ATENÇÃO: esse capítulo contém cena de sexo explícito, siga por sua própria conta e risco.
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Com os pés ágeis, Venti fechou as portas do quarto sem que desgrudasse seu corpo com o de Xiao. Puxava os lábios do namorado por entre um sorriso malicioso e o olhava nos olhos com brilhos lascivos. Xiao tentava segura-lo pela cintura e se equilibrar ao mesmo tempo, até que inevitavelmente tropeçou no tapete e eles caíram. Mas a queda no chão não interrompeu as investidas de Venti, que levou ambas as mãos até os botões da camisa do namorado e começou a abri-la com os dedos de um musicista ágil.
Xiao inspirou fundo, piscando, levemente aturdido pela queda e pelo ataque, como se Venti fosse um tigre faminto.
Uma fisgada aguda em seu pescoço provou esse ponto. Venti o mordeu perto do ombro direito. Então começou a deixar um caminho de pequenos beijos pela clavícula agora exposta com a camisa aberta, até dar a volta pelo pescoço e voltar a boca. Xiao controlou suas mãos e se limitou a apenas deixa-las na cintura de Venti por um motivo.
- Venti... Eu acho que essa não é uma boa hora...
O musico ronronou, ignorando-o, e continuou a passar as mãos pelo peitoral de Xiao, beliscando suavemente um de seus mamilos, descendo novamente a boca e trilhando um caminho de beijos dos ombros aos peitos, então ao abdômen, que se contraiu quando as mãos de Venti desabotoaram a calça social do outro, os dedos tão apressados se infiltrando na cueca que mal deram chance de Xiao respirar. Um sorriso travesso esticou os lábios rosados de Venti, que ergueu o rosto para encarar o namorado corado.
Xiao apoiou-se nos cotovelos, arfando, e encarou Venti entre suas pernas. Com dificuldade e uma respiração desregulada, disse contragosto:
- Não é uma boa hora.
As sobrancelhas de Venti se arquearam devagar, mas o sorriso não sumiu. Dois segundos se passaram deles dois se encarando, ainda regulando as respirações altas, e lentamente Venti pressionou a mão ao redor do membro de Xiao, que jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, engolindo em seco, seu pomo de adão subindo e descendo com nervosismo.
Xiao levantou uma mão, levando-a para pousar sobre os cabelos do outro, que descaradamente descia sua cueca com lentidão, quando uma batida forte na porta lateral do quarto os fez congelar.
Havia duas portas no quarto. Uma dupla de papel que levava a varanda do jardim, de frente a cama, e a de madeira do outro lado do espaçoso comôdo, que levava ao interior da mansão. Venti havia fechado a que levava aos jardins. Se por acaso a batida viesse de lá, as chances de serem abertas mais facilmente eram maiores, assim como também de vê-los no chão perto da porta.
O sorriso de Venti se desfez e ele se levantou. Xiao, com um semblante rubro constrangido, rapidamente fechou as calças e começou a abotoar a camisa.
- Só um minuto! – gritou ele. Venti sentou-se na cama com a cara amarrada, como uma criança que foi retirada do parquinho a força.
Xiao abriu a porta. Era um criado, com algumas malas, e logo atrás dele estava Zhongli. Ambos encararam Xiao com olhares curiosos.
- Senhor, estas são as malas do lorde Venti. – disse o criado, dando um sorriso de canto, desviando o olhar para baixo.
O próprio dono das malas puxou a porta, surgindo por baixo do braço de Xiao. Murmurou um agradecimento, pegou suas coisas e retornou para o interior do quarto. O criado fez uma breve mesura e se foi com pressa.
- Cheguei em uma má hora? – Zhongli arqueou uma das sobrancelhas, as mãos juntas às costas. – Os botões da sua camisa.
Xiao olhou para baixo. Havia abotoado de forma completamente errada, deixando os botões tortos, encaixados nos lugares errados.
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Celestia - XiaoVen
FanfictionO submundo de Teyvat é comandado por diversos clãs. A máfia, nomeada carinhosamente de Celestia, é só o que Xiao possui. E sua vida é um inferno desde seu nascimento. Disciplinado e educado no clã Qingyun, Xiao tornou-se uma máquina de matar. Para a...