Shimura [Nome] era apenas uma gennim com ambições duvidosas, vivia junto a Sasuke o herdeiro do trágico clã Uchiha. Mesmo querendo coisas diferentes um eram o porto seguro do outro. Mas tudo é posto em risco com a volta de Itachi e a restituição do...
Anamnese é a responsabilidade de fazer a alma recordar os conhecimentos que ela já contemplada anterior à encarnação do corpo.
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Apenas mãe e filha estavam em casa. Um clima pesado se instaurou e ninguém falou nada. Higuchi aplicou uma pomada anestésica na gengiva de [Nome] no vão dos dentes superiores à presa esquerda não existia mais ali, a menina ficou com o rosto inchado, mas, não tinha como ver algum hematoma, pois a cor e consistência da pele não permitia. A menina ficou em silêncio por muito tempo, não disse nem uma palavra sequer desde manhã. Observou a mãe preparar o almoço na cozinha, sentada no sofá na sala embrulhada com sua manta preta de flores. Higuchi também não proferiu uma frase, seu rosto baixo não permitia que visse seus olhos violetas, não chorava, mas não estava contente. Cada passo era automático e mórbido. [Nome] notou estar sendo evitada.
O frio para estava sendo estranho, horas com sono e fome — igual a agora — e horas sem sono e sem apetite. Contudo, fechar os olhos não era opção para [Nome], pois sua mente era atormentada por visões que lhe causaria pesadelos, só agora vinha o peso que ver morte e cadáveres lhe causa. Pensar que passou quase dois meses, isolada do mundo, mundo que pensava ser o mesmo quando voltasse, mas não. O clã Uchiha não existia mais. Todos à quem se conviveu por tanto tempo não estavam vivos. Ainda conseguia mentalizar a voz de todos, Shisui, Izumi, Teyaki, Uruchi, Mikoto e até Fugako. Não parecia ser verdade.
"Itachi fez isso do nada. Ele fez. Eu vi. Ele me queimou também. Não era para eu estar viva." O líquido gástrico revirou no estômago , em uma ânsia de vômito, com a memória revivida em pensamentos, recoudou de quando seus dedos queimados caíram. Lembrava perfeitamente segundos antes de seus globos oculares também terem sido cremados. Levantou as mãos e observou movendo seus dodos um por um. Eles estavam lá como sempre, todos lá. Aparentemente haviam crescido de novo, mas como ou quando? Não sabiá. Viu ali também, sobressaindo de toda pele deformada do corpo, na mão esquerda, aquela marca, o círculo com a estrela de cinco pontas dentro. Por que razão a marca simplesmente apareceu, ninguém fez. . "O que ela faz? "
— [Nome]. — ouviu sua mãe chamar baixo. Lhe oferecia silenciadamente um prato com comida, pegou. Higuchi por um momento observou [Nome], estava tão avoada quanto podia, por enquanto isso era bom, teria mais tempo para se organizar. Higuchi não se importava mais com orgulho, já nem mais o tinha, porém, era vergonhoso olhar para a filha, ter permitido que ela visse aquilo. "[Nome], você é tão frágil. Não quero que você vire uma ninja, mesmo de você conseguisse usar chakra. Só queria que você ficasse bem. Tinha esperança no clã Uchiha já que eles tinham tanto prestígio. Pensei que se proximando deles... pelo menos a família daquele menino. Mas coitado sobrou apenas ele. Itachi... Merda!" Teria que confiar no seu plano mais dúbio.
[Nome] retirou as mãos de dentro da coberta e esticou-as para buscar o prato fundo com a comida e o colocou no colo. O encarou, depois olhou para o lado, onde a mãe acabava de se sentar com o prato dela. Comparava ambos pratos, tinham a mesma quantidade de comida. "Não consigo comer isso tudo." — Mãe, tem comida demais. — Você não está comendo nada direito [Nome]. — Mas eu não estou com fome... — [Nome]... — falaria alguma grosseira, contudo antes parou e respirou fundo fechando os olhos. Estava cansada, o corpo doía e principal mente a cabeça que aparentava querer explodir. Ao recobrar um pouco da paciência voltou seu olhar para a filha que revirava a comida com a colher, estava enrolando. — Come o que você aguentar e coloque as sobras na geladeira.