Rebelde {Luka e Esteban} [CONCLUÍDA]

Capítulo 4: Camino Al Sol

Annyeong!

Pessoal, se der algum problema com os capítulos, me avisem por Dios.
Meu Wattpad tá muito bugado mas eu tô tentando ajeitar.

Bem... Capítulo novo. Espero que gostem.

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Luka Colucci

Faltavam pouco mais de uma semana para o fim das férias de verão acabarem.

E nesse meio tempo, fui em praias, clubes, restaurantes... Coisas do tipo.

Afinal, estava de volta à Argentina! Mas com um pequeno grande detalhe: Livre do meu pai. O que me fez aproveitar o país o máximo possível. Não tão máximo assim. Não fiz nenhuma besteira ou irresponsabilidade.

Posso até ser sem noção as vezes, mas ainda sou responsável. E tenho um sobrenome a zelar.

Os momentos em que ficava na casa de minha prima, se resumia em cuidar de suas duas pestes, já que o caipira mais velho não achava necessário contratar uma babá. - Por que pobres são sempre assim? Sério!

Ou quando apenas ficava conversando com Esteban e/ou com os outros.

Eles já pareciam ter planos de o que fazer com a banda, enquanto não acontecia a Batalha. 

Nem preciso dizer quem está fazendo esses planos.

Mas se chutou "Jana". Acertou.

Dei a ideia de deixar os outros participarem da armação do planejando.

Sei que não é de propósito, mas geralmente, Janita estraga todos os planos que tenta fazer.

Mas o plano mais importante no momento - Pelo menos para mim - Era o que estava tramando com Mia.

Por mais que eu tenha mais liberdade para certas coisas do que o necessário, ainda preciso - E muito - Da minha querida priminha.

Ela e meu tio Franco são os únicos que podem enfrentar meu pai e ganhar.

O plano era simples.

Mia e eu voltamos para o México. Ela, com sua varinha mágica, faz com que Celina me aceite de volta no EWS, batendo de frente com Marcelo, e por fim, o fazendo desistir de vez dessa ideia de me empurrar a força para a área de administração.

Bem... Para mim parece bem simples. Agora, é testar na prática.

- Está com todas as coisas aí? - Ela pergunta, vindo até mim, enquanto Miguel se esforçava para trazer as trocentas malas cor de rosa da loira

- Eu tô. - Respondo. - Mas tenho certas dúvidas se você está indo para passar uma semana ou uma vida toda. - Falo, me referindo a quantidade de bagagens.

- Sabe que eu preciso de tudo isso. São roupas, acessórios, sapatos, maquiagem, creme para rugas. Acredita que estão começando a aparecer rugas em mim? - A mesma fala, com uma careta, enquanto tocava delicadamente suas bochechas.

Ainda bem que de "Mia Colucci" a Jana só tem o cabelo. Porque não sei se conseguiria passar muito tempo com a mesma se ela fosse exatamente assim.

Tá. Eu sou um pouco assim. Mas bem pouco. Mia é como se fosse o dobro de mim. Inclusive na idade.

- Tá bom, tá bom. Já entendi. Eu entendo, juro. Mas você tem que aceitar. Tem idade para ser minha tia.

- Luka! - Ela me encara feio.

- Careta te deixa com mais rugas ainda, tia Mia. Cuidado. - Sorriu sarcástico.

- Eu deveria deixar você resolver seus problemas sozinho! - Ela ameaça.

- Mas como você me adora, eu sei que não vai me deixar na mão. - Apelo para o emocional.

- É. Vocês realmente são idênticos. - Miguel comenta, depois de já ter colocado todas as malas no porta-malas do táxi. - Mas é melhor irem. Se não perderão o voo. - Concordo com o mesmo.

- Promete que vão ficar bem sem mim? - Mia imita uma voz de bebê.

- Prometo, minha princesa. Vou cuidar muito bem dos nossos babys. - Miguel entra na onda da mesma.

- Eu vou para o carro. - Faço uma careta para aquela cena. - Isso não é nada agradável de se visualizar.

Me dirijo ao automóvel, deixando os pombinhos se despedirem. 

Depois de quase um mês na Argentina, cheguei na conclusão de que meu lugar era realmente no México. Com meus... Amigos.

Agora, somos amigos, não?

Talvez, eles fiquem bravos por eu não ter contado sobre meu retorno inesperado. Mas espero que eles entendam que foi necessário.

Já meu papai, parece que desistiu de me importunar. Até Porque, evitei todas as ligações dele desde que cheguei aqui.

É óbvio que Marcelo sabia onde eu estava, pois depois de algumas semanas, ligou para Mia, pedindo por explicações. Que não demorou para dar um "chega pra lá" no velho. Mas deixou claro que estava cuidando muito bem de mim. O que é algo que não posso negar.

Se ele quisesse realmente saber de mim, ou se sequer sentisse minha falta, viria até mim. Seja para brigar ou para pedir desculpas. - O que acho ser a opção mais impossível. - Mas nem isso ele buscou fazer. Então, que seja.

- Vamos? - Mia entra no carro com um sorriso no rosto. Assenti, tentando retribuir o mesmo sorriso.

É, Marcelo Colucci.

Prepare-se!

Pois Luka Colucci está de volta.

E trazendo consigo seu maior pesadelo.

A imbatível Mia Colucci.