Meu Companheiro. (Romance Gay)

16°Capítulo.

Vincenzo On.

Depois de um bom tempo ali, minha mãe é Liam, que estava bem e na casa de um cara que ele ficou na festa, vieram ver Ralf. Eu decidi que era a hora de sair dali e ir atrás de descobrir quem havia feito isso. Ivan me aconselhou a não falar com os pais de Ralf, até termos certeza que eles não estão envolvidos nisso. Eu acho que eles nunca tentariam matar ao próprio filho, acho que se fosse tentar algo, seria contra mim. Mas, resolvi não arriscar. Porque se tentaram matar ele, e souber que ele está vivo, vão tentar de novo. Outra ideia que Ivan deu, foi de deixar as pessoas acharem que Ralf havia morrido. Talvez fosse uma boa forma de o deixar seguro. Não saímos espalhando que ele havia morrido, mas deixamos todos saber do envenenamento, era muito fácil espalhar algo pela cidade, contava a uma pessoa no castelo que logo contava a outra pessoa, e assim ia até estar todo mundo sabendo. Principalmente se fosse algo relacionado a mim ou minha família. E como quem conta um conto, aumenta um ponto, não demorou até estarem falando que ele havia morrido. E eu nem precisei enganar a todos, eles mesmo fizeram isso.

Não demorou muito para Victória e Armand aparecerem, depois que a notícia foi espalhada, eles pareciam desesperados. Fomos todos para meu escritório, eles, eu, minha mãe e Ivan. Foi idiota achar que eles não saberiam logo, com tantas coisa não pensamos nisso, que eles também acabariam sabendo da fofoca.

_ O que aconteceu com meu filho? _ o pai dele gritou.

_ Acho que eles não estão mentindo filho. Não acho que eles conseguiram fingir tal desespero assim _ minha mãe disse chegando à mesma conclusão que eu.

_ Ralf está bem. Tentaram matar ele, envenenando ele. Mas ele está bem. E ninguém pode saber disso, se não tentaram o matar de novo.

_ E porque só estamos sabendo disso agora? _ Victoria perguntou irritada.

_ Não tinha certeza se deveria confiar em vocês _ fui sincero.

_ Nós jamais tentaremos matar nosso filho! _ ela gritou.

_ Queremos ver nosso filho! _ Armand disse.

_ Tudo bem. Mas vocês não deixaram o palácio até que eu descubra quem fez isso. E ficaram com um segurança sempre _ Avisei. _ Ele ainda está dormindo, e não sabemos quando acordará. Mãe e Ivan, por favor, os acompanhem, e Ivan, depois chame um guarda para os acompanhar pelo palácio. E vocês só entram em meu quarto acompanhado.

_ Não precisa disso tudo. Amamos nosso filho, e nunca tentaríamos contra a vida dele _ a mãe dele disse, e eu acreditei, vi sinceridade no olhar dele.

_ Eu até acredito. Mas não quero de jeito nenhum correr o risco de perder Ralf de novo _ avisei. _ E mãe peça a Liam que fique com Ralf, se ele acordar não quero que ele esteja sozinho _ avisei e todos saíram do escritório.

Eu também saí e fui para a cozinha. E o cozinheiro estava ali, como havia pedido.

_ Rei! _ ele disse assim que me viu e fez uma reverência. _ Eu juro que eu não fiz nada. Eu sempre fiz a comida do seu companheiro com todo cuidado, eu nunca o mataria. Eu juro _ ele disse chorando e caindo ajoelhada aos meus pés.

_ Se não foi você foi alguém que entrou na cozinha. Só você deveria fazer a comida de Ralf, eu te contratei para isso. Ninguém além de você deveria ter acesso a comida dele. Tem câmeras por todo castelo, e de qualquer forma vamos descobrir o que aconteceu, já estão assistindo as filmagens, então é bom você falar o que sabe se não seu castigo pode ser pior! _ ameacei, já sabendo que a câmera da cozinha não pegava onde Frank estava hoje de manhã, mas sabíamos que ele estava com alguém, agora era só descobrir quem. Então ele não precisava saber desse detalhe.