- Onde estou? - Sarah pergunta quando o capuz preto é tirado de sua cabeça.
- Bem vinda ao Cadmus... - A voz que Sarah reconhecia tão bem ressoa no ambiente,fazendo a mulher voltar sua atenção, procurando a fonte dele. - Irmãzinha... - A voz de Arthur acompanhada do seu sorriso presunçoso volta a pertubar Sarah.
Há quanto tempo não via seu irmão. Parece que fantasmas realmente existiam afinal...
- Arthur... Então era aqui que se escondia esse tempo todo depois de fugir da prisão?
- Como adivinhou? - A voz irônica ecoava pelos ouvidos de Sarah como uma orquestra no ápice de seu musical.
A loira nunca odiou música clássica tanto quanto agora, com essa comparação.
- Soltem ela. - Ordena e então os capangas desamarram a Andrade mais nova, que se levanta da cadeira para encarar o irmão.
Arthur não havia mudado em nada, tirando o cabelo agora mais baixo, a barba continuava bem feita, o terno alinhado, sapatos devidamente engraxados...E claro, o sorriso presunçoso dos Andrade's.
Se ainda tivesse algo que Sarah poderia considerar uma mudança, era que ele estava mais cruel e intimidador do que antes, se a loira não via mais seu irmão mais velho naquele homem, agora ela nem ao menos sabia quem via.
- O que quer comigo Arthur?
- Você não queria participar do Cadmus? Então... Precisamos dos seus serviços. - Ele fala e começa a andar pelos corredores, Safag entendeu que era para seguí-lo, então assim fez.
- Não pensei que era assim que o Cadmus funcionava... Troca de favores.
- E não é. - Admite. - Mas você está em período preparatório. Então funcionará assim,você faz o que pedimos, deixamos você usar os equipamentos para o que quer que seja o que pensa fazer com eles. - Ele fala abrindo a porta para o grande laboratório. A nerd interior de Sarah não pode deixar de ficar empolgada, aquele era o laboratório mais completo que ia havia visto, perdia apenas para o seu na A-Corp. - Precisamos que faça uma pequena análise...
- Análise? - Sarah pergunta enquanto garoto se senta no banco giratório que ficava em frente ao balcão com o microscópio e se gira ele, quase como uma criança, uma assustadora criança, e para sua brincadeira, apenas para encarar Sarah.
- Uma análise. Quero que estude o DNA humano que tem nas amostras e faça as anotações de acordo com os critérios estabelecidos ali no computador. - Ele fala apontando. - Tem até o fim do dia.
- Mas é noite. - Sina fala não entendendo o prazo estipulado.
- É? - Ele pergunta erguendo a sobrancelha e com outro sorriso presunçoso.
- Você me sequestrou por um dia?
- É assim que funcionará até ter a nossa confiança. - Ele diz se levantando. - Use o jaleco, aqui ainda respeitamos algumas leis. - Ele fala e sai da sala, deixando Sarag ali sozinha, com mais duvidas que respostas.
Entretanto, tudo tinha que começar de algum ponto, então... Se desculpando mentalmente com Thaís por está provavelmente ferindo alguma lei, vestiu o jaleco e foi até o computador observar os critérios que ele queria, puxando o banquinho, ela se senta e observa que paralelo a pasta do computador, havia uma pasta escrito "Suas Músicas", Arthur ao menos se lembrava que Sarah só trabalhava movida a música, então... Com um sorriso, a loira clicou na playlist e com Led Zeppelin de fundo, começou sua análise.
(...)
- O que você quer?
- Você. - Cecília fala puxando Clara pela cintura e juntando seus corpos o mais perto que conseguiam sem seus lábios ainda se tocarem, era a cena do beijo, e Ceci iria fazer aquilo, mas na hora certa, uma voz ecoa pelo teatro, interrompendo.
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O Acordo. - Sariette
FanfictionSarah Andrade, grande CEO da A-Corp tem um problema des de que assumiu seu cargo: precisa ter uma herdeira. Pode parecer uma exigência estranha, mas no mundo atual, onde pessoas são alvos de pessoas mas todos os dias, é extremamente necessário que o...