CAPÍTULO 17

1.1K 146 88
                                    

Uma música imoral tocava por todo o ambiente, Donghyuk, no bar que ficava no subsolo de um prédio num bairro considerado perigoso pelos moradores de Seul, se divertia com uma garota jovem no seu colo enquanto fumava e se deliciava de uma cerveja. Mas aquela noite fria de uma segunda-feira o trouxe uma visita inesperada.

ㅡ Senhor Park? ㅡ Donghyuk sorriu ao ver o homem cujo conheceram anos atrás numa casa de jogos ilegais, por alguns colegas em comum que mantinha nas suas carreiras no submundo do crime.

ㅡ Preciso de um favor. ㅡ Haejin falou.

A garota no colo de Donghyuk se levantou e os deixaram com um comando dele e então Haejin e o seu amigo, ocuparam a mesa.

ㅡ Querem beber algo? ㅡ Ofereceu com sorriso amistoso.

ㅡ Não, seremos breve. ㅡ Haejin falou de modo frio.

ㅡ Então podem dizer.

Donjoo, o amigo de Haejin, tirou do bolso interno da sua jaqueta dezenas de notas agrupadas por um elástico e as deslizou sobre a mesa até o seu mais novo dono, Donghyuk, que tocou o dinheiro com gana.

ㅡ Conhece um tal de Jeon Jungkook? ㅡ Haejin logo indagou fazendo Donghyuk retirar os olhos do dinheiro imediatamente.

Donghyuk riu e disse:

ㅡ Talvez... ㅡ Passou os dedos pelas várias notas. ㅡ Para ser bem sincero, conheço sim... Mas sabe, ele é valioso para mim, um garoto adorável, acredito que isso não é o suficiente para qualquer serviço contra ele.

ㅡ Quanto quer?

Donghyuk fingiu pensar e com um sorriso diabólico revelou uma alta quantia. Haejin engasgou, mas sua sede de acabar com o pobre Jeon era maior.

ㅡ Certo... te dou a outra parte do dinheiro quando finalizar o favorzinho.

ㅡ E o que seria?

***

Após o longo expediente daquela sexta-feira, Taehyung caminhava apressadamente para casa dos Jeons levando a sua mochila e uma sacola cheia de snacks para ele e Jungkook devorarem enquanto maratonavam a nova temporada de uma série que havia sido lançada naquele mesmo dia.

Entretanto, ao se aproximar da casa, se intrigou ao ver um carro estranhamente familiar estacionado na frente. Também não deixou de perceber outro automóvel de luxo estacionado próximo dali, distante da casa. Imaginou ser do Jimin, mas essa hipótese foi logo descartada, pois sabia que Jungkook ainda estava no trabalho logo não haveria motivos de ele estar lá e sabia que Velhinho também não estava em casa. Então achou aquela situação muito suspeita.

Ao se aproximar do portão de ferro que era baixo como o muro de tijolinhos avermelhados, viu a porta da casa aberta.

Taehyung ficou paralisado, não sabia o que deveria fazer. Mas seus instantes de hesitação fizeram os seus olhos encontrarem com o de Donghyuk, que saia da casa na companhia de dois grandalhões.

O que ele está fazendo ali?

ㅡ Péssima hora garoto. ㅡ Donghyuk falou enquanto descia a pequena rampa que ficava diante da porta atravessando o jardim minúsculo seguinte em direção ao Kim diante do portão.

ㅡ O que vocês estão fazendo? Jungkook já não lhe pagou tudo o que lhe devia? ㅡ Finalmente, quando o agiota deixa atravessa o portão e se posiciona diante dele, Tae teve coragem de pronunciar algo.

ㅡ O que nós vamos fazer? ㅡ Um dos homens, que seguia atrás de Donghyuk, questiona preocupado.

ㅡ Segura o menino e eu vou falar com o chefão. ㅡ Ordena.

Seu Por Sete Dias Onde histórias criam vida. Descubra agora