Flores no inverno. - Elsa e Isabela.

" Elas se complementam"

Isabela POV 🌼

Aquele encontro me mostrou bem mais do que eu esperava, agora eu sabia quem ela era, o que queria aqui e que eu poderia confiar nela.

Mas desde o primeiro instante que eu a olhei, eu sabia que ela não estava aqui para fazer mal à ninguém. Ela deixava transparecer o quanto tinha um coração bom e puro.

Eu precisava fazer alguma coisa para que o povo de Encanto confiasse nela, eu precisava mostrá-los o quão incrível a Elsa é.

Eu não entendo o que eu estou sentindo por ela, mas ela me causa uma das melhores sensações que já tive na vida.

Eu e Mirabel chegamos em casa e em silêncio nos dirigimos cada uma para o seu quarto.

Quando deitei na minha cama, Elsa não saiu dos meus pensamentos. Seu jeito, o toque suave da sua mão, o brilho dos seu sorriso e a intensidade do seu olhar. Ela me olhava de um jeito...tudo parecia ser tão recíproco, eu via em seus olhos que eu a causava a mesma confusão que ela despertava em mim, o que será que é isso!? Por que estou me sentindo assim !?

Demorei de pegar no sono, mas em algum momento da noite, em meio aos meus pensamentos, o cansaço me venceu.

Eu despertei com batidas na porta do meu quarto, elas eram alta e seguidas de uma voz gritante.

- Isabela, acorda! - Era a Mirabel.

- Já vou, calma ! - ainda sonolenta, eu me levantei da cama o mais rápido que eu consegui.

Enquando caminhava até a porta, veio em minha mente alguns flash do sonho que eu havia acabado de ter.

" Você torna os meus dias melhores " - Elsa disse enquanto me encarava, estávamos em um jardim repleto das mais lindas flores. E quando eu olhei para cima, vi a neve caindo sobre nós.

-Isabela! - Mirabel gritou.

- Já vou! - Voltei à mim.

Ainda um pouco aerea, segui até a porta e a abri.

- Nossa, como você demorou! - Me olhou impaciente. - Então, eu tive uma idea para ajudarmos a... - Eu coloquei minha mão na frente da sua boca, a calando.

Um pouco nervosa, eu fiz um sinal para que ela virasse para atrás, e assim ela fez.

Era o tio Bruno, ele estava à poucos metros de nós e nos encarava.