tentativa um

2.4K 208 120
                                    

olá! essa eh a minha primeira fanfic no fandom de genshin e n tô esperando que as pessoas leem essa fanfic mas decidi postar mesmo assim caso esteja alguém lendo espero que goste <3 

não achei fanfic de kaebedo na plataforma, pelo menos não com facilidade, nem mesmo no ao3 tinha muitas variedades por isso decidi contribuir kdhskshsks

n pedi p ninguém fazer a capa da fic pq achei que seria difícil achar imagens e pngs dos personagens além disso nem sabia como eu queria a capa ent foi essa bosta aí msm

boa leitura!!

Kaeya passou a mão de dedos longos sobre sua blusa branca por baixo do espartilho escuro, tentando falhamente ajeitar aquilo que já estava perfeito em seu corpo. Olhou melhor o colete azul claro sobre seu peito, aquelas tantas camadas de roupas todas bem passadas, feitas a medida para seus ombros largos e peito estufado. Então, enfim, respirou fundo e suspirou, fechando os olhos e deixando o sorriso tão sarcástico de volta ao seus lábios grossos, para, finalmente, rodar a maçaneta e entrar no escritório do homem loiro e mais baixo que si.

Exibiu sua imagem com um sorriso provocador do lado do batente da porta alta de madeira, corpo em uma posição elegante, suas pernas longas em uma calça tão apertada que Albedo se perguntava como as bolas do seu amigo incrivelmente atraente não ficavam esmagadas ali.

Albedo, no entanto, não se virou para encarar o capitão apenas se contentou em continuar a analisar todas as anotações presas a um quadro enorme atrás de sua mesa de madeira.

— Senhor Albedo… Meu chefe alquimista favorito… — Kaeya disse enquanto fechava a porta atrás de si e caminhava em passos largos, porém lentos e cheios de graça, sua cintura fina sambava ao que seu quadril mexia com o andar forte.

— Desde que eu saiba, capitão Kaeya, não há muitos chefes alquimistas em Mondstadt… — Virou-se finalmente para encarar o mais alto com um sorriso bem disfarçado crescendo em seus lábios finos. — Então, faz sentido eu ser o seu favorito. — Cruzou os braços sobre seu peito. — Ou então eu ficaria com ciúmes — disse por fim, segurando a sua risada após comentar aquilo que considerava uma piada.

— Oh… — Seu corpo cambaleou para o lado e seus braços seguraram sua cintura fina, enquanto ria. — Está mais provocador que nunca, senhor Albedo, anda aprendendo com alguém?

— Digamos que estou tendo um professor em tanto nos últimos meses.

Albedo não deu brecha a Kaeya e retornou para o seu trabalho: pegou um livro de anotações de alquimia com vários símbolos e letras que o mais velho entre os dois não entendia e nem se esforçava para tal.

Um silêncio caiu pela sala, só o som da folhas sendo passadas de forma bem lenta entre os dedos enluvados do Albedo e que serviam como um som adicional ao lugar, algo que Kaeya observava e se perdia com todo o prazer do mundo.

— Bem… — A voz leve e sexy de Kaeya ecoou e o que foi escutado em seguida foi o pequeno salto da bota deste bater sobre o chão de madeira grossa até chegar na mesa do alquimista. — Será que é hoje que o chefe me dará uma chance para ir a um encontro comigo? — A sobrancelha do olho exposto do mais alto arqueou e o sorriso de flerte se fez presente finalmente. Suas mãos tão atrativas foram ao encontro da mesa a sua frente, sua coluna se arqueou e passou a olhar o loiro bem próximo de si.

Claro que Albedo tentou de tudo controlar até onde seus olhos verde água passeariam pelo corpo do de cabelo azul, mas não conseguiu; suas íris afiadas escorregaram do rosto fino que estava tão próximo do seu e passaram primeiro pelo decote, ombros, depois a cintura apertada pelo corpete até chegar no quadril e enfim…

— Está gostando do que está vendo? — A voz arrastada de Kaeya chamou a atenção de Albedo novamente. O sorriso simples se transformando em uma risada, mostrando seus dentes naturalmente alinhados. — Se você está preocupado em manter as coisas profissionais, talvez você possa encontrar mais utilidade para mim na linha de frente… — Aproximou-se mais do mais baixo. — Que tal assim, chefe? — Deixou uma risada de escárnio escapar. 

Uma coisa que ele adorava era provocar os outros, porque, na maioria das vezes, sempre funcionava, ele sempre conseguia o que queria, tanto um beijo ou sexo por uma noite até informações valiosas de bandidos que cambaleavam por Mondstadt, no entanto, a única coisa que conseguia tirar de Albedo era, no máximo, um sorriso quase impercetível. Claro que isso não incomodava Kaeya… Talvez só um pouco… Ok, talvez muito, pois o que era para ser um flerte daqui e ali, tornou-se em várias tentativas falhas de o chamar para um encontro.

Claro que Alberich conseguia muitos encontros, mas nenhum deles com o chefe alquimista e isso o deixava se perguntar o que estava fazendo de errado. Albedo era muito misterioso, a grande maioria das pessoas não o conheciam tão profundamente para serem capazes de lhe dar informações úteis sobre ele, nem mesmo Rosaria, a feira mestre em espionagem, havia conseguido muita coisa, então Kaeya se sentia perdido. Tão perdido que um dia se perguntou o porquê queria tanto conquistar o loiro. Ele era mais baixo que ti, mais novo, mais sério, mais na dele, sequer se interessava por fofocas ou em manter diálogos longos, nem mesmo com seus companheiros de equipe, então por que Kaeya estava tão obcecado? Talvez fosse seu ego quebrado, talvez alguma voz estranha lhe dizendo que havia algo sobre Albedo que ele não conseguia enxergar, ou talvez só tesão acumulado.

Kaeya, por enfim e sem sucesso novamente, endireitou-se e se afastou da mesa do alquimista. Controlando um suspiro cansado e o disfarçando com um sorriso falso das suas várias máscaras, ele disse:

— Ok. — Estalou a língua no céu da boca, demonstrando uma decepção exagerada por ter sido rejeitado novamente. —  Um dia você vai sair comigo. — O sorriso nunca saía de seu rosto, afinal ele sempre o mantinha quando queria alguma coisa.

— Sua determinação é realmente invejável, senhor Kaeya — Albedo respondeu, desviando o olhar do mais alto e se sentando na sua cadeira de madeira, oficialmente voltando sua atenção ao seu trabalho.

Alberich falou um baixo "pois é" antes de sair da sala do mais baixo e retornar ao seu próprio trabalho, porque, mesmo que tirasse um dia do seu tempo para perturbar os outros ou beber, ele ainda era o capitão da cavalaria, um grande cavaleiro que serve Mondstandt, e não é nada fácil.

e eles dizem que meu charme é fake ⨾ kaebedoOnde histórias criam vida. Descubra agora