- Carlinha o que eu faço? - Sarah praticamente se joga no sofá da casa da amiga em desistência- Amiga desculpa o que vou dizer, mas... você fez cagada - Carla diz se sentando na poltrona ao lado do sofá e olhando para amiga
- Falou o que eu não sabia. - Sarah diz sarcástica
- Amiga... acho que você só vai resolver isso se um milagre cair do céu. - Carla fala sincera para a Andrade que assente.
Sarah podemos dizer que não era uma romântica nata, ela não queria conhecer alguém... se apaixonar e casar como num conto de fadas. Mas ela também não queria passar o resto da vida sozinha, Sarah planejava sim, casar-se um dia, só não queria ser obrigada a isso.
- Ultimamente estou aceitando qualquer ideia que me ajude com esse problema. -Sarah fala e nesse momento seu celular toca, a Andrade então tira ele, a contragosto, da bolsa e atende. - Andrade falando... - Sarah diz no telefone - O conselho o quê?! - Ela diz se levantando. - Eu já estou indo para aí. Eles não podem fazer isso.
- O que foi? - Carla pergunta vendo uma Sarah apressada arrumando sua bolsa para voltar para a empresa.
- Estão planejando me derrubar do cargo nesse momento. - Sarah fala e Carla entra em estado de choque. Estavam derrubando Sarah do poder na própria empresa apenas porque ela não tinha filhos nem esposa? Isso era extremamente machista, para não dizer mais. - Mas não vão conseguir.
- Boa sorte.
- Vou precisar. - Sarah fala fechando a porta de Carla e indo até a garagem correndo enquanto tirava o seu celular
- Freire. - Ela chama o nome de Juliette quando liga para a assistente - Faça um levantamento dos lucros da A-Corp nos últimos 4 anos e deixe na minha sala. Preciso disso urgentemente.
- Sim Senhorita Andrade. Quantas cópias precisa?
- Para todos os acionistas e sócios que estão neste momento tentando me tirar da presidência. - Sarah fala e pelo o que escutou da respiração de Juliette, a assistente também não sabia o que acontecia até aquele momento. - Preciso que procure a sala onde estão, me informe quem são e quantos são, por favor Freire. Chegarei em 20 minutos. - Sarah fala e desliga o telefone.
-Droga. - Juliette fala indo para o computador apressada e procurando os números da A-Corp - Droga. Droga.
- O que foi mãe? - Ceci pergunta saindo do sofá de onde lia o seu livro em paz e vai até a mesa da outra se aproximando do computador para ver o que ela fazia.
- Estão tentando tirar a senhorita Andrade da presidência e ela precisa impedir isso.Preciso fazer um levantamento dos lucros da A-Corp desde que Sarah assumiu basicamente e ainda preciso saber onde é essa maldita reunião e quem está nela.
- Eu faço o levantamento. - Cecília diz e Juliette para de fazer as pautas para olhar a filha.- Que foi? Eu sei fazer isso lembra? Te vi fazendo milhares de vezes na faculdade e ainda sei fazer aqueles gráficos legais, além disso esqueceu que um dos cursos que estou fazendo online é de administração de empresas?
- Não esqueci não. E ainda não sei como deixaram uma menina de 14 anos fazer um curso desse. - Juliette fala suspirando se levantando da cadeira - Como eu confio em você e também não daria tempo fazer tudo só, vou deixar você fazer isso enquanto eu procuro onde é essa maldita reunião. Tome o celular - Juliette fala entregando o aparelho a filha - Quando eu achar, irei te ligar e mandar fazer o número de cópias desse levantamento. Por favor... tenha terminado até lá.-Juliette suplica e a filha assente enquanto alongava os dedos.
- Mãe? - Ceci chama a atenção - Desde qual ano ela quer?.
-Sarah assumiu no ano que viemos para cá. Faça dos últimos 4 anos. - Juliette diz para a filha e de repente teve uma ideia - Se sobrar tempo faça uma comparação entre os lucros da gestão de Sarah e as do pai. Além disso procure notícias positivas sobre a A-Corp e a gestão da senhorita Andrade. Ela precisará de todo argumento que encontrar.
- Sim, capitã - Ceci bate continência e começa a mexer no computador enquanto a mãe saia pelos corredores da A-Corp com um sorriso orgulhoso da filha.
Ceci, como Juliette havia previsto, conseguiu fazer o que Sarah pedido minutos depois de Juliette ter saído. Uma coisa que sua mãe era, era organizada, isso facilitou muito o trabalho de Ceci, que agora estava fazendo os gráficos, ficava impressionada com o quão bem Sarah conseguia gerir uma empresa. As margens de lucro eram impressionantes, e a publicidade melhor ainda.
- Conseguiu mãe? - Ceci pergunta a mãe quando ela ligou para seu celular.
- Consegui sim. Já estou voltando para aí. Imprima 8 cópias. Preciso ligar para a senhorita Andrade enquanto volto para minha mesa.
- Certo. - Ceci fala e coloca os papéis para imprimir e grampeou cada um deles. Ao terminar o processo, a Freire menor sentiu orgulho de si mesma, aquela apresentação estava ótima. Sua mãe ganharia uns pontos com a chefe.
- Senhorita Andrade? - Juliette liga para a chefe que estava no trânsito presa nele.
-Diga Freire. - Ela fala com assistente de forma rude, devido ao estresse do engarrafamento.
- São só todo 8 acionistas, Boninho, Leifert , Matthaus, Afiune, Nego Di, Walker, Andrews e o Jones. Estão na sala de reuniões 6, a mais afastada do prédio. Meu chute é que estão tentando comprar as ações da Lumena, que está tendenciosa a sair para poder usar o dinheiro e abrir sua empresa de jornalismo.
- Droga. Se comprarem dela, assumem a maioria da porcentagem da empresa - Sarah entendeu a jogada. - Eles não podem fazer isso Juliette.
Sarah estava tão desesperada que até chamou Juliette pelo primeiro nome.
- Estou ligando para a senhora Aleluia para ela vir pessoalmente negociar com a senhorita. Acredito que ela irá tendenciar para o seu lado, já que ambas são mulheres, basta a senhorita conseguir desdobrar o resto.
-Ótimo. Agora procure o melhor caminho para sair desse engarrafamento. - Sarah pede e Juliette não responde - Freire?
- A senhorita não gostaria do caminho. -Juliette fala tensa. - Apesar de ser o mais rápido.
- Fale Freire.
- Pegar o metrô na estação e descer na Central. A senhorita andará menos de 5 metros até a A-Corp. - fala com medo da sua chefe gritar com ela por sugerir um metrô
- Tem certeza que é o mais rápido?
- Faço esse caminho todo dia senhorita Andrade- Juliette diz com propriedade. - A senhorita chegará em 10 minutos
- Ótimo. Deixe tudo em cima da minha mesa, pegarei e irei pelo meu elevador particular para a sala de reuniões
- Sim Senhorita Andrade. - Juliette fala e Sarah desliga o telefone. Juliette entra no campo devisão de Ceci suspirando e com o coração acelerado. - Acabei de dizer a minha chefe para pegar o metrô e não fui demitida. - Juliette fala para a filha e Ceci para a leitura para rir com a mãe.
Ceci não conhecia a Andrade, mas a imagem de uma CEO andando de metrô era ligeiramente engraçada.
- Os papéis estão todos em cima da sua mesa mãe. - Ceci avisa e vai até a mãe para explicar o que fez - Aqui tem todos os lucros dos últimos anos como a senhorita Andrade pediu. Aqui eu fiz a comparação com o arrecadado pelo o pai dela, é incrível mãe! A senhorita Andrade fez o mesmo valor de lucro em 4 anos do que seu o pai fez em todos os anos de CEO! - Ceci fala com um brilho no olhar, ela via na chefe da sua mãe como um ídolo no ramo que ela queria seguir no futuro. Administrar uma empresa como Sarah Andrade administra com tanta pouca idade, era o sonho da garota. - Aqui eu fiz um gráfico mostrando o crescimento das ações da A-Corp nos últimos anos graças a publicidade positiva para a empresa com as doações feitas pela a senhorita Andrade e também uma lista de premiações que a empresa ganhou nos últimos anos. A argumentação dela está forte mãe. Se eles ainda sim tirarem ela, darão um tiro no próprio pé, já que a A-Corp tem seu símbolo como sendo Sarah Andrade
- Estou orgulhosa de você - Juliette fala bagunçando o cabelo da filha e dando um beijo em sua cabeça. - Agora volta para o seu livro que eu vou deixar isso lá dentro. - Ju fala para a filha e a outra volta para o sofá. sarah chegaria em 5 minutos segundo as previsões de juliette.
Ceci já gostou da sarah né!?😶
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O Acordo. - Sariette
FanfictionSarah Andrade, grande CEO da A-Corp tem um problema des de que assumiu seu cargo: precisa ter uma herdeira. Pode parecer uma exigência estranha, mas no mundo atual, onde pessoas são alvos de pessoas mas todos os dias, é extremamente necessário que o...