6°Capítulo.

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Vincenzo On.

Eu só queria poder voltar para casa. A qualquer momento meu pequeno lobo chegaria lá, e eu queria estar lá. O meu plano era que se ele não chegasse até amanhã a noite iria atrás dele, e isso ainda não havia mudado. Havia deixado minha mãe, conselheiro e irmão avisados, assim que cheguei havia contado tudo a eles. E quando tive que viajar às pressas para cidade vizinha, eles me prometeram que estaria de olho, e o receberia muito bem se ele chegasse. Como já disse, eu tenho um infiltrado no grupo de apoiadores de meu pai, que me odeiam, e eles estavam programando algo. E Quinn, o infiltrado, entrou em contato e disse que tinha algo sério para me contar. E que eu deveria ir até lá. Isso, hoje.

Eu quase não vim. Mas, Quinn insistiu dizendo que era importante. Não queria vir mesmo assim, mas se Ralf chegasse, ele seria bem recebido pela minha família. E eu voltaria assim que pudesse. Daria tudo certo, e agora que eu o tenho, eu tenho que ficar de olho, eu tenho que redobrar ainda mais o cuidado porque tinha mais uma pessoa para proteger. E nunca me perdoaria se eles fizessem algum mal ao meu lobo. E sei que vão tentar, porque sabem o quão importante um companheiro e para alguém. Havia chegado há algum tempo em Ansgan é estava esperando o Quinn aparecer. Hoje estava tendo uma reunião do grupo e por isso a demora de Quinn, por isso estava em um hotel barato esperando ele. Ninguém podia nos ver juntos, então tinha que tomar cuidado.

Estava bebendo um vinho por falta do que fazer. Eu me sentia muito agitado e não sabia o porquê, e só queria que Quinn chegasse logo, falasse o que fosse que tivesse para me dizer para poder voltar para minha casa. Estava olhando a janela, pensando se Ralf estava bem, se já estava vindo até a mim, ou se os pais deles tinham feito algo ou se tinham conseguido colocar ele contra mim. E foi nesse momento, que senti uma dor gigantesca em meu peito. Dor que eu nunca havia sentido antes. E não precisava de muito para saber, tinha algo de errado com meu pequeno lobo.

Não fiquei ali para pensar direito, só soltei o copo, pulei a janela indo embora, depois mandaria uma mensagem a Quinn. Sem cuidado nenhum, que bom que todos moradores daquela cidade também eram vampiros, e não tinham humanos por ali.

Iria correr para casa, falar rapidamente com meu conselheiro, avisar que ele cuidaria de tudo. E iria atrás de Ralf, só voltaria com ele. Não importaria nada, eu o pegaria e traria para ficar comigo e não deixaria mais ninguém o machucar. Mesmo correndo muito rápido, ainda levou um tempo para eu chegar na minha cidade. Quando cheguei já estava amanhecendo, eram cinco e meia.

Enquanto corria pela Cidade da Lua, senti o cheiro de Ralf, que estava fraco, e se perdia pelos lugares, mas sentia que ele estava ali. Entrei no castelo atrás dele e não achei, e não havia ninguém ali no primeiro andar. Sai para fora, querendo voltar a seguir o cheiro dele, e percebi que o cheiro dele vinha da prisão do castelo. Mas, não tinha porque ele estar ali. Quem o colocaria ali? Segui até lá correndo, e vi dois guardas na porta.

_ Quem está aí? _ perguntei.

_ Nós pegamos um lobo invadindo a cidade e o prendemos, usamos uma agulha com pouco de prata pra deixar ele fraco _ ele falou e quis o matar. Mas me segurei, era culpa minha. Eu achei que fosse mais seguro para Ralf, se poucas pessoas soubessem dele, e então o confundiram com um invasor.

_ E bom vocês ouvirem bem e decorarem, aquele lobo e meu companheiro. E espalhem isso para todos os outros guardas, qualquer um que tocar ou fizer mal a ele, pagará com a vida _ ameacei. _ E depois terei uma conversinha com todos que o colocaram aí _ falei e empurrei eles para saírem da minha frente.

Entrei vendo ele deitado, no chão de uma das celas, ele parecia muito fraco e estava sem roupa. Corri até lá, e não tinha a chave da cela então só a arranquei do lugar, e Ralf que parecia dormir, acordou e me olhou.

Meu Companheiro. (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora