PROMETIDA AO MAFIOSO

cap 48

* Babi on *

O Victor estacionou o carro na porta do restaurante, saiu rudiou e abriu a porta para mim, me deu a mão e me ajudou a sair, sorri para ele e ele fechou a porta, colocou a mão na minha cintura e me guiou até o manobrista entregou a chave do carro e me guiou para dentro do restaurante, entramos e sentamos em uma mesa meio afastada pelo visto a conversa vai ser quente, me sentei de frente para ele. O garçom chegou com os cardápios.

B - obg. - ele sorriu e se retirou.

V - oq vai pedir?

B - ah um nhoque, um feijão tropeiro, arroz e cebola do outback.

V - tinha esquecido o quanto e simples os pratos no Brasil.

B - mais são deliciosos.

V - concordo.

- já decidiram?

B - já sim. - passei o meu pedido e o Victor passou o dele.

- e para beber?

V - vinho braco? - me perguntou.

B - eu ainda tenho que trabalhar hoje. - ele bufou. - dois fusion.

- ok. - sorriu e saiu.

V - vc sabe que dps da festa da Manu a gente vai embora não sabe?

B - a gente? Vc quis dizer, vc, Marcos, Milena, Manu, Arthur, Carol e Luiz né?

V - Babi...

B - Victor eu não vou sair de São Paulo.

V - eu preciso de vc lá cmg, cumprindo seu papel de esposa.

B - cumprindo meu papel de esposa? Eu nem queria casar, não vou voltar.

V - pq não? - disse colocando os cotovelos na mesa e olhando nos meus olhos.

B - pq não.

V - isso não e resposta.

B - pq eu não vou deixar de viver um sonho por vc, meu irmão tá aqui, meu trabalho tá aqui, minha casa a vida que eu sempre sonhei, e outra se eu voltar eu vou ter que assumir a máfia é isso eu não quero de jeito nenhum.

V - vc não pode correr do seu destino Bárbara.

B - eu não sirvo para ser dona de máfia Coringa eu não nasci para isso, dps que eu não quiser meus filhos vão ter que assumir e aí? E se eles não quiserem?

V - eu vou treinar e ensinar a eles que eles devem assumir.

B - patético.

V - patético oq Bárbara? E o destino e a vida.

B - eu não voltar. - nossa comida chegou e eu e Victor nos encarava, o garçom serviu e se retirou.

V - Bárbara eu tenho posse sobre vc, vc só vai fazer oq eu quero. - olhei torto para ele.

B - então vc vai me obrigar a sumir novamente? Se eu sumir Victor vc não vai me achar nunca, eu não vou sair de SP eu amo o Brasil.

V - nossa vida tá lá. - bateu na mesa.

B - minha vida tá aq, só consegui ser feliz dps que eu me afastei de vc e dos meus pais, aq eu vivi os anos mais felizes da minha vida e assim vai ser até eu morrer. - comecei a comer e ele só me observava. - não vou sair do Brasil Victor nem sonhe.

V - Bárbara...

B - não vou sair daqui, não vou mudar minha vida por vc.

V - eu mudei a minha por vc.

B - eu não pedi.

V - se eu não tivesse feito isso vc estaria morta.

B - talvez eu fosse mais feliz se eu estivesse. Se vc quiser venha pro Brasil ficar aqui cmg pq daqui eu não saio, não vou deixar meu trabalho.

V - vc não precisa desse trabalho. - disse bravo.

B - mas eu amo ele.

V - tá bom Bárbara já que vai ser assim. - começou a comer. Comemos calados e pedimos sobre mesa, eu pedi pedigatou e ele sorvete de baunilha. - vc não quer pensar melhor? Ainda dá tempo.

B - eu não vou Victor, eu não vou deixar o Brasil nem agr e nem nunca.

V - pq?

B - pelo meu trabalho tá satisfeito?

V - ok. - deu um sorriso vitorioso não sei pq. Terminamos de comer e fomos embora o caminho todo um silêncio, ele entrou na garagem do prédio estacionou e pegou na minha mão. - eu preciso voltar para França não posso morar no Brasil mas eu não vivo sem vc, pensa em mim pensa na gente no quanto podemos ser felizes juntos, não quero te obrigar a nada. - beijou minha mão. - eu te amo, não consigo viver sem vc não mais. - trouxe a mão esquerda ao meu rosto.

B - não tem oq pensar Victor, e não. - sai do carro. - boa tarde. - fechei a porta e fui em direção ao elevador, subi e continuei meu dia.

Continua...