4.3 Buscando meu balde

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Carla
Corri pro quarto, tirei meu pijama e coloquei uma roupa mais confortável e parti pra casa do meu menino, meu lindo, meu canceriano favorito e dramático.

Look Carla

CarlaO caminho todinho eu ia me tremendo todinha

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Carla
O caminho todinho eu ia me tremendo todinha. Não sabia o que eu iria encontrar.
Assim que cheguei lá, percebi que minha entrada já estava liberada. Agradeci, entrei e estacionei na vaga que o porteiro indicou. Respirei fundo, entrei no elevador e fui até seu andar. Quando toquei a campainha e a Dona Bia atendeu a porta, eu pude consta que o caos que ela me falou na mensagem era verdade.
O rosto da dona Bia era banhado em lágrimas e estava vermelho de tanto chorar.


B: fico feliz e agradecida por você ter vindo .... - dando espaço pra ela entrar -

C: Obrigada por ter me feito vir. - entrando no apartamento -

B: Desculpa me meter Carlinha...

C: tá tudo bem dona Bia. Sua mensagem só me impulsionou a fazer o que eu tinha que ter feito a muito tempo. Quando a senhora me mandou a mensagem, eu e a minha mãe estávamos tendo uma conversa séria.

B: como assim querida?

C: minha mãe me contou coisas que eu não sabia. Mas deixa isso pra lá, como ele ta? - olhando pro sofá onde Arthur estava todo coberto -

B: agora tá dormindo. Mas a febre não vai embora de jeito nenhum.

C: posso.... - olhando ele de longe -

B: claro querida. Fique a vontade.

C: obrigada.

Carla
Me doeu ver aquele homem grandão, estar daquele jeito jogado no sofá. Seu semblante era de doente. O pouco que consegui perceber, ele estava mais magro...



C: parece que ele perdeu peso...

B: ele me disse que se pesou a dois dias atrás e tinha perdido já 9 kilos.

C: MEU DEUS😱

B: ele não quer saber de comer...

C: não sabia que ele estava desse jeito... - deixa escapar algumas lágrimas -

B: ninguém sabe querida. Ele está escondendo isso muito bem. E só me contou porque piorou e precisou ir no médico e voltou com diagnóstico de pneumonia.

C: misericórdia.

B: você se importa de ficar aqui com ele? Preciso ir no mercado comprar algumas coisas para fazer comida pra ele.

C: pode ir dona Bia. Eu fico cuidando dele.

B: certo. Prometo que não demoro.

C: pode ir tranquila que eu cuido das coisas por aqui.



Dona Bia pega a carteira, o celular, as chaves do carro e sai do apartamento deixando os dois sozinhos.
Enquanto Arthur dormia, Carla aproveita para arrumar a casa. A loirinha arruma toda a bagunça que estava ali.
Até que...


A: mãe  - acorda -

C: ela foi no mercado.

A: Ca...Carla - se senta assustado -

C: sou eu sim.

A: co...como você entrou...

C: uma história comprida. Depois te conto. Agora eu vou cuidar de você.

A: vai adiantar dizer que não precisa?

C: não.

A: foi o que eu pensei.

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