(> Capítulo 5 <)

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Eu comecei a ter uma crise de ansiedade, daquelas que você só chora, e não entende nada ao seu redor. O pouco que pude ver era o segurança pegando a Giovanna e eu me afastando dela... E então acho que o susto me acordou. Então eu consegui deixar aquela crise de lado e ajudar minha amiga.

- Moço! Para onde você vai levar ela. - Com a respiração bem ofegante, e as mãos trêmulas, disse para um homem que levava ela.

- Para um hospital que tem aqui perto, você pode me acompanhar por favor?

- CLARO! - Disse prontamemte, voltei na sala de trabalho peguei a minha bolsa e a bolsa da minha amiga.

Quando olhei para frente vi, o Robert Downey falando sobre a situação.

- Aí esse tipo de coisa não pode acontecer, brasileiros né? Qualquer coisinha já fazem um barraco. Eles tinham que ter noção de quem trás aqui não é mesmo Tom?

- Claro que não Robert, foi um acidente, ela tá passando mal, isso não e "Brasileiro" isso é humano.

Fiquei feliz em ver o Tom não jugando eu e minha amiga. Mas o foco agora era ajudar a Giovanna.
Sai correndo de dentro daquela sala, muito assustada, e sem entender o que estava acontecendo. Fui em direção a um carro, e senti uma mão pesada mas ao mesmo tempo leve, com sensação de carinho, apertando em meu ombro.

Olhei para trás e lá estava Tom Holland, ele havia dito uma coisa, mas eu não escutei, só conseguia sentir a mão dele em meu ombro, que situação! Então olhei para ele profundamente nos olhos e perguntei o que ele tinha me falado.

- Seu nome! Luana né? Pelo colar....

- Sim, deixa eu entrar dentro do carro por favor, me dê licença.

- Bom, eu posso te levar até o hospital? Por que você ir com sua amiga, vai te deixar muito apavorada.

- Não! Eu vou com ela.

- Tem certeza? Eu posso te levar, eu insisto.

- Já disse que não, você deve ter muitas coisas que fazer não é mesmo? Vai lá fazer suas coisas "importantes". - Disse sarcástica.

- Por que você tem tanta raiva de mim? Eu te conheço, você que gritou meu nome lá no aeroporto.

- Não te devo explicação, agora POR FAVOR, deixa eu entrar no carro?

- Sim... - Disse saindo da frente. - Desculpa.

Fiquei calada quando entrei no carro, a Giovanna estava com os olhos abertos, e olhou para mim, e me disse:

- Amig... - Ela começou a ter um infarto.

Meu coração disparou, e disse pro motorista correr o mais rápido que podia, e ele correu.
Quando chegamos no hospital eu peguei a Giovanna no  colo, e levei até dentro daquele hospital enorme. E o homem foi embora.

- Moça por favor me ajuda, minha amiga passou mal, na verdade está tendo um infarto!

- Céus! Me deixe chamar um médico um momento.

Ela foi bem rápida a pegou e...

POV TOM

- Mãe se não acha melhor a gente ir até aquele hospital, e ajudar aquela garota?

- Claro que não garoto, pare de ser tão infantil, ela vai ficar bem, você não é qualquer um para ficar querendo ajudar as pessoas.

- Nossa mãe, não diga isso. Todos nós somos seres humanos, e fomos feitos para ajudarmos uns aos outros.

- Claro filho, me desculpe estou com a cabeça quente, pode ir.

- Obrigada mãe.

Sei que aquela mulher disse que não queria eu para ajudar mas, ela estava sozinha, e eu me sentia na obrigação de ajudar. Então entrei no carro, e coloquei um disfarce. Fui até um mercado e comprei um chocolate bem rápido, só para não chegar de mãos vazias.

POV LUANA

Levou a Giovanna até uma sala para atendimento, arrumou ela no local e começaram os procedimentos, a mulher disse que eu não poderia entrar lá, fiquei sentada em um banco chorando e tentando ligar para meus pais.
Eu já estava começando a me arrepender de não ter aceitado ajuda do Holland. Mais tudo bem eu preciso manter a calma subconsciente.

Quando vi um homem com moletom preto, e óculos pretos, e uma máscara, se aproximou de mim. Eu fiquei com medo, ele tirou os óculos rapidamente, e mostrou quem era. Adivinha? Era o Tom, ele era teimoso, fiquei feliz em ver ele, e nem vi quando me levantei e o abracei. E era um abraço no qual eu precisava. Ele me apertou, e fazia carinho com suas mãos em minhas costas. Para mim nem era o Tom Holland, ou um homem, era meus pais. Eu só precisava de um abraço não importa de quem fosse.

- Oi Luana. Ou posso te chamar de Lua depois desse nosso abraço? - Disse sorrindo.

- Pode me chamar de Lua. - Ele tirou seus braços de mim e me de um chocolate. - Obrigada Tom, você é muito gentil, desculpa pela minha grosseria mais cedo e ... - Fui interrompida.

- Luana? Pode me acompanhar, você também moço.

Ela nos levou até uma sala, o Tom apertava minha mão muito forte. Em sentido de carinho, parecia que nos éramos amigos a anos, pela forma que estava me tratando.

- Bom, meus queridos, a Giovanna teve um infarto. E tentamos rea..

- Reanimaram? Conseguiram né? Conseguiram né? Moça por favor me diz que conseguiram. - Comecei a ficar com lágrimas nos olhos.

- Bom, ela teve infarto por estar um pouco doente a um tempo,você não sabia? Não foi por conta do susto, tentamos reanimar ela, mais infelizmente... Bom, não aguentou e faleceu. Meus sentimentos. Ela saiu da sala e eu fiquei em choque. O Tom também estava preocupado comigo.

Então era como se um  flashback passase em minha cabeça. De todos nossos momentos felizes juntas enquanto eu chorava, e muito, não conseguia ter reação nem me espressar. Eu sei que esse dia chegaria, mais não dessa maneira. A gente tinha coisas tão legais para fazer juntas ainda...
Comecei a me lembrar de cada detalhe e cada coisa que havia acontecido em nossa infância. Nossa adolescência, e um pouco de nossa vida adulta. De como a Giovanna me animava, e me motivava, de como ela me ajudou quando eu perdi minha avó. Mas agora eu tinha perdido ela. Quem iria me ajudar?

- Lua... Lua ... Como você tá? - Disse Tom já sabendo a resposta e me abraçou.

- É lógico que eu não tô bem! - Comecei a chorar e muito, até que era possível ver a Giovanna em minha mente, e como ela era tão legal comigo.

🤡💔

ʕっ•ᴥ•ʔっ
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Esse capítulo foi bem tristonho né? Bom espero que vcs estejam gostandooo.
Tá bem curto também, mais ok! (つ≧▽≦)つ(⊃。•́‿•̀。)⊃.
______bora chorar no banho..._____________________________

Os opostos se atraem? {Tom Holland}Onde histórias criam vida. Descubra agora