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oii gente, essa é minha primeira adaptação, então se eu esquecer de mudar algo, peço desculpas!! essa é uma das minhas fics favs da vida! espero muito que vocês gostem. <3

Sarah Andrade tinha uma vida que a maioria desejaria: Bilionária, CEO e dona de uma empresa, gênia, e por aí vai. Mas tinha um problema que ninguém vê mas ela era pressionada todos os dias por ele. Um herdeiro.

Sim. Mesmo aos seus 30 anos, os acionistas da empresa já a pressionavam para ter uma família, uma mulher e herdeiros. Mas o problema era: Sarah era estéril, e lésbica, ou seja, em resumo, o único herdeiro que poderia dar seria por meio de adoção, o que seria extremamente complicado, já que ela praticamente não tinha vínculos com ninguém e para encontrar uma criança que demonstrasse afeto e ainda por cima, jogar nela o peso de um legado inteiro nas costas, seria no mínimo estressante, para ela e para a criança. Em resumo, essa questão era a única coisa da vida na qual Sarah procrastinava. Procrastinava em todas as reuniões, enrolava os acionistas e empurrava ou evitava aquele assunto máximo. Mas uma coisa era certa, ela precisava resolver aquele assunto, e nem sabia como. Esse problema era o que Sarah pensava toda vida que pisava na A-Corp de manhã, ou saia dela a noite, e nunca achou uma solução para aquilo.

- Bom Dia senhorita Andrade. - Juliette, sua assistente pessoal e secretária a comprimenta,como todos os dias com seu sorriso acolhedor de sempre.

E como sempre, Sarah não respondia, apenas assenti com a cabeça. E assim se iniciava o ritual de todas as manhãs, Sarah adentrava na sala e Juliette seguia em seu encalço, na sala ela repassava para a chefe seus compromissos diários e logo depois saía da sala para deixar a Andrade  em paz e só voltava quando era chamada.

Juliette... o que dizer de Juliette Freire? Juliette havia sido mãe aos seus 16 anos, mãe de uma garota chamada Cecília, ou Ceci como a garota gosta de ser chamada. O namorado de Juliette na época, e pai de Ceci, havia rejeitado as duas e assim... a nordestina assumiu sozinha a maternidade dela. Mas mesmo assim a Freire conseguiu fazer tudo o que planejou fazer, conseguiu ir para a faculdade e cursar jornalismo e economia enquanto Ceci dividia o pequeno apartamento próximo a faculdade com sua mãe e ia para a escola normalmente.

Por estar próxima de universitários na maioria do seu tempo, Ceci pode-se dizer que desenvolveu mais cedo suas habilidades e mentalidade, às vezes até Juliette se surpreende com a filha. Se surpreendeu por exemplo quando ambas tiveram que se mudar para Los Angeles pois Juliette tinha que encontrar um emprego para concluir sua faculdade (os famosos estágios) e a sede da A-Corp havia oferecido uma vaga a ela. Podemos dizer que Ceci foi quem incentivou a mãe a ir, em vez de Juliette.

No trabalho Juliette era bastante reservada de sua vida pessoal, omitindo detalhes sobre sempre que podia e só falando o mínimo quando necessário, não queria expor nem a si mesma, e muito menos sua filha. Mas isso acabou que estava prestes a mudar. (...)

- Sarah você precisa de um herdeiro - Um dos acionistas falam com Sarah na reunião,voltando novamente ao assunto que estava fazendo a loira perder a paciência.

- Me diz de novo o porquê disso ser necessário agora. Tenho 30 anos, eu ainda sou jovem! - A outra exclama já perdendo a paciência.

- Sarah entenda... - Outro acionista fala - Pessoas como você, são um alvo todos os dias. Precisa ter um herdeiro que seja preparado desde cedo para cuidar do seu patrimônio, do legado da sua família, para quando algo de ruim acontecer com você... a empresa esteja em boas mãos.

- Mas... - Sarah tenta contestar mas outro acionista a interrompe.

- Já chega! - Ele fala se levantando - Sarah Andrade você precisa ter um herdeiro imediatamente, se não vamos procurar outra pessoa que assuma o cargo de CEO da A-Corp

O Acordo. - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora