- MÃE! - Ceci grita depois de abrir os olhos e vê que não tinha sido atingida. Mas sim Sarah, que se jogou no último instante na sua frente. - MÃE! MÃE! MÃE! FICA COMIGO! - A menina gritava enquanto apoiava a cabeça da loira em seu colo e tentava conter a hemorragia do tiro em seu abdômen com a mão livre.
- Podem entrar. - Bi fala após ativar algum ponto secreto em seu relógio e logo centenas de agentes usando preto arrombam a porta de saída e entram todos armados, tendo Thaís à sua frente. - Agente especial Acrebiano Araújo, MI6. Arthur Andrade foi morto após atirar em Sarah Andrade, se não tivesse atirado, o tiro nela teria sido fatal.
- Equipe, sigam o Araujo e procurem todos os capangas de Arthur... - Thaís começa apassar as instruções para todos, nem percebendo ainda que estava Sarah caída ao chão com Ceci chorando alto enquanto balançava o corpo, numa tentativa de manter a mulher acordada.
- TIA THAIS! A MAMÃE! ELE... ARTHUR ATIROU NELA! - Grita Ceci chamando a atenção de Thaís que se vira para a fonte do grito encontrando a situação, não estava nada boa.
- Aí meu Deus... - Thaís sussurra e guarda sua arma enquanto corria em direção àsduas. - Chamem a ambulância! - Grita para um agente remanescente e o mesmo logo trata de correr apressado para fora do local.
- Mãe! Ei fica comigo! - Ceci balançava Sarah, que por alguma razão, continuava acordada, mas quase perdendo sua lucidez.
- Vo-você me chamou de mãe... - Sarah fala naturalmente, como se não estivesse ligando para o fato de que tinha uma bala alojada em seu abdômen, sugando sua vida.
- É sério que vai falar isso agora? - Ceci pergunta enquanto enxugava suas próprias lágrimas e limpava os lábios de Sarah que estavam sangrando. - Seus olhos estão perdendo o brilho, não gosto disso.
- E-eu tive uma família... - Sarah fala mostrando um curto sorriso. - Vocês me ensinaram a ser feliz.
- Não! Não se despede! NÃO FALA ASSIM! - Ceci grita desesperada, olhando para Thaís que nada podia fazer, tinham que esperar os médicos. - Você não vai me deixar sozinha para lidar com a mamãe Ju não! CADÊ A PORRA DO MÉDICO!?
- Palavrão... - Sarah repreende e tosse um pouco de sangue, com Ceci limpando a boca dela novamente.
- Você não vai me repreender agora. - A garota fala. - Poupe suas palavras para falar o quão próximo da morte ficou quando estiver no seu TED Talk motivacional. Por enquanto, você só me escuta, e tenta sobreviver. - Ela fala e tira os cabelos rebeldes de Sarah de sua face, voltando a mão para estancar o ferimento novamente. - Você não se atreva a morrer quando me fez amar você, não se atreva a morrer quando me fez te aceitar na nossa família, não se atreva a morrer quando agora está livre para viver o seu amor com minha mãe, não se atreva a morrer quando eu te chamei de mãe! Os Andrade's são teimosos, teime com a morte Sarah Carolline Andrade! Não se atreva a morrer!
- Caso... caso algo aconteça comigo... - Sarah começa a falar e impede Ceci decontestar erguendo a mão, fracamente. - Agora... agora eu vou falar. S-se algo a-acontecer co-comigo. Não... Não se sinta pressionada em assumir a A-corp no meu lugar. Todos os Andrade foram treinados para serem empresários. N-não quero for-çar minha fi-filha a ser infeliz... só pa-ra manter um-um le-legado.
- Acho que eu comandaria aquela empresa nem que você não quisesse. - Ceci falarindo triste enquanto Safah sentia as lágrimas dela molharem sua face. - Sabe que eu amo aquilo ali.
- J-Juliette tem q-que ser a cientista chefe. - A mais velha faz o lembrete, Sarah nunca foi uma pessoa otimista, ela estava passando bastão para Ceci. Ela estava se despedindo. - Fa-faculdade t-terminada... A-corp.
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O Acordo. - Sariette
Hayran KurguSarah Andrade, grande CEO da A-Corp tem um problema des de que assumiu seu cargo: precisa ter uma herdeira. Pode parecer uma exigência estranha, mas no mundo atual, onde pessoas são alvos de pessoas mas todos os dias, é extremamente necessário que o...