A Alma da Família[TRADUÇÃO]

Capítulo 3: Parte 1

Harry olhou em volta, a estação estava lotada. Ele deu um passo à frente, esquivando-se dos outros viajantes, agradecendo intimamente a seu pai por sua bolsa mágica que o salvou de ter que andar por aí com uma carroça e um baú enorme. Olhando em volta, ele suspirou. Obviamente, nenhuma faixa de 9 ¾. Claro, os bruxos não iriam deixá-lo visível para os impotentes. Harry soltou um suspiro irritado, pensando que Hagrid poderia pelo menos ter lhe dado instruções melhores sobre como chegar ao trem.

Alcançando rapidamente a plataforma entre as faixas 9 e 10, ele colocou as lições de seu pai em prática e enviou uma pequena onda de magia ao seu redor, como um eco de radar. Foi seu pai quem o ensinou a manipular magia, mas foi ele quem teve a ideia do radar. Imediatamente, sua magia encontrou barreiras mágicas. Harry se aproximou e casualmente encostou-se na barreira apenas para senti-la escorregar atrás dele. Com um sorriso, Harry não perdeu tempo e caminhou até o outro lado. Ele congelou quando viu o grande trem vermelho brilhante. Isso foi discrição!

Percebendo que ele estava adiantado, Harry entrou no trem para encontrar um compartimento vazio. Ele se acomodou rapidamente e imediatamente soltou sua coruja. Hagrid deu a ele enquanto ele fazia compras no Beco Diagonal. O animal parecia particularmente inteligente, para o deleite de Harry.

O trem tinha partido há cinco minutos, quando a porta do compartimento se abriu. Uma garota com cabelos castanhos desgrenhados estava esperando na porta.

- Posso vir aqui?

"Claro," Harry convidou, com um leve sorriso.

Imediatamente, ela sorriu de volta para ele enquanto se sentava em frente a ele.

- Meu nome é Hermione Granger. E você ?

- Harry Potter.

Imediatamente, o olhar da garota subiu para sua testa. Mas a famosa cicatriz não estava mais lá, escondida por uma ilusão.

- Você é mesmo ele?

- Isso importa? Harry perguntou com um leve sorriso.

Hermione parecia se recuperar neste ponto. Ela pensou sobre isso antes de balançar a cabeça com um leve sorriso. Não, isso não era importante. Harry relaxou então. Pelo menos uma bruxa inteligente.

'É só,' Hermione disse em um sussurro, 'que eu li tudo sobre o que aconteceu naquela noite.

"Não acredite no que está escrito nos livros," Harry comentou suavemente.

Ele próprio cometeu o mesmo erro. Quando ele percebeu que seu pai era um deus famoso entre os vikings, ele tentou descobrir lendo todos os livros que pôde encontrar sobre ele. Quando ele então discutiu o assunto com o pai, este sorriu com indulgência e passou o resto do dia comparando as histórias dos livros com a realidade. Por exemplo, os livros descrevem Hel como tendo metade de seu corpo em decomposição. Quando na realidade ela era uma jovem perfeitamente saudável, embora um pouco magra para o gosto de seu pai. Daquele dia em diante, Harry perguntou a várias pessoas antes de acreditar no que estava nos livros.

- Sabe, retomou o jovem, tudo o que escreveram nos livros é certamente falso. Afinal, nenhuma testemunha foi capaz de sobreviver com vida naquela famosa noite em que perdi meus ... meus pais. E eu era muito jovem para lembrar ...

Hermione franziu a testa, antes de concordar com um sorriso tímido.

- Desculpa.

- Não se preocupe. Eu também cometi o mesmo erro quando era mais jovem.

Harry então se acomodou nas costas do banco e olhou para fora. Era a primeira vez que ele saía de Surrey, e a paisagem era linda. Ele se perguntou por um momento como era a paisagem de Asgard, antes de balançar a cabeça. Ele não deve ter pensado nisso. Seu pai havia lhe dito que havia pouca chance de que ele fosse para Asgard. Pelo menos não enquanto Odin estava no trono. Mas seu pai havia prometido a ele tentar convencer seu tio Thor a deixá-lo vir quando ele fosse rei.