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- POV LEITORA

Após muita conversa e algumas carícias, eu e Izana dormimos profundamente.

Agora é manhã, Izana não está mais aqui.
Meu quarto é invadido por pequenos raios de sol. Izana provavelmente pulou a janela, pois a cortina está desfiada.

Me levanto rapidamente e caminho para o banheiro.

Minutos depois...

Desço as escadas e saio para comprar meu café, como de costume.
Saindo de casa, me deparo com Kokonoi encostado no muro.

— O que está fazendo aí?

Kokonoi: — Dinheiro.

— Não se faz dinheiro de bolsos rasgados.

Kokonoi: — Eu e você somos as pessoas mais ricas daqui, não?

— Não. Eu sou um dos cérebros, você é a economia. Somos muito diferentes.

Kokonoi: — O que você se tornou? Agora é muito argumentativa, isso me dá raiva. Você não era assim na Black Dragons.

— Eu também não sei quem eu me tornei . Carrego dois sobrenomes comigo, e os dois tem grandes pesos. Sabia que isso pode influenciar no psicológico? Koko.

Kokonoi: — Dois sobrenomes, duas vidas diferentes. Acertei?

— É, quase isso. Agora eu preciso ir.

Saí andando em direção à cafeteria onde eu sempre comprava meu café.
O café daqui é uma obra de arte. Eu realmente consigo sentir o gosto intenso da cafeína.
Eles não colocam açúcar, por isso o gosto é tão destacado na hora de beber.
Confesso que café se tornou um vício.
E não dormir à noite se tornou uma de suas consequências.

[...]

Chegando em casa, vejo Ran e Rindou saindo.

— Vão aonde?

Rindou: — Vamos procurar mais boates boas para irmos.

Ran: — O chefe pediu isso mais cedo.

— Ah, iremos à mais uma? — fingi surpresa — Bem exagerado, mas tudo bem.

Então Izana ainda não tinha confirmado de fato a ida à uma boate novamente com os outros executivos?
Por que eu acho isso bom?

Kakucho: — Bom dia, (________). — comunicou-se.

— Ah, bom dia, Kakucho.

Kakucho: — Já soube que vamos à mais uma boate hoje?

— Sim. Isso é loucura.

Kakucho: — Por que?

— Nós cometemos um erro ao levar você e Rindou naquele dia. Os dois são menores de idade.

Kakucho: — Mas nós não fumamos nem bebemos nada. Somos delinquentes, ninguém se importa com o que fazemos.

— Você tem razão. Eu não me importo com nenhum de vocês. Mas os menores são responsabilidade dos maiores. E eu quero minha reputação limpa.

𝐌𝐈𝐃𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓, 𝗸𝘂𝗿𝗼𝗸𝗮𝘄𝗮 𝗶𝘇𝗮𝗻𝗮.Onde histórias criam vida. Descubra agora