Book of PromiseCapítulo X;Cinzas de incineração
[Nome] acordou do coma.
Era bom estar viva. Isso, bom... enquanto estava dormindo sedada e era forçada a não sentir mais o corpo.
As drogas que corriam pelas veias aliviava as dores infernais a qual era submetida e faziam-na sustentar a maldita agonia.
Nos primeiros dias ficou em coma. Na sexta noite seus batimentos cardíacos aumentaram e médicos presenciaram suas
mãos e pés tremerem para posteriormente levar tombos da maca por contorcer o corpo, os médicos ficaram desorientados, até alguém desvendar que aquele comportamento era resposta a dor física.
A segunda semana enlouqueceu todos os responsáveis, os profissionais ficavam loucos na tentativa de acharem qualquer medicamento que fosse efetivo, porque os gritos aterrorizantes que ecoavam através corredor número 4 nunca eram nada agradáveis, além de causarem o caos entre os pacientes naquela ala que precisavam de tranquilidade. Mas como culpar uma criança que foi queimada viva e gritava por agonizar de dor exclusivamente por acordar?Aquele hospital era revérbero de insanidade. Uma jonin desesperada dia e noite na sala de espera. Shikaku do clã Nara juntamente a equipe médica debatendo sobre ingredientes e misturas excessivamente mais fortes que as já conhecidas porque o corpo daquela menina negava qualquer medicação que lhe fosse aplicada. Todos sofrendo
com a pressão extra pela criança, [Nome], ser neta do líder de seu clã, não era vantajoso ter divergencias com rostos importantes dentro da Folha.[Nome] parecia uma múmia inteiramente envolta em bandagem por causa da falta de pele, órgão que teve de ser raspado de todo corpo por estar torada superficialmente. Algo horrível de se fazer, o fedor de carne queimada apodrecendo não era nem um pouco agradável e foi também um procedimento delicado e demorado.
Como previsto ficou cega, da garganta queimada aos poucos gritos escapavam especialmente quando as enfermeiras retiravam as faixas para higienizar com álcool e fazer novos curativos, sem anestesias, e as faixas fixavam-se no pus nas feridas. Caso isso acontecia elas tinham que arrepelar o que arrancava as cascas escurecidas.Nessas semanas Higuchi acumulou problemas e inquietude, uma anbu que negava obedecer missões e que era uma ameaça permanente para os funcionários do hospital, estes que evitavam cruzar com a mãe nervosa nos corredores. Estava sozinha e unicamente quem lhe oferecia alguma apoio eram seus amigos, colegas de turma e que souberam do que houve a sua filha; Kakashi, Anjo, Gay, Kurenai ou outros que perguntavam. Poucos se importaram.
Higuchi não era cega, sua família nunca se importava; nem com ela e tampouco com [Nome]. jamais a perdoariam por partir a tradição do clã e conceber a cria "promíscua" nas palavras de sua mãe.
A jonin constantemente se culpava. Sua família era sua família, e não suportaria de afastar assim passar a viver na solidão. Essa escolha egoísta condenou sua filha inocente a conviver desde cedo com desprezo e objecção. Higuchi tentava fazer seu clã aceitar verdadeiramente [Nome], mas o máximo que conseguiu foi dar à cria sem pai, foram apenas um sobrenome influente e um emblema nas roupas; um avó inexpressivo, uma avó amarga e rígida e também um tio ignorante e groceiro.
Ensinou sua filha à ser educada e honrar à seus entes, ter um bom dicerimento e disciplina, contudo [Nome] era apenas uma segregada de existência vergonhosa, mas suportavel.
Higuchi sabia perfeitamente que engoliam sua presença unicamente por ser dona da kekkei genkai mais forte do clã; sendo a reencarnação de seu avô Kanato Shimura, shinobi pertencente a era dos estados combatentes quem lutou em campo contra Uchiha Madara. Foi o nija mais talentoso do clã. Não era descartável por enquanto.
°°°°°
Despertou a procura de água, que não recebeu.
Seu corpo ardia. Não consegia enxergar com algo escuro tapando os olhos. Sentindo algum consolação agradável debaixo das costas pensou estar numa cama.
Respirou pelo nariz acabou espirando com algo que pinicou incluso das narinas; balançou o rosto vagarosamente, sentindo uma cede enorme um cano atrapalhou mexer a língua e unidecer a boca e lábios.
"Que isso?"
[Nome] levantou os dedos próximo ao rosto, um aperto envolvia seu corpo inteiro não pode usar as mãos porque estavam envolvidas também. Todavia estava acordada e não queia ficar ali. Como pode dobrou o braço enfiou embaixo daquelas coisas na boca e nariz e empurrou para longe, podendo respirar naturalmente etentar diminuir a securra da garganta.
Sentou-se no parecia uma cama com os pés balançando no ar, virou de costas e desceu de traseira para cima; quando seus pés tocaram e chão [Nome] caiu de joelhos sem força para firmar as pernas.
- Ai!- reclamou quando caiu novamente, tentou engatiar e bateu a cabeça de leve em algum cano de ferro.
A menina levou a mão envelopada até a boca e pôs-sepôsse a puxar o pano macio com os dentes, que estavam com uma textura áspera de licha. Quando em fim consegui livrar os dedos e puxar as faixas e algodão, que cobriam os olhos a pele das pálpebras repuxou e desprendeu, quando que a claridade chegou sentiu também um incômodo natural depois de tanto desacordada, logo lacrimejou e ficou de esfregando com as mãos fechadas.
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Lost Kids Imagine Sasuke
FanficShimura [Nome] era apenas uma gennim com ambições duvidosas, vivia junto a Sasuke o herdeiro do trágico clã Uchiha. Mesmo querendo coisas diferentes um eram o porto seguro do outro. Mas tudo é posto em risco com a volta de Itachi e a restituição do...