Meu Companheiro. (Romance Gay)

8°Capítulo.

Ralf On.

Quando chegamos na sala estava os três lá, Diana, Ivan e Liam, como se tivesse nós esperando e soubessem que íamos descer agora. E provavelmente sabiam, porque devem ter nos ouvido descendo, devem ter ouvido muito mais, porém prefiro pensar que só ouviram a gente descer.

_ Olha, ele é muito lindo, lindo até demais _ uma pessoa muito parecida com o Vincenzo, mas com certeza mais novo, falou surgindo na minha frente. Em um segundo ele estava sentado, no outro ele estava na minha frente, me dando um super susto. E por pouco não gritei.

_ Ei não assuste ele, e nem fique elogiando também. Só eu posso _ Vincenzo disse me puxando para seus braços, e me afastando de seu irmão que riu.

_ Já está assim é? Nunca imaginei te ver com ciúmes de alguém _ o irmão dele disse _ Meu nome é Liam, a pessoa mais linda e mais legal da família. Pode acreditar _ ele disse esticando a mão.

_ Meu nome e Ralf _ disse apertando sua mão e ele me puxou para um abraço, e dessa vez não evitei dar um gritinho pela surpresa. E logo Vincenzo afastou seu irmão me abraçando de novo e sorri.

_ Pare de querer ficar tocando meu companheiro, vá atrás do seu _ Vincenzo disse. _ Mãe e Ivan esse é o Ralf, meu companheiro _ ele disse tão orgulhoso, que olhei para ele sorrindo. Ele era tão lindo e fofo. Que dava vontade de morder, se estivéssemos sozinhos eu até faria, mas acho que não seria muito legal morder do nada Vincenzo na frente da família dele. Só acho.

_ É um prazer lhe conhecer querido _ a mãe dele disse vindo até a mim. Ela era muito linda e me abraçou de forma carinhosa.

_ O prazer é meu _ sorri retribuindo seu abraço.

_ Prazer Ralf, sou o conselheiro de Vincenzo e qualquer coisa que precisar pode me pedir _ ele disse.

_ Tá bom, e o prazer e meu _ falei apertando a mão que ele havia estendido para mim.

Logo a Diana, mãe de Vincenzo me pegou pela mão, falando que meu café da manhã estava pronto, olhei para Vincenzo e ele sorriu me encorajando a ir. A seguir, fomos até a uma sala de jantar, e havia praticamente um banquete, e eu nunca conseguia comer tudo aquilo. Mas, de qualquer forma, fiquei feliz pelo fato deles terem se preocupado comigo e com o fato de que eu preciso comer. Me sentei para comer, e ela se sentou do meu lado. Ficamos conversando por um bom tempo enquanto eu comia. Ela quis saber da minha vida, e me falou várias coisas sobre Vincenzo. As várias qualidades de Vincenzo. E quando lhe contei dos meus pais, ela disse que os pais às vezes erravam sem nem perceber, querendo nos proteger ou achando que estão nos fazendo bem. Quando terminei meu café, Vincenzo veio até mim.

_ Lobinho, eu tenho algumas coisas para resolver. Vou estar ali no meu escritório, você pode ficar a vontade, meu irmão e minha mãe lhe farão companhia se quiser, e a qualquer momento pode ir me chamar se quiser _ ele falou.

_ Não se preocupe, eu vou ficar bem, sua família está sendo muito legal comigo _ falei com um sorriso gigantesco, porque estava feliz porque eles pareciam ter gostado de mim. Eram legais. E eu também gostei deles.

Ele me abraçou beijando minha boca. E depois beijou minha testa, e antes de sair, lembrou sua mãe de não esquecer de meu almoço. E eu achei tão fofo. Mas tudo que ele faz, eu acho fofo, então eu era meio suspeito para dizer. Diana e Liam me mostraram todo o palácio, que era gigantesco, e tinha muitos cômodos. Após eu almoçar, com Liam o tempo todo comigo, e até ficava dando várias comidas para ele provar e saber que gosto ele sentia. Mesmo que a resposta fosse sempre a mesma, não tinha gosto, era até sem graça, era o que ele dizia fazendo caretas e me fazendo rir. Após o almoço chegou minha mala, e eu agradeci muito o guarda que trouxe por ter a achado.