Capítulo 13: A Tu Lado

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Um capítulo novinho pra comemorar a volta triunfal do Arthur no BBB.

Espero que gostem!

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Luka Colucci

- Que tal Trás de Mi? Algo bem da bateria, sabe? - Andi dá a ideia.

- Eu ainda acho Solo Quedate en Silencio um clássico. - Emília comenta.

- Só se for pra me fazer ter diarréia. Aquele seu vídeo com o Sebas me deixou com traumas até hoje.

- E por que não, algo mais romântico. Tipo Este Corazón? - É a vez de Jana opinar.

- Nem ferrando, Jani! - Dixon exclama.

No momento, estávamos reunidos para decidir que música íamos apresentar no "Festival RBD".

De acordo com a Celina, era um evento anual que comemora a criação da banda.

Especificamente dia 4 de Outubro.

Tínhamos pouco mais de uma semana e meia pra ensaiarmos e decidirmos tudo.

Todas as bandas já tinham decidido suas músicas.

Inclusive, MJ e Sebas vão cantar Besame sin Miedo.

- E por que não Enseñame? - Esteban comenta.

- Porque essa em específico,  minha prima cantava mais do que falava. Então não suporto mais escutar. - Digo.

Esteban e eu estávamos praticamente deitados no sofá que havia alí. O moreno mantia um de seus braços apoiados na almofada que estava por trás de mim.

Desde a festa, estávamos assim. Próximos. Bem mais próximos do que éramos antes, mas ao mesmo tempo, ainda não era algo como... Namorados.

Não sabia dizer se os outros acreditavam apenas em nossa história de que "fizemos as pazes" - O que não é uma mentira exatamente - Ou se eles suspeitavam de algo. Mas pelo menos não questionaram.

- Qual sua escolha, então? - Jana pergunta.

- Eu gosto de Aún Hay Algo. - Comento.

- É uma boa. - Esteban concorda comigo.

- É. - Andi diz. - É parecido com nosso estilo. - Emília também assente.

- Então, todos concordam com a escolha de Luka? - Jana pergunta. Os outros assentem.

- O que vocês fariam sem mim? - Falo retoricamente, balançando a cabeça. Esteban ri.

- Bom, agora que já resolvemos a música, é só separarmos as linhas. - Emília diz.

- Se é isso, então eu vou indo. - Falo, me levantando. - Já tá ficando tarde e já passei tempo demais com vocês por hoje. - Eles apenas concordam.

Olho para Esteban antes de sair, que também me mirava.

Sigo em direção ao quarto. E como já esperava, não demorei muito para ter companhia.

- Já está com sono? - Esteban fala por trás de mim, fechando a porta do cômodo.

- Não inventa moda. Minha cama é em cima, caso tenha esquecido.

- E o que isso tem haver?

- Não sei. Vai que a gente se empolga e derruba a cama em cima do Dixon. - Dou de ombros. - Não acho que vá ser uma cena bonita de se ver. - O moreno solta uma risada.

Sigo até minha beliche, subindo na mesma.

Esteban me segue, logo se sentando alí.

- Eu falei grego ou o quê?

- Não vim pra transar com você. Não se preocupe. - Ele fala, com um estranho sorriso. - Até porque, Dixon chega logo. Na verdade, eu só vim conversar.

- Pode falar.

O moreno se deita na cama, insinuando que eu faça o mesmo.

- Posso saber em que momento eu te dei tanta liberdade?

- Quando você me deixou entrar em v... - Tampo sua boca.

- Tá bom. Tá bom. Não precisa terminar essa frase. - Ele sorri. Me deito ao seu lado. Encaravámos o teto do quarto. - Sobre o que quer conversar? - Escuto um suspiro vindo do moreno.

- Na festa... Por que... - Ele parece processar se continuaria ou não sua fala. - Por que beijou o Saak? - Foi minha vez de soltar um suspiro. O moreno passa a me encarar.

- Sinceramente? - Pergunto, o encarando também. Ele assente. Voltei a mirar o teto, pois não tinha certeza se conseguiria falar olhando em seus olhos. - Foi uma tentativa meio fajuta de esquecer você. Mesmo que seja por alguns instantes. - Ele me escuta atentamente. - Você ficou me encarando durante a festa quase que inteira. Principalmente quando o Saak tava por perto. - Seu olhar era de espanto.

- Você percebeu?

- É claro! - O encaro novamente. - Você que é o lerdo aqui. Não eu.

Ele revira os olhos.

- Eu vi que seu plano era beber até cair, enquanto me secava. Então eu fui pra varanda. - Continuei. - Saak foi se aproximando e eu só não impedi. - Dei de ombros. - Foi aí que você chegou dando um soco nele feito um maluco. - É a vez de Esteban voltar a encarar o teto.

- Eu estava bêbado.

- E com ciúmes. - Completo.

- Bem...

- O quê? Vai me dizer que vai se contradizer?

- Ok, ok. Eu estava com ciúmes. Morrendo de ciúmes pra ser exato. - Ergo a sobrancelha. - Mas o soco foi efeito do álcool. Eu juro.

- Então se você me visse agora, beijando ele, não ia ter nenhum surto?

- Não tenho certeza. - Ele me encara, como se já soubesse o que eu iria falar em seguida. - E nem pense em testar para descobrir!

- Ameaçando um Colucci? - Pergunto com deboche.

- Eu também... - Ele interrompe sua própria frase. Seu sorriso também some.

- Você também é um Colucci. - O completo, em um tom mais sério.

E de repente, o clima havia ficado mais pesado.

- Se o plano de vocês era disfarçar, sinto dizer, mas não tá dando certo. - Dixon fala, adentrando no quarto.

Não fiz questão de me levantar, até porque a cama era minha, mas Esteban também nem sequer se mexeu.

- É sério. - Ele se aproxima de nós.

- Eu tô na minha cama. Ele que é o invasor aqui. - Aponto para o moreno, que me olha com desdém.

- Ok, eu saio. - Ele diz, passando por cima de mim, como se Dixon sequer estivesse nos encarando alí, e seguindo para seu lado do quarto.

- Sério que vocês vão me ignorar? - O colombiano questiona com injúria. Não respondemos. - É, parece que eu fiquei como vela.

Rebelde {Luka e Esteban} [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora