e ele sorria para a senhorinha. Mas seu sorriso foi morrendo aos poucos. Donghyuck notou que tinha alguma coisa errada. Por mais que o demônio estivesse prestando atenção, seus olhos iam para atrás da mais velha, como se tivesse alguma coisa ali atrás dela.

— Mãe, vamos sentar ali na sala e ver alguma coisa? — Donghyuck sentiu uma certa necessidade de afastar sua mãe dali.

— Claro. Vou colocar um filme, faz pipoca doce, filho. — Ela respondeu animada.

— Claro mãe.

Assim que eles ficaram sozinhos, Donghyuck o encarou.

— O que tá rolando?

— Como assim? — Se fazer de desentendido é a solução.

— Como assim? Eu vi a sua cara mudando. Pra quem você estava olhando?

— Ninguém.

Donghyuck bufou.

— Não mente pra mim, Demônio.

Mark riu, mas o momento era sério.

Ele suspirou. — O Chenle estava atrás da sua mãe.

Donghyuck piscou os olhos algumas vezes. Quem era Chenle?

— Demônio... Quem é esse?

— Um Ceifeiro.

Donghyuck pendeu a cabeça para o lado. E só aí sua ficha caiu.

— Minha mãe vai morrer?

— Sim, antes de você.

Donghyuck se sentiu tonto e se apoiou na mesa, antes de finalmente se sentar. Seus olhos ficaram marejados e não demorou muito para as lágrimas rolarem. Seu coração se apertou, mas ele não se sentia extremamente triste. Era mais algo, como alívio. Sabia que morreria em alguns dias e sabia também que sua mãe sofreria demais. Não queria isso pra ela.

— Pelo menos... Ela não vai me ver morrer.

Mark se abaixou e ficou na altura de Donghyuck.

— Eu não sei como te consolar.

— Você... Pode me abraçar.

E foi o que Mark fez. Meio sem jeito, ele abraçou o humano, que retribui. Ele não chorou, apenas ficou ali, sentindo o calor exagerado que exalava do corpo do demônio.

— Você é muito quente.

Mark riu.

— Eu sou um demônio.

Depois que eles se afastaram, Donghyuck fez a pipoca e Mark pegou alguns refrigerantes e suco para a Senhora Lee. Depois os dois foram pra sala. Elas se sentaram um de cada lado e ficaram vendo filme.

Donghyuck gostou disso.

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— Qual é o problema dele? — Yeonjun questionou e Ten riu.

Demon - MarkHyuck ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora