Meu Companheiro. (Romance Gay)

13°Capítulo.

Vincenzo On.

No outro dia, acordamos, eu avisei ao Ralf que teria que conversar com ele, junto com meu irmão e mãe. Depois decidi que era bom que os pais de Ralf, Armand e Victoria,  também estivessem presentes, eles estariam ali, convivendo com a gente, era melhor saber também. Eles iriam hoje para casa que Ivan havia conseguido. Então enquanto eles tomavam café, eu estava em meu escritório com Ivan e Liam enchendo meu saco querendo saber o que eu tinha para contar. Meu irmão sabia ser muito chato e insuportável quando queria. Mas, não contei porque senão teria que ficar repetindo tudo. Quando todo mundo chegou contei tudo. Minha mãe não fazia ideia da existência desse meio irmão.

_ Não tem nem chance de você tentar falar com ele? Querendo ou não ele é irmão de vocês _ minha mãe falou.

_ Acho que não, mãe. Quinn disse que é ele que está por trás de todos esses ataques que sofremos e está planejando algo grande. Ele quer ser o Rei, e vai tentar matar todos nós _ falei sendo o mais sincero possível.

_ Ele não vai conseguir, né? _ Ralf disse preocupado vindo até a mim, me abraçando.

_ Não, nós vamos estar preparados para qualquer coisa. Mas, amor, você sabe. Você é meu companheiro e é uma das pessoas mais importantes da minha vida. E eles vão tentar te usar para me atacar. E eu acho que seria bom você começar a treinar, eu quero estar sempre do seu lado, te protegendo, mas se não for possível, eu estar com você. Quero que saiba se defender.

_ Eu quero. Assim, eu também posso te defender se for necessário _ ele falou e achei lindo, que ele também quisesse me proteger. Eu sou totalmente apaixonado por esse homem.

_ Tá bom, meu lindo. Será Quinn quem vai te treinar, confio nele totalmente e ele é muito bom em luta.

_ Tá, mas às vezes você vai treinar comigo também, né? _ ele perguntou.

_ Sim, lobinho.

_ Sei bem que treino é esse _ Liam disse com quem não quer nada.

_ Você também vai treinar, junto com Ralf e Quinn _ falei para ele que me olhou com cara feia, já que ele não gostava de treinar, nunca foi bom com lutas. _ Nem pense em reclamar.

_ Tá, né? _ ele aceitou, revirando os olhos.

Depois da reunião, minha mãe e Ralf foram levar os pais dele, até a casa que eles ficariam. Eu ainda tive uma reunião com os guardas, para repassarmos o lugar que os guardas ficariam no dia do baile. E o resto do dia passou rápido, estava uma correria lá fora para terminar de organizar tudo para o baile. Eu havia espalhado para todos guardas e ajudantes do palácio que haveria um baile onde todos poderiam estar presentes, isso desde de que minha mãe confirmou a data, então a cidade estava com um ar de correria, já que foi tudo em cima da hora, estavam todos atrás de roupas e querendo se preparar para o baile.

No sábado, foi o primeiro dia que acordei na cama sem Ralf. Mas o mesmo deixou um bilhete, achei muito lindo da parte dele. Eu era muito bobo apaixonado por ele.

"Amor fui obrigado por sua mãe a levantar cedo, e ela nem mesmo deixou te acordar para me despedir porque disse que demoraria muito. Mas muitos beijos de bom dia e te amo."

Sorri, feliz por ter sido o primeiro eu te amo que ele me dizia. Mesmo que por bilhete, eu fiquei todo bobo e feliz. Ralf tinha um poder gigantesco sob mim, era só com ele, e para ele que eu mostrava esse meu lado totalmente apaixonado e muito bobo por cada ação e demonstração de amor, carinho e fofura dele. Guardei o bilhete dentro de uma das gavetas da pequena cômoda que fica ao lado da minha cama.

Levantei, tomei banho e vesti minha roupa e desci, vendo que estava uma correria. Podia ouvir a banda treinando no salão de festa, e não vi Ralf em nenhum lugar para lhe dar um beijo. Então fui para meu escritório.